sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

P7: Mensagem do Vasco da Gama

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O latifundiário da Régua, na esperança de se tornar fornecedor do seu néctar do Douro, à novel Tabanca do Centro, tenta convencer o Comandante Mexia a uma primeira encomenda.



O Mexia Alves protesta, com algum vigor, junto de dois Homens Grandes da Tabanca de Matosinhos por o terem impedido de cantar o fado.




Desanimado, lá foi ter com outro Homem Grande do norte, queixando-se de que levara toda a viagem, desde Monte Real até ao Porto a afinar a voz...para nada.



Comandante Camarigo, não é só ter concepções intelectuais, é também necessário dar ao litro, perdoem-me a lhaneza da expressão. Quero eu dizer que a criação da Tabanca do Centro vai dar-te trabalho, pois eu cá estarei na primeira linha a "exigir" que o meu Comandante publique no próprio dia os escritos que para aí vou começar a enviar. Peço aos "aldeões" da novel Tabanca que façam o mesmo.

O motivo desta minha mensagem prende-se com dois items, a saber:

1. Que a palavra COZIDO, ou mais especificamente a expressão "COMER COZIDO", deixe de estar conotada com a Tabanca do Centro e que a partir de agora, uma e outra, passem a ser pronunciadas com os devidos cuidados e devidamente contextualizadas. Explicarei porquê:

Há momentos foi aprovada na Assembleia que nos governa uma lei que pretendendo " pôr fim à discriminação " permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Mas, perguntarão os aldeões desta nossa Tabanca, o que é que uma coisa tem a ver com a outra? Pergunta ingénua, inocente, sem qualquer maldade, própria de mentes virgens, puras, genuínas, transparentes que caracterizam os combatentes da Guiné.
É que, camaradas e amigos, ainda o discurso do sr.engenheiro decorria, já alguns mails circulavam pelo éter da net onde a palavra, vou até abster-me de a utilizar inserida na expressão acima referida, onde a palavra, dizia eu, CUZINHO é a mais citada no conteúdo da mensagem.
Se à similitude terminológica dos vocábulos, juntarmos a malevolência e a mesquinhez das mentes poluídas que nos rodeiam, direi apena que " mais vale prevenir que remediar".

2. Proveniente de um camarada e amigo que foi meu "padrinho" na Tabanca de Matosinhos, o nosso Lobo, recebi algumas fotografias das quais quero destacar as três que agora envio e que dedico ao nosso Camarigo e Comandante Mexia Alves, na esperança fundada de que o primeiro tacho que apareça neste Blog venha direitinho ao Vasquito.
Peço apenas que as fotos sejam legendadas como a seguir indico:

2.1. O latifundiário da Régua, na esperança de se tornar fornecedor do seu néctar do Douro, à novel Tabanca do Centro, tenta convencer o Comandante Mexia a uma primeira encomenda.

2.2. O Mexia Alves protesta, com algum vigor, junto de dois Homens Grandes da Tabanca de Matosinhos por o terem impedido de cantar o fado.

2.3. Desanimado, lá foi ter com outro Homem Grande do norte, queixando-se de que levar a toda a viagem, desde Monte Real até ao Porto a afinar a voz...para nada.

Um abraço amigo para todos e ao dispor,
Vasco A.R.da Gama


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Nota do Joaquim Mexia Alves
1 - Sinto-me um gajo importante ao ser tratado por Comandante! É pá, o respeitinho é muito bonito!
2 - Tu deves julgar ó Vasco, que eu não tenho mais nada que fazer, não é?
Vou mas é dar-te acesso ao blogue e tu publicas o que quiseres. Aliás esta "concessão" é alargada a todos os que a quiserem ter, atendidas as "decências e bons costumes" e, se forem muitos os autores, o estabelecimento de uma regra para não nos "atropelarmos" uns aos outros!
3 - Tu tens toda a razão porque ouviste em toda a viagem o meu treino fadista! tanto que até disseste ao Juvenal: Paras em Aveiro, que eu vou o resto do caminho de comboio!
4 - Já percebi como é que tu sabes isso lá da Assembleia! É que o teu nome deve ser Vasco Assembleia República da Gama!!!
Abraço sempre camarigo para todos.
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