segunda-feira, 26 de junho de 2017

P926: PATRULHAMENTOS DE LUXO...

PÁGINAS AMARELECIDAS DE UM IMPÉRIO

Inícios de 1968.

O Alferes Rani, seu nome de guerra desde os bons tempos do Liceu Francês de Lisboa e das noitadas do Pub John Bull de Cascais, comandava um Pelotão de Atiradores de Infantaria de uma Companhia no norte da Guiné.

Aparentemente, nada de especial com o facto, não fora o Rani… um Senhor!
Futuro herdeiro de importante empresa da época ligada à camionagem e turismo, o Rani gostava de marcar sempre "presença".

Em visita à Tabanca junto ao quartel, apercebeu-se da existência de uma vivenda em ruínas, anteriormente habitada por família de comerciantes brancos.

Na casa de banho da mesma encontrou vetusta sanita branca em perfeito estado de conservação.

Ordenou que a mesma fosse lavada cuidadosamente e levada para a Tabanca. E que aguardassem novas instruções quanto à mesma.

Procurou de imediato, e contratou jovem e robusto Balanta (dizia-se pagar mais ao Balanta do que recebia de soldo o comandante da milícia local) como responsável por tudo o ligado à sanita.

O Balanta e a sanita deviam esperá-lo à saída da Tabanca quando o Pelotão comandado pelo Rani partia para regulares patrulhamentos na zona operacional da Companhia.

O Pelotão passava e o jovem lá se integrava entre os últimos homens da coluna carregando ao ombro a sanita pendurada numa estaca.

Ao sentir-se "necessitado”, a sanita era colocada no solo, de preferência em local sombrio, e o Rani... defecava!

Não humildemente de cócoras como todos os outros mas... senhorialmente SENTADO!

Depois de cuidadosamente limpa a sanita lá voltava ao ombro do carregador e o patrulhamento continuava.

Apesar de a sanita ser "introduzida" no pelotão a conveniente distância do quartel é óbvio que o facto depressa se espalhou entre todos os militares, provocando mais ou menos gargalhadas.

O nome da família, o poder económico e os contactos íntimos da mesma com o poder político da época, levavam a que... nem o comandante de companhia nem o comandante do batalhão... mostrassem interesse em aprofundar as senhoriais garotadas do Rani.

Com a chegada de Spínola à Guiné o comandante de batalhão foi um dos que acabou por ser afastado e, discretamente no meio de todas as "convulsões" do momento, o Rani lá foi colocado em conveniente repartição em Bissau.


Mais ou menos no mesmo período desta aventura do Rani, três outros "meninos muito ricos e históricos" das noitadas dos Estoris e Cascais acabaram por passar pelo mato da Guiné, depois de com as suas pequenas-grandes travessuras terem caído em desgraça familiar a necessitar castigo.

Sem querer "entrar por aí"... Já estamos em 2017...

Para uns "castigo", para outros... DEVER!

Um abraço do José Belo
Lappland/Suécia/2017



terça-feira, 13 de junho de 2017

P922: REVISTA "KARAS" DE JUNHO


Terminadas as obras de remodelação o Café Central voltou a ser palco da concentração do pessoal antes da refeição. Este grupo resolveu confraternizar logo à entrada do café, aproveitando o bom tempo que se fazia sentir. À direita, o grupo de Torres Novas apresentava-se algo desfalcado, apenas com 4 participantes: Carlos Pinheiro, João Rodrigues, Manuel Rodrigues e Francisco Ribeiro. Conversam aqui com o Abílio Vieira Marques, Joaquim Caneira, Raul Santos e Carlos Santos, que parece reger a orquestra...


Outros recolheram-se à sombra da esplanada, como é o caso deste grupo, com o José da Silva, Manuel Nunes Mendes, Luís Lopes Jorge e António Sousa dando as boas vindas ao regressado José Prates, há longo tempo afastado dos nossos convívios.


Um grupo inscrito pelo António Nobre, que vemos à direita, junto do Virgolino Ferreira, Elias Vieira Ferreira e Acácio Vieira.


O grupo de Aveiro vinha desta vez reduzido a trio (aliás, a sua formação original...): Carlos Prata, José Luís Malaquias e Manuel Augusto Reis. E o Silvino Correia d'Oliveira, ex-piloto na BA12 (T-6 e DO-27), cumpriu o prometido no Encontro Nacional da Tabanca Grande e juntou-se a nós, prometendo continuidade na sua presença. Aqui junto do Miguel Pessoa, seu contemporâneo em Bissalanca.


O Luís Branquinho Crespo inscreveu como acompanhante um amigo, José Fernandes Baptista. Aqui, os dois conversam com o Agostinho Gaspar, o nosso totalista dos convívios (já vai em 61!).
E as Senhoras não podiam faltar. Este grupo, aliás, já é presença assídua nos nossos encontro: Manuela Dias, Hortense Mateus, Maria Helena Frade, Emília Ferreira, Ana Baptista e Isabel Gaspar.


A convite do Joaquim Mexia Alves, o seu amigo José Martins Carvalho - combatente em Moçambique - repetiu a presença nos nossos convívios. E o Manuel Jacinto, mesmo impedido de estar presente, não deixou de inscrever pessoal - como foi o caso do António Pinto Alves, Manuel Clemente e respectivas esposas.


O casal José Manuel Baptista/Ana Baptista tem sido presença mais ou menos habitual nos nossos convívios. E o Fernando de Freitas Pinto e o Manuel Ferreira da Silva, esses não costumam faltar...


Já no salão de refeições o pessoal espalha-se um pouco ao acaso, mas alguns grupos tentam manter a coesão,,, Os quatro de Torres Novas - Carlos Pinheiro, João Rodrigues, Francisco Ribeiro e Manuel Rodrigues - partilham a mesa com o António Sousa e o José Fernandes Baptista, este trazido pelo Luís Branquinho Crespo.



O casal Gina e António Fernando Marques e o  casal Amélia e Almiro Gonçalves ficaram desta vez junto ao régulo da Tabanca. E o Joaquim Caneira e o Abílio Vieira Marques regressaram ao nosso convívio - lá vão aparecendo de vez em quando...



À esquerda o Virgolino Ferreira (estreia) e o Acácio Vieira, inscritos pelo António Nobre. À direita, dois pilotos de tempos diferentes na Guiné... mas com os mesmos aviões (T-6 e DO-27) - o Silvino Correia d'Oliveira (mais recente) e o Armando Cró Braz (mais antigo).



À esquerda, dois casais que são presença regular nos convívios da Tabanca do Centro: Luís Dias e Manuela, e António Frade e Helena. 
À direita, pessoal inscrito pelo Manuel Lopes: Manuel Mendes (habitual), António Marques (novo) e José da Silva. Este último, com presença irregular devido a problemas de saúde, conseguiu desta vez fazer-nos companhia.



A D.Preciosa caprichava na distribuição do petisco às mesas. À direita podemos ver em pormenor o corpo do delito...



Este trio da Linha - António Maria Silve e Irene e Luís R. Moreira - abancou desta vez afastado do casal Marques. E a Isabel e O Miguel são companhia habitual do Agostinho Gaspar nos nossos convívios.



Uma mesa com pessoal de várias proveniências: José Manuel Coutinho Quintas, Vitor Junqueira, José Pimentel Carvalho, José Jesus Ricardo, Rui Marques Gouveia, Baltazar Rosado Lourenço e Emília e Diamantino Ferreira.



O trio de Aveiro - Manuel Reis, Carlos Prata e José Luís Malaquias - manteve-se junto. Vemo-los aqui rodeados pelo Padre Bernardo Morganiça (um convidado do Vitor Caseiro), o Carlos Manata e o Manuel Ferreira da Silva.



Como habitualmente o Carlos Alberto Santos foi inscrito pelo Constantino Antunes. Aqui vemos os dois no canto de uma mesa. E também emboscado num cantinho estava o Vitor Caseiro, nosso emérito tesoureiro, aqui ladeado pelo casal Pinto Alves, António e Graziela.



O José Prates comemorava mais um aniversário, o que levou a que se cantasse os "Parabéns a Você" e se proporcionasse alguns miminhos extra ao aniversariante.



O Joaquim Mexia Alves informou no final do almoço que havia a possibilidade de o pessoal interessado adquirir o livro "Guiné, um rio de memórias" recentemente publicado pelo Luís Branquinho Crespo, um nosso camarigo presente neste encontro, divulgação que suscitou natural interesse por parte do pessoal presente.




domingo, 11 de junho de 2017

P921: PRESENTE EM BELÉM

PESSOAL DA TABANCA DO CENTRO NA CERIMÓNIA DO
10 DE JUNHO EM BELÉM

Sem pretensões a reportagem aqui ficam algumas imagens do pessoal habitualmente presente nos convívios da Tabanca do Centro que se deslocou a Belém por ocasião das cerimónias do 10 de Junho, realizadas junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, evento que pareceu contar com um número mais reduzido de presenças face a anos anteriores.
As fotos são do Manuel "Kambuta" Lopes, a quem agradecemos a colaboração.

O Agostinho Gaspar e o Manuel "Kambuta" Lopes lá arrancaran de Leiria com as famílias e acabaram por
encontrar-se em Belém com o casal Pessoa. Numa foto que tem como fundo o Monumento aos
Combatentes do Ultramar, vemos o Agostinho, Giselda, Miguel Pessoa e o Kambuta.
Uma ida de Setúbal com os seus camaradas pára-quedistas, a outra acompanhando o marido "Kambuta"a partir de Leiria,
a Maria Arminda Santos e o Hortense Mateus seguiram juntas a cerimónia em Belém.
Numa foto de grupo mais alargada podemos ver vários participantes habituais nos encontros da Tabanca do Centro:
Maria Arminda Santos, Silvério Lobo, Juvenal Amado, Agostinho Gaspar, Miguel Pessoa, António Fernando Marques,
Giselda Pessoa, Gina Marques, Cláudio Moreira e Manuel "Kambuta" Lopes.
O Manuel "Kambuta" Lopes e o Cláudio Moreira junto ao memorial que rodeia o Monumento aos Combatentes do Ultramar,
onde estão inscritos os nomes de todos os que perderam a vida ao serviço da Nação.


sexta-feira, 9 de junho de 2017

P920: É EM 10 DE JUNHO, EM COIMBRA

APRESENTAÇÃO DE LIVRO SOBRE A
GUINÉ 1967/69

Embora em cima do acontecimento, não quisemos deixar de vos transmitir a informação que nos foi prestada pelo nosso camarigo Mário Ley Garcia, referente à apresentação de um livro de Gustavo Pimenta, que terá lugar no âmbito da Feira Cultural de Coimbra, no Museu da Água, no próximo dia 10 de Junho de 2017, sábado, pelas 19 horas, para a qual foi feito o convite que se junta.

A obra, que versa a guerra colonial (Guiné, 1967/69), será apresentada pelo autor, a que se seguirá um debate com os presentes. Poderá ser do interesse do pessoal da zona assistir a essa apresentação, pelo que aqui fica a informação.



P919: O ÚLTIMO CONVÍVIO ANTES DAS FÉRIAS...


domingo, 4 de junho de 2017

P917- 10 DE JUNHO EM BELÉM - ÚLTIMO LEMBRETE

Relembramos a cerimónia das comemorações do 10 de Junho em Belém, junto ao Monumento dos Combatentes, de que vos apresentamos novamente o respectivo programa e convite.