domingo, 28 de abril de 2019

P1132: O (AS)SALTO DA MEMÓRIA

 AS CUNHAS PARA NÃO IR 
À GUERRA

Num colóquio levado a efeito em 27 de Outubro de 2016 sob o título "O (As)salto da Memória" discutiu-se que durante os 13 anos da guerra do Ultramar (1961-1974) terá havido mais de 200 mil refratários, mais de 8 mil desertores... e faltosos, segundo estudo conduzido pelos historiadores Miguel Cardina e Susana Martins.


Mas não é sobre esse tema que me proponho “falar”, mas doutro que refiro no título - as “cunhas” para não ir à Guerra do Ultramar.
Não foram desertores mas foram ”habilidosos”. Quantos?!  Nunca se saberá.

Depois da minha reforma em 2003 passei muito do meu tempo livre em jornais da região de Alcobaça, com quem colaborei e colaboro.

Os assinantes desses semanários (ou quinzenários) visitam normalmente as redações para pagarem as suas assinaturas. São usualmente pessoas de “uma certa idade” – maiores de sessenta – pois a gente nova não assina jornais regionais.
Quando vejo entrar gente com “cabelos brancos” meto normalmente conversa para saber se foram mobilizados para a guerra do Ultramar.

Para minha surpresa a maioria desses “maiores de 60” não foi. Refiro-lhes então que eu “não tive essa sorte” e fui para a Guiné em comissão de serviço durante o período de 1964-66. Normalmente este início de conversa dá para saber porque é que os meus interlocutores não foram ao Ultramar. E a maioria das respostas “aponta” como razão “uma boa cunha” para ter ficado livre da vida militar ou, tendo ido à tropa, não ter que ir para a guerra.

A “cunha” na região de Alcobaça passava “pela porta” de um Ten.Coronel já reformado, que tinha “deixado” muitos conhecimentos “na tropa” ativa. Os “beneficiados” não deixavam de agradecer-lhe com uma prenda dentro das suas possibilidades e… a sua vida civil continuava.

Quando chegou a minha vez fui um “azarado”. Vale a pena contar alguns pormenores…

Fui o nº. 21 de 31 mancebos da freguesia de Alcobaça que fizeram parte do recenseamento de 1960. Em 8 de Agosto do mesmo ano fui apurado para todo o serviço militar. Pedi «espera» um ano na expectativa de terminar o 3º. Ciclo dos Liceus e ingressar no Curso de Oficiais Milicianos. Era então funcionário do Ministério da Justiça e apesar do esforço que fiz na altura – trabalhador estudante - não consegui concluir o 7º. Ano dos Liceus.


Fui incorporado em 1 de Agosto de 1962 na E.P.C. - Escola Prática de Cavalaria, de Santarém. Era ao tempo uma das Escolas mais duras e exigentes do Exército, e tinha um Comandante que fazia tremer toda a população do Quartel. Chamava-se Homero de Oliveira Matos. Era Coronel de Cavalaria e tinha sido anteriormente Director da PIDE. Dizia-se, ao tempo, que gostava mais dos cavalos do que dos recrutas... 

Fiquei com a minha ideia sobre a assunto mas como não é possível auscultar uma das partes seria eventualmente tendencioso emitir a minha opinião... Mas posso afirmar que perdi 12 quilos em 2 meses de que “escapei” da E.P.C. de Santarém.

E aqui e agora é tempo de confessar que fui de “Cavalaria” para os “Serviços de Saúde” devido a uma “cunha”. Falei com um “conhecido” da IGA (Intendência Geral de Abastecimentos) dos meus tempos de funcionário dos Tribunais que tinha um amigo na “tropa” que me safou – julgava eu – de uma rápida mobilização para o Ultramar.


Em 3 de Outubro de 1962 apresentei-me no 1º.Grupo de Companhias de Saúde, em Lisboa, frente à Basílica da Estrela. Já era de noite quando teve lugar a 1ª. formatura para jantar. Nas instalações do Hospital Militar à Estrela um 2º. Sargento mandou-nos alinhar... mais ou menos pela direita! Ainda hoje me lembro do choque... Para quem vinha da Escola Prática de Cavalaria, onde as formaturas eram feitas a régua e esquadro... alinhar mais ou menos pela direita... era do... caraças!!!

O tempo não parou e... passei quase dois anos no Hospital Militar, onde estive numa dupla qualidade: como doente - contraí uma hepatite, que me valeu 70 dias de internamento em Medicina 3 – e, mais tarde, como enfermeiro. Esta minha passagem como doente pelo HMP, que me fez perder o 2º ciclo da recruta e me obrigou a estar quase 6 meses em casa a restabelecer-me (à custa dos meus Pais) da hepatite militarmente contraída fez-me pensar que mesmo sem cunha voltaria para a vida civil!

Mas não foi isso que aconteceu. Fui considerado apto e regressei à vida militar. De volta ao H.M.P. não esqueci para o que ia e levei a sério o Curso de Sargentos Enfermeiros. Não se brinca com a saúde dos outros.


Fui o 1º. classificado do meu Curso – mais o José Manuel de Barros Borges – o que, mais tarde, me valeu o «prémio« de ser mobilizado já com 2 anos de tropa, avançando para substituir um camarada do curso seguinte, de nome Vítor Serra, que vim a saber tempos depois ser ciclista do Benfica.

Benfica... ciclismo... corridas... Benfica... foi uma «mistura» muita forte para uma rapaz de Alcobaça... desconhecido!

Tinha sido na recruta um grande atleta – era conhecido como o «sprinter» - mas nunca me inscrevera em nenhum clube! Azar o meu! Hoje, mais a frio, até entendo que um ciclista profissional não iria fazer nada para as «estradas» de terra batida da Guiné...

No que me diz respeito... quando me preparava para fazer a mala para vir para Alcobaça fui parar a Évora e... pouco tempo depois à Guiné.


Estava escrito e... se não tem acontecido... não teria motivo para escrever este texto!
O Vítor Serra é que ficou a perder!... Não ficou a conhecer a Guiné nem, muitos anos mais tarde, a “mais valia” que me calhou de ter até ao fim da vida os meus camarigos das Tabancas Grande e do Centro.

O (as)salto da memória não é comigo !
JERO

sexta-feira, 26 de abril de 2019

P1131: ESTAREMOS A ABRANDAR?...

UMA TENDÊNCIA… OU UMA COINCIDÊNCIA?

O número de presenças nos nossos convívios tem variado muito ao longo do tempo, estando pendente da disponibilidade, disposição e saúde do pessoal e das condições meteorológicas do momento. Um novo factor poderá ter surgido ainda no convívio acabado de realizar - a proximidade de um feriado e a possibilidade de uma ponte a sugerir um fim de semana bem alargado.

As estatísticas não permitem estabelecer grandes regras. Mas, da análise das presenças ao longo dos últimos quatro anos (é já uma boa amostragem) vemos que houve um pico de assiduidade no 2º semestre de 2016 e 1º semestre de 2017, e que os convívios em que realizámos os nossos almoços antecipados de Natal foram por norma os mais concorridos.

Em compensação, houve um decréscimo de presenças nos convívios mais recentes. Por coincidência, o convívio agora realizado foi o que teve menor número de participantes nestes últimos quatro anos, com 35 presenças...

Pilhas mais fracas no pessoal, tempo menos acolhedor e por isso menos convidativo para grandes deslocações, outros compromissos importantes (o apoio dos avós aos mais pequenos parece ser cada vez mais solicitado...)?

Bom, esperamos que seja apenas uma "crise" momentânea e que estes nossos convívios possam continuar a proporcionar aos camaradas da Guiné (e a outros que se lhes juntam) bons momentos de confraternização.

Miguel Pessoa

segunda-feira, 22 de abril de 2019

P1129: APROVADO EM CONSELHO DE MINISTROS


ESTATUTO DE ANTIGO COMBATENTE

O Governo aprovou nesta quinta-feira o Estatuto de Antigo Combatente que concretiza o reconhecimento do Estado a quem combateu “ao serviço de Portugal”, sendo também criado um cartão especial para aqueles militares.

“A aprovação desta proposta de lei vem concretizar o reconhecimento do Estado português aos militares que combateram ao serviço de Portugal, fornecendo o enquadramento jurídico que lhes é aplicável e reunindo numa só peça legislativa o conjunto de direitos consagrados pela lei aos ex-militares ao longo do tempo”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O diploma, é referido na nota, cria novos instrumentos, como o Plano de apoio aos Antigos Combatentes em situação de sem-abrigo, “destinado a apoiar o envelhecimento digno e acompanhado daqueles que serviram o país em teatros de guerra”.

Além disso, são também incorporados instrumentos de apoio económico e social desenvolvidos pelo Ministério da Defesa Nacional com “resultados comprovados”, nomeadamente a Rede Nacional de Apoio, o Plano de Acção para Apoio aos Deficientes Militares e o Centro de Recursos de Stress em Contexto Militar.

É ainda criada uma Unidade Técnica Interministerial para os Antigos Combatentes para “coordenar a implementação do Estatuto, assim como o Cartão do Antigo Combatente, um documento pessoal e vitalício que, além do carácter simbólico, é também um instrumento de simplificação do acesso a direitos sociais e económicos consagrados na legislação portuguesa”.

No novo Estatuto de Antigo Combatente fica ainda definido que se passará a assinalar o “Dia Nacional do Combatente” em 11 de Novembro, data do armistício que pôs fim à I Guerra Mundial.

Reproduzido com a devida vénia do
jornal “Público” de 11 de Abril de 2019

terça-feira, 16 de abril de 2019

P1126: MAIS UM INCENTIVO

Para quem queira fazer o "2 em 1", no dia do nosso convívio em 24 de Abril tem a possibilidade de assistir em Leiria à inauguração da exposição  "A Aviação Militar Portuguesa na Grande Guerra 1914-1918", a partir das 18H00.


quinta-feira, 11 de abril de 2019

P1123: É NO PRÓXIMO DIA 20 DE ABRIL


APRESENTAÇÃO DO NOVO LIVRO DE
JERO / MANUEL MAIA EM ALCOBAÇA

Está marcada para o próximo dia 20 de Abril, sábado, às 15h00, a apresentação de um novo livro do JERO, feita em conjunto com o Manuel Maia, A sessão realiza-se no auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça, junto do “Jardim do Amor” da cidade.


É um livro de “Imagens e Quadras Soltas”, que começou a ser escrito no Facebook nos anos de 2013, 2014 e 2015.

A história do seu nascimento tem algo de original pois resultou essencialmente do talento único de Manuel Maia de colocar em quadras, num repente, o que o JERO postava em fotografia no Facebook numa página baptizada de “PRAÇA DA AMIZADE”.

O livro de “Imagens e Quadra Soltas” tem 92 fotografias publicadas com a seguinte estrutura:

 1 - A amizade (que) vem da guerra.  1.1-Depois da guerra… o stress da paz
 2 - Alcobaça e suas pedras com história
 3 -  Eles passam a vida a voar
 4 - Nazaré, a terra de Mário Botas-    4.1 - Mário Botas, o pintor de impulsos
 5 - Mar calmo em Baía Azul (S.Martinho do Porto)
 6 - Árvores, folhas e flores - mundo de beleza eterna
 7 - O Sol e a Lua – a Lua e o Sol
 8 - Portas e Portões
 9 - Faz Tempo
10 - É-me familiar.
11 - Jardim Escola João de Deus comemorou 100 anos em família
12 - Soltas em Quadras.

O Prefácio é do historiador Rui Rasquilho e o Posfácio de Joaquim Mexia Alves, o nosso Bem-Amado chefe da Tabanca do Centro. Ambos estarão presentes e farão a apresentação do livro no palco do auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça.

O JERO já fez uma pré-apresentação do seu livro aos camaradas da Guiné no 75º.Convívio da Tabanca do Centro em Monte Real, em 27 de Março passado, conforme oportuna referência da Revista KARAS de 1 de Abril corrente. 

O JERO aproveitou a oportunidade para explicar como apareceu o livro "Imagens e Quadras Soltas", feito "a meias" com o Manuel Maia, com fotografias e textos retirados do Facebook na sequência de uma "troca de galhardetes" mantida entre os dois ao longo de um razoável período de tempo.


É um trabalho de muito cuidado que exigiu uma boa qualidade da impressão, ou não se baseasse na apresentação de fotografias – sendo por isso mesmo uma obra que, não tendo ficado barata, justifica a sua aquisição.

Mau grado os esforços do JERO para encontrar o Manuel Maia, que terá deixado Portugal em 2016, não há a certeza que o apreciado poeta, autor da “História de Portugal em Sextilhas” e da “GUINÉ Terra que aprendemos a amar” venha a estar presente em Alcobaça.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

P1120: UMAS GARRAFAS BEM VESTIDAS...

OS "AVENTAIS" DO PAULO MORENO

Na última revista "Karas" falávamos mais uma vez da garrafa de espumante que o Paulo Moreno prepara para oferecer ao Miguel Pessoa na data do aniversário do seu estampanço nas matas do Guileje. Pensámos ser interessante  ver em mais pormenor os "aventais" - sempre diferentes - que o Paulo costuma preparar para vestir a garrafa de espumante, não vá ela constipar-se...


Descobrimos que são poucas as fotos de pormenor que temos dos ditos aventais, o que nos leva a pensar reparar essa falha proximamente. Mas, para já, ficam as imagens que temos de alguns dos aventais oferecidos pelo Paulo, um trabalho por ele feito com carinho e consideração, que naturalmente agradecemos.

Miguel Pessoa

segunda-feira, 1 de abril de 2019

P1119: REVISTA "KARAS" DE ABRIL

Com o sol a fazer-se sentir com bastante intensidade parte do pessoal preferiu refugiar-se na zona coberta da esplanada do Café Central. 
Outros resolveram arriscar a permanência na zona descoberta. Eis a cobertura de um desses grupos na perspectiva do Miguel Pessoa, apanhando o Manuel Frazão Vieira, Alexandre Fanha, Carlos Pinheiro, Manuel Ramos, Lúcio Vieira e António Sousa.
Já na perspectiva do Paulo Moreno o mesmo grupo é registado de forma diferente - mostra o Miguel Pessoa, corta o Manuel Frazão Vieira e o Alexandre Fanha e acrescenta o António Frade e o Luís Dias... O que confirma que uma determinada cena pode ter sempre diversas interpretações...
Falávamos de extras no início da revista. e este foi um deles. Embora não estejamos vocacionados para apresentação de obras no decorrer dos nossos convívios, não enjeitamos a possibilidade de algum camarada aproveitar os períodos antes e depois do almoço para falar de um trabalho seu. 
Foi o caso do nosso camarigo JERO, que aproveitou esta oportunidade para divulgar um livro acabado de publicar - "Imagens e Quadras Soltas" - feito "a meias" com o Manuel Maia, com fotografias e textos retirados do Facebook na sequência de uma "troca de galhardetes" mantida entre os dois ao longo de um razoável período de tempo.
É um trabalho muito cuidado a exigir uma boa qualidade da impressão, ou não se baseasse na apresentação de fotografias - por isso mesmo uma obra que, não tendo ficado barata, justifica a sua aquisição. Podem ver aqui pormenores já divulgados anteriormente neste blogue.
Vemos nas fotos acima dois camaradas a apreciar a obra - o Artur Soares e a Giselda Pessoa.
O Manuel Jacinto também fez questão de posar para a foto junto do autor, exibindo o livro em questão.
E a família Gaspar lá esteve presente, como já é hábito. O Agostinho confidenciou-nos que ficou nele o bichinho da viagem que fez há alguns tempos à Guiné e já tem preparada nova viagem para breve, desta vez de modo mais confortável, por avião...
E a programação da ida tem necessariamente que evitar colidir com a sua presença nos nossos convívios - não é em vão que ele é o único totalista dos nossos encontros, troféu que quer continuar a manter... 
O Jorge Lima Basto e o Júlio Pereira surgiram há uns tempos nos nossos convívios pela mão do Paulo Moreno. Este trouxe agora um novo elemento, o jovem Filipe Cruz, um apaixonado pela aviação que confessou ter apreciado muito a sua participação neste convívio, o que lhe deixou vontade de repetir...
O Benjamim Mira Dinis foi inscrito como habitualmente pelo Manuel Frazão Vieira e confraterniza aqui com dois camaradas do grupo de Torres Novas, o Manuel Ramos e o Lúcio Vieira.
O Jorge Paulo Marto Silva trouxe desta vez consigo vários elementos ligados ao núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes. Vemos na foto da esquerda um estreante, Rui Pinheiro, junto da Lurdes Machado e do António Tenreiro, ambos repetentes.
Na falta do seu Capitão Vasco da Gama, ausente por doença, o Manuel Frazão Vieira mete conversa com dois torrejanos, o Alexandre Fanha e o Manuel Ramos, inscritos pelo Carlos Pinheiro.
O António Frade parece vir reabastecer a mesa onde já se encontravam o Almiro Gonçalves, Manuel Nunes Mendes e Carlos Manata.
Na outra foto vemos o Manuel Jacinto com pessoal por ele inscrito - o António Angelino e o António Cardoso. De pé, o António Alves, aquisição recente que não tem faltado e que recebeu agora a T-Shirt da Tabanca do Centro que tinha encomendado.
E estava na hora de passarmos para o local do almoço. E logo ali o pessoal se vai dispondo nas mesas procurando os companheiros já habituais. Em primeiro plano o António Alves, o casal Frade - António e Helena - o António Sousa e o Manuel Mendes.
Na faixa da esquerda os torrejanos Lúcio Vieira, Alexandre Fanha, Manuel Ramos e Carlos Pinheiro. Do outro lado o Manuel Frazão Vieira, o Benjamim Mira Dinis e o José Salgueiro.
O fotógrafo Kambuta estava ausente ao serviço da revista, deixando a Hortense sozinha. Vá lá que esta tem a companhia dos amigos António Sousa e Manuel Mendes...
O Manuel Jacinto trouxe consigo o António Cardoso e o António Angelino; o Carlos Santos rebocava o Joaquim Sousa e o Carlos Oliveira trazia consigo o Joaquim Rolo. Já o José Luís Rodrigues, Carlos Manata e Vitor Caseiro tratavam só de si...
Costuma haver alguma dificuldade em arranjar-se uma foto razoável do Vitor Caseiro, porque o rapaz refugia-se sempre num cantinho afastado... Aqui na companhia do Carlos Manata.
O casal Frade é presença fixa nos nossos convívios, Problemas de saúde impediram o António Sousa de estar presente no último encontro, Desta vez não surgiram entraves e pudemos contar com a sua presença.
O habitual casal Gaspar. Pela cara da Isabel, já deve estar a pensar nas aventuras do Agostinho na sua próxima viagem à Guiné...
O Paulo Moreno também gosta de se refugiar lá para o cantinho... Aqui junto do Luís Dias e Manuela.
Vemos nestas fotos o grupo ligado ao núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes. Na primeira, a Lurdes Machado em frente da famíla Gaspar. Na segunda foto os restantes - Rui Pinheiro, Jorge Marto Silva e António Tenreiro.
Este era o primeiro dos extras deste convívio. E o JERO falou aos seus camaradas do livro que agora publicou, "Imagens e Quadras Soltas", feito em parceria com o Manuel Maia - uma obra que une material publicado pelos dois no  Facebook - as fotos do JERO comentadas em verso pelo Manuel Maia.
Ficámos a saber que esta obra vai ser objecto de uma apresentação formal em Alcobaça no próximo dia 20 de Abril. Daremos mais pormenores quando tivermos informação actualizada.
O segundo extra já não é novidade pois, por iniciativa do Paulo Moreno, repete-se anualmente no decorrer do convívio do mês de Março, lembrando a garrafa de espumante recebida pelo Miguel Pessoa no Guileje no dia da sua recuperação depois do abate do seu avião durante um apoio de fogo àquele aquartelamento.
Na ausência do Manuel Reis os outros dois homens do Guileje presentes - o José Luís Rodrigues e o Carlos Santos - encarregaram-se de fazer a entrega ao Miguel Pessoa de uma garrafa de espumante, lembrando o acontecimento.
E se, a exemplo da garrafa original, algumas das garrafas oferecidas já foram entretanto consumidas, estão religiosamente guardados os aventais que "vestem" a garrafa oferecida, todos diferentes mas todas lembrando o mesmo acontecimento. Um agradecimento muito especial ao Paulo Moreno pelo carinho que ao longo destes anos tem dedicado aos camaradas da Guiné, nesta e noutras iniciativas.
Parece a fila nas Finanças para entrega do IRS mas é apenas o último acto do nosso encontro - o pagamento da refeição. Desta vez 46 pagantes presentes e mais algum dinheiro extra para um futuro apoio a algum camarada carenciado. E o pessoal aguenta estoicamente para cumprir o seu dever. O nosso agradecimento ao trabalho dos tesoureiros de serviço - o Calos Santos e Carlos Oliveira - supervisados pelo habitual Vitor Caseiro.