terça-feira, 31 de maio de 2016

P797: REVISTA "KARAS" DE MAIO

A esplanada do Café Central é agora um espaço mais amplo e permitiu mais largueza na recepção aos participantes. O Régulo da Tabanca já lá estava aguardando o pessoal, enquanto vemos chegar o grupo de Torres Novas, com o regressado Carlos Pinheiro à cabeça.
Não, não é a Feira da Ladra nem uma loja de antiguidades. Detentora de um candeeiro que lhe foi oferecido na Guiné e sabendo que o Agostinho Gaspar tem um semelhante, a Giselda aproveitou os préstimos do Agostinho para uma reparação do candeeiro. Contamos apresentar uma foto do dito cujo depois de reparado e alindado...
Um aspecto da dispersão do pessoal na esplanada, onde podemos distinguir o Carlos Santos e o seu acompanhante Emídio Santos, à esquerda; à direita, o Manuel "Kambuta" Lopes conversa com o Agostinho Gaspar e Manuel da Ponte (de costas). A meio, o José Luís Rodrigues, o Joaquim Henriques e o Almiro Gonçalves parecem aguardar a apresentação dos recém-chegados...
Razoavelmente recuperada da sua lesão no ombro, a Maria Arminda regressou ao nosso convívio, o que sucedeu igualmente com o grupo de Torres Novas, que vemos lá ao fundo - Manuel Ramos, Carlos Morte, Lúcio Vieira, Carlos Pinheiro e Francisco Ribeiro.
E o Miguel Pessoa dá as boas vindas ao Manuel Maia, o qual trazia na bagagem a reedição do seu livro "História de Portugal em Sextilhas".
O Constantino Antunes trouxe consigo o Carlos Alberto Santos. À direita, um grupo já habitual nestas andanças - Carlos Oliveira, Agostinho Gaspar, Manuel da Ponte e Manuel "Kambuta" Lopes.
Aproximava-se a hora do almoço, por isso preparou-se a foto da praxe, com os fotógrafos a tentarem enquadrar o grupo. Falta sempre gente na foto, mas a isso já estamos habituados...
Dado o sinal de partida, é a debandada para o local do almoço. Ainda por cima era a descer... e alguns tinham tomado o pequeno almoço cedo...
Chegados à Pensão Montanha, rapidamente o pessoal se dispersa pelas mesas. Nesta mesa corrida, podemos ver em primeiro plano o Manuel da Ponte e o filho David, que substituiu a mãe Emília à última hora. Trocas a que, aliás, o Manuel já nos habituou...
O casal Lobo optou por um cantinho sossegado, para não "stressar" o netinho. São acompanhados na mesa pelo nosso vate Manuel Maia.
Noutra mesa, o Noel Natário fazia companhia ao António Frade e esposa Helena.
Uma perspectiva da sala, com o JERO a ir meter conversa com o Silvério Lobo e o Manuel Maia.
Na foto da esquerda vemos em primeiro plano o Carlos Manata, Carlos Oliveira e Rui Marques Gouveia, que desta vez veio sozinho. Mais ao fundo podemos ainda identificar o Almiro Gonçalves, Joaquim Mexia Alves e José Luís Rodrigues.
A Maria Arminda optou por ficar junto da Giselda. As duas são acompanhadas pelo "benjamim" Paulo Moreno.
O Fernando Fino era estreia nos nossos convívios, inscrito pelo Kambuta. Aqui, acompanhado pela esposa e pelo Luís Louro Pinheiro, que o Kambuta também inscreveu, mas com nome fictício, para baralhar...
E o Miguel Pessoa vai pondo a conversa em dia com o JERO. Já não se viam há um mês...
Aqui está o corpo do delito, o tradicional Cozido à Portuguesa da Pensão Montanha. Mas a verdade é que o Amado Chefe já anda um pouco cansado do petisco... Vai daí resolveu pedir à D. Preciosa um restinho das tripas do dia anterior. E, claro, o Miguel Pessoa não podia deixar passar a ocasião sem um registo para a reportagem...
Cá está um grande plano da "dieta" do Joaquim Mexia Alves. E, já agora, acompanhado por um arrozinho, para escorregar melhor...
O José da Silva e o Manuel Mendes já começam a fazer parte da mobília... E já dissemos que o Agostinho Gaspar continua a ser totalista? Já leva 53 presenças em 53 convocatórias!
O Manuel Maia leu para a assistência algumas sextilhas incluídas na obra que agora reeditou - "História de Portugal em Sextilhas" - e no final os interessados tiveram oportunidade de adquirir a obra e obter uma dedicatória personalizada do autor.
O Carlos Pinheiro mostrou-se razoavelmente recuperado das intervenções a que foi sujeito ultimamente e que o arredaram do nosso convívio. Muito amavelmente disponibilizou ao pessoal uma garrafa de whisky de tamanho XXL que agradou a quem dela se serviu. E ainda sobrou para o próximo convívio...
Com o Vitor Caseiro de "férias da função" (só por uns tempos...) e o José Jesus Rodrigues novamente ausente, coube ao Joaquim Mexia Alves e Carlos Santos a tarefa de recolherem o carcanhol dos participantes. Vemos aqui o António Sousa e a Mª Arminda Santos a avançarem ao castigo...
Tempo ainda para o Manuel Maia rever nostalgicamente os locais por onde passou há mais de 40 anos. E, para acabar em beleza, um momento ternurento do avô babado para o neto Lobinho...
Nota: As fotos inseridas no presente número da Revista "Karas" são da autoria de dois colaboradores permanentes - o Paulo Moreno e o Miguel Pessoa. Aqui fica o registo.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

P795: HISTÓRIAS CURTAS DAS TERMAS DE MONTE REAL - 1

Iniciamos hoje a publicação de um conjunto de pequenas histórias curtas escritas já há alguns anos pelo nosso camarigo Joaquim Mexia Alves, em que ele relembra pequenos episódios do dia-a-dia do Monte Real Palace Hotel e das Termas a ele associadas, experiências que naturalmente lhe ficaram bem presentes nas suas memórias de infância e juventude.

O MENINO RODRIGUINHO

Há alguns anos, na década de 60, havia uma família (entre muitas) que todos os anos frequentava as Termas e se alojava no Hotel.

Era constituída pela mãe, uma filha mais velha, talvez da minha idade, e pelo Rodriguinho (nome fictício, história verdadeira), que andaria pelos seus 10 ou 12 anos.

As histórias do Rodriguinho são imensas, mas hoje começo por recordar a que todos os anos tinha lugar no exacto dia e momento da chegada da família ao Hotel.

Era sempre no mês de Agosto, por volta da hora do almoço, altura em que o terraço de entrada do Hotel estava cheio de hóspedes à espera da entrada para o restaurante.

A família chegava, saía do seu carro, e o Rodriguinho no meio do terraço com um ar sorridente e desafiante, dizia em alta voz para todos ouvirem:
- “Acabou o sossego! Cheguei eu!”

Mas, entrando nas histórias do Rodriguinho:

Todos os anos vinha para o Hotel, onde passava pelo menos três meses (se bem me lembro), um distinto Senhor Doutor, oriundo dos Açores mas vivendo no Continente, pessoa de trato fácil, muito educado, afável e bonacheirão (no sentido positivo do termo), de quem toda a gente gostava e apreciava a companhia.

Para além de outras, tinha a particularidade de ter sempre no bolso do lado direito dos seus casacos, rebuçados, o que toda a gente sabia, especialmente as crianças que estavam no Hotel com as suas famílias.

Era hábito, pela hora do almoço ou ao fim da tarde, sentar-se nuns cadeirões que havia em frente da recepção, de perna traçada, observando e cumprimentado o corrupio de gente que naqueles meses de Verão ia passando no hall do Hotel.

Ora numa dessas tardes em que calmamente estava sentado de perna traçada, o Rodriguinho andava a correr pelo hall do Hotel incomodando obviamente as pessoas e fazendo pior, ou seja, sempre que passava pelo Senhor Doutor, dava-lhe um pontapé no pé da perna traçada.

Aquilo já estava a incomodar muita gente, mas o distinto Senhor fazia gestos no sentido de não se incomodarem com isso.

A certa altura em que o Rodriguinho mais uma vez ia a passar, o Senhor Doutor, colocando “ostensivamente” a mão no bolso direito do casaco, chamou-o.

E aí vem o Rodriguinho todo contente à espera do rebuçado.

Só que quando chegou ao pé do Senhor Doutor, estendendo a mão para o rebuçado, levou foi uma estalada na cara, e ouviu-o dizer:
- “E agora vai lá fazer queixa à tua mãe!”


Joaquim Mexia Alves

segunda-feira, 16 de maio de 2016

P791: PORQUE ESCOLHO A ARMA

A RAZÃO DE SER DAS FORÇAS ARMADAS


O vídeo que se segue já circulou há tempos na NET (é de 2012). Dada a actualidade do tema, decidimos reproduzi-lo, mantendo também o texto que o acompanhava.

Seleccionem as legendas em baixo à direita. Tempo de visualização: 17:03 minutos.


Recomendamos vivamente que assistam a esta intervenção do CEMGFA da Holanda.  O texto abaixo, de que desconheço a autoria, entendemos manter no mail, pelo seu conteúdo .


"Pf vejam até ao fim!


Ora aqui está um chefe militar que sabe defender os seus homens e explicou àqueles que o não entendem para que servem as Forças Armadas de países que, como o nosso, não estão em conflito com outros Estados.


Muitos dos "boys" deste e de outros governos deveriam ver esta apresentação com atenção, antes de lançarem as alarvidades de que as nossas Forças Armadas não são necessárias porque não estamos em guerra e que deveriam ser utilizadas para apagar incêndios."

quarta-feira, 4 de maio de 2016

P787: LANÇAMENTO ABORTADO...

Camarigos

Tínhamos publicado hoje um poste em que o nosso camarigo Lúcio Vieira nos chamava a atenção para o lançamento da sua nova obra "Contos das Terras d'Água", em sessão que se iria realizar no próximo dia 15 de Maio em Torres Novas. 

Já depois da publicação do poste recebemos do próprio Lúcio Vieira a informação de que, por motivos que o ultrapassavam, essa apresentação tinha sido adiada para 25 de Junho.

Resolvemos por isso retirar a informação hoje publicada por induzir as pessoas em erro e ainda por, mesmo com a data corrigida, ser prematura a divulgação do evento com tanta antecedência.

Assim, a chamada de atenção para esta apresentação será publicada em devido tempo, com a informação actualizada.

E não pedimos desculpa do facto, porque também fomos vítimas...


Os editores

domingo, 1 de maio de 2016

P786: REVISTA "KARAS" DE ABRIL


À chegada ao Café Central, o pessoal confrontou-se com obras na esplanada exterior. Uns optaram por ficar no passeio em frente...


...outros dispersaram-se pela sala de entrada, junto ao balcão, ou na esplanada interior.


Chega o JERO, que começa por dar um beijinho de parabéns à aniversariante Giselda Pessoa. Como de costume vem munido de uma série de exemplares do periódico "Cister" de Alcobaça, em que colabora regularmente, e que costuma distribuir generosamente entre os presentes.


Os cumprimentos da praxe ao nosso camarigo Raúl Castro, actual Presidente da Câmara de Leira, com entrega dum exemplar do "Cister". Sempre dá para este saber o que se passa na vizinhança...
E era tempo de dar as boas vindas e apaparicar o Lobinho, neto da Linda e do Silvério Lobo, pondo em prática toda a sua experiência de "avô de serviço" exercida nestes últimos anos...


O Miguel Diniz conversa com o Almiro Gonçalves e o Manuel "Kambuta" Lopes, que mais parecem artistas de cinema. De facto a forte luminosidade justificava plenamente o uso de óculos de sol.
E o Agostinho Gaspar comemora o seu pleno de 52 presenças nos nossos convívios, aqui na companhia do Manuel da Ponte. O Manuel tem andado arredado dos nossos convívios, mas desta vez lá apareceu, trazendo também um dos filhos.


Falávamos em óculos de sol... Mais dois artistas que não prescindiram deste adereço - O Jaime Brandão e o Miguel Pessoa - com este último  a ostentar um visual diferente do anterior... Para continuar?
O Manuel Jacinto surge aqui junto do José Saco, por ele inscrito para este convívio. O José Saco já tem surgido nos nossos encontros. Com uns anitos de avanço em relação à maioria dos camarigos, refere o apreço que tem por estas confraternizações da Tabanca do Centro.



Mas aproximava-se a hora do almoço e o Miguel Pessoa incentiva o pessoal a dirigir-se para a entrada do café para a foto da praxe, Antes, ainda há tempo para uma foto de grupo com o Joaquim Henriques, António Frade, Miguel Diniz e Almiro Gonçalves.
Cá fora já aguardava um grupo  de estreantes - José Carvalho, José Santos Ferreira e Joaquim Seco - escoltados por pessoal "veterano", o José Luís Rodrigues, Raul Santos e Carlos Santos.



Com o granel do costume lá se consegue tirar a foto da praxe, onde faltam sempre alguns dos presentes - os fotógrafos, como é de ver, e uns tantos despistados, que estão sempre noutro sítio...



E é a descida apressada a caminho da Pensão Montanha, que para alguns a fome já aperta - afinal já é quase uma e meia da tarde...



Desta vez, embora não havendo lugares marcados há áreas definidas consoante a ementa escolhida - ao fundo fica o pessoal da feijoada, do lado da entrada o pessoal do bacalhau... o que leva que algumas famílias ficam separadas, pois escolheram ementas diferentes.



É o caso do Aníbal Tavares e do Manuel Lopes, que ficaram arredados das respectivas... Já o António Frade partilhou a refeição com a esposa Helena.



O mesmo se passou com outros casais, como podemos ver nestas imagens - Rui Marques Gouveia e Eulália, Almiro Gonçalves e Amélia, Agostinho Gaspar e Isabel, com o filho Miguel, e Joaquim Mexia Alves e Catarina. Em frente destes últimos, um estreante nestas lides; o Carlos Laranjeira é da terra mas não tinha tido até agora conhecimento destes encontros da Tabanca do Centro...




O Manuel Jacinto costuma "arregimentar" bastantes participantes, como é o caso do António Cardoso e do José Saco, aqui ladeando o António Sousa - este, inscrito pelo Manuel Lopes.
Já o Manuel Mendes teve que mudar de parceiro à última hora - na falta da esposa, trouxe o genro Nuno. Na foto podemos ainda ver o Paulo Moreno e uma nova aquisição, o José Santos Ferreira.



A mesa das sobremesas apresentava óptimo aspecto. Habitualmente reforçada pelo bolinho que o casal Lobo costuma simpaticamente oferecer, apresentava desta vez um bolo trazido de Lisboa pela Giselda à laia de bolo de aniversário. O nome esquisito ("frigideira") não dava para imaginar o sabor do dito cujo. O facto é que desapareceu num instantinho...



E era chegada a altura do "discurso" do régulo da Tabanca do Centro. O Joaquim Mexia Alves aproveitou a oportunidade para, além das habituais boas vindas aos estreantes (e contámos pelo menos quatro), fazer referência a alguns aspectos menos correctos que têm surgido na altura das inscrições para os nossos encontros. Resumindo:
Continuam a surgir inscrições para além do prazo definido, o que obriga a contactos sucessivos com a Pensão Montanha para corrigir o número definitivo de participantes, à correcção da lista de participantes e dos textos alusivos publicados no blogue e ao acerto das folhas de pagamento preparadas antecipadamente. Futuramente não serão aceites inscrições depois da data limite indicada.
Continua a haver pessoal que não lê devidamente os textos publicados, e este convívio é bom exemplo disso: Na abertura das inscrições foi indicada claramente a necessidade de, no momento da inscrição, se indicar o nome de cada um dos inscritos e a ementa escolhida. Houve pessoal que teve que ser posteriormente contactado para esclarecer esses pormenores, que não tinham sido tidos em conta... Vamos lá a colaborar mais um bocadinho e a poupar trabalho aos organizadores!
A D.Preciosa tem indicações para não aceitar quaisquer inscrições feitas directamente para a Pensão. Como se deve calcular isso iria dificultar o controlo dos lugares à mesa e das doses necessárias. E ninguém quer ficar a passar fomeca... Vimos agora como uma organização adequada (por estar centralizada) permitiu a todos saírem satisfeitos com a quantidade e qualidade da refeição fornecida. Por isso não esqueçam: Inscrições só para o blogue através do respectivo e-mail, ou inserido na caixa de comentários.
O que nos leva a outras cenas envolvendo contactos telefónicos ou por SMS através de terceira pessoa para se proceder às inscrições,  que são perfeitamente desnecessárias.


Finalmente foi feita referência ao aniversário da Giselda, coincidente com a realização deste convívio, pelo que logo ali se cantaram os "parabéns a você" à aniversariante. E não se sopraram as velas porque hoje em dia se começa a considerar "politicamente incorrecto" e anti-higiénico! Mas o facto é que o bolo trazido para o efeito desapareceu num instante...



Nesta altura do ano já é habitual surgir esta cerimónia, que tem muito de iniciativa do nosso camarigo Paulo Moreno. Para os que estão menos familiarizados com a história, prende-se com a queda e recuperação dum piloto de Fiat, o então Ten. Pessoa, abatido pelo PAIGC quando efectuava um apoio de fogo ao aquartelamento de Guileje. Na altura, o pessoal do aquartelamento ofereceu ao piloto abatido uma garrafa de espumante, E esse hábito tem-se repetido nestes últimos anos no final de Março. Este ano, não se tendo efectuado convívio em Março, adiou-se a "cerimónia" para agora, com grande pesar do Paulo Moreno, que já tinha tudo preparado para o mês passado!
De referir que a garrafa é envolvida por um "avental" alusivo à efeméride, com motivos que vão mudando de ano para ano. Um gesto extremamente simpático que envolve o Paulo Moreno e os "sobreviventes" de Guileje, que aqui vemos na foto a rodear o Miguel Pessoa - José Luís Rodrigues, Carlos Santos e Manuel Reis.



E o convívio aproximava-se do fim. Era a altura para retirar da parede o mapa da Guiné, para ser assinado pelos estreantes.
E para o acerto de contas... Na ausência dos habituais "tesoureiros" avançou o Régulo da Tabanca e, com o apoio do Carlos Santos,  rapidamente se encerrou mais um excelente convívio.