segunda-feira, 31 de outubro de 2011

P145: CONCURSOS MONTERREALENSES

Em artigo anterior analisámos os jogos tradicionais monterrealenses, praticados no decorrer dos nossos convívios. Vamos hoje debruçar-nos sobre os concursos com que nos vamos entretendo, enquanto não chegam as travessas... 

1 - CANÇÕES DE ESCÁRNIO E MAL-DIZER
Felizmente não tem sido muito jogado. No entanto, por vezes certos gestos registados podem ser mal interpretados… ou aproveitados…


2 - CONCURSO DE BELEZA
Ainda numa fase incipiente, tem tido poucos concorrentes, talvez derivado da baixa de forma de alguns ou do excesso de pêlo de outros. Este formato poderá vir a ser reformulado, desviando a nossa apreciação para o volume dos abdómens. Perfilam-se (dentro do possível…) já vários candidatos…


3 - CONCURSO DE MAGIA
Como se poder ver na figura junta alguns dos presentes demonstram o seu virtuosismo na arte da magia, como comprovado neste acto de ilusionismo. Claro que, como neste caso, por vezes podem ocorrer erros, rapidamente corrigidos…


4 - CONCURSO “PREÇO CERTO”
Como não se vive do ar, este jogo é sempre praticado em todos os almoços, para se pôr em dia as contas com a D. Preciosa; umas vezes com mais facilidade, outras nem por isso – depende das capacidades do contabilista de serviço…


5 - CONCURSO “OLHÓ PASSARINHO!”
Claro que nada seria igual se no decorrer dos convívios não houvesse pessoal atento para registar esses momentos. Essas reportagens fotográficas são parte integrante do conteúdo deste blogue. Reparem que nesta imagem até nem está um só fotógrafo mas sim dois - Ou quem é que pensam que está a “tirar o retrato” ao fotógrafo?...


6 - CONCURSO “QUEM QUER SER MILIONÁRIO?”
Este concurso desenrola-se ao longo do almoço, de forma despercebida. O facto é que a troca de afectos que se vai desenvolvendo ao longo do almoço tem como resultado que as pessoas se sentem mais ricas no fim do convívio…

                                                                                                                                             MP

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

P142: DIÁLOGOS EXPLOSIVOS DOS MARRETAS DO CENTRO - 2

Prosseguimos a transcrição das conversas mantidas por alguns dos nossos atabancados, neste caso motivadas pela publicação de um artigo neste blogue.


sábado, 15 de outubro de 2011

P139: JOGOS TRADICIONAIS MONTERREALENSES

No decorrer dos convívios organizados pela Tabanca do Centro, onde tem imperado a reunião do pessoal à volta de um cozido na Pensão Montanha, têm-se desenvolvido simultaneamente outras actividades que envolvem o pessoal presente. Destacamos nestas dois tipos: Os Jogos Tradicionais e os Concursos.
Na abordagem de hoje vamos limitar-nos a analisar os Jogos Tradicionais praticados no decorrer desses convívios. Os Concursos ficarão assim para um próximo artigo.

1 - JOGO DA LAMBADA
Não é normalmente praticado. Poderá servir, em casos extremos, para avaliar a destreza dos intervenientes e/ou o sentido de oportunidade e a imaginação do fotógrafo (que é o caso desta imagem)...


2 - JOGO DE PINTAR
Bom para combater o Alzheimer. Muito usado pelos neófitos. Vai ser reestruturado por os livros existentes terem desenhos com muitas curvas tornando-os muito difíceis de colorir, o que tem provocado dores de cabeça nos praticantes…


3 - JOGO DE ESTRATÉGIA
Praticado em quase todos os almoços, numa mesa adjacente à das refeições. Este jogo tem-se tornado algo repetitivo, dado ser sistematicamente utilizado o mesmo cenário… pelos mesmos intervenientes…

4 - JOGO DO BOTA ABAIXO
Jogado moderadamente pelos que têm responsabilidades de conduzir (a GNR vigia!...), mais facilmente é praticado pelos penduras, no decorrer do almocinho ou mesmo num brinde de última hora a um qualquer acontecimento…


5 - JOGO DA PALMADA

Apenas em situações de desespero, como esta detectada no último almoço de Natal, que originou o desvio do São José do presépio da D. Preciosa, presume-se que com o objectivo de garantir a conquista do campeonato por parte de um determinado clube de Lisboa…


6 - JOGO DA MÍMICA

O jogador coloca-se à frente dos restantes e por gestos tenta descrever um acontecimento, que os outros deverão desvendar. As imagens já têm algum tempo, mas pensa-se que terá a ver com os cinco secos que determinado clube sofreu aqui há uns tempos atrás. Para não começarem já a dizer que estou a ser tendencioso, devo esclarecer que há mais que um clube nestas condições…


E pronto! Apresentados os jogos, iremos debruçar-nos proximamente sobre os Concursos organizados no decorrer destes convívios. Até lá, um abraço.  MP

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

P137: JERO - "ALCOBAÇA É COMIGO"

LANÇAMENTO DO LIVRO “ALCOBAÇA É COMIGO”, DE JOSÉ EDUARDO REIS DE OLIVEIRA


No passado domingo 9 de Outubro foi apresentado no Parlatório do Parque dos Monges o livro “Alcobaça é comigo” do nosso camarada José Eduardo Reis de Oliveira, mais conhecido por JERO.
O Parque dos Monges - onde decorreu o lançamento – fica nos arredores de Alcobaça, num lugar chamado Chiqueda. É lindíssimo e digno de uma visita. Ou não tivesse sido este o local escolhido pelo JERO para receber os seus amigos...
Foi uma tarde de amizade pura, testemunhada por familiares e amigos, e também por camaradas da C.Caç. 675 (Guiné 1964-66) – Ten.General Tomé Pinto, ex-Tenente Mil. Belmiro Tavares (tertuliano do blogue Luis Graça e Camaradas da Guiné).e pela irmã e sobrinho do ex-Furriel Mil.Álvaro Mesquita, morto em combate em 28 de Dezembro de 1964, que se deslocaram expressamente de Vila Nova de Famalicão.

Os camaradas da Guiné estiveram ainda representados pela Giselda e Miguel Pessoa, Belarmino Sardinha e sua mulher Antonieta e ainda António Paiva (HM 241-Bissau). Outros não puderam estar presentes, por afazeres pessoais ou problemas de saúde.

O autor é bem conhecido entre os combatentes da Guiné que seguem os blogues da Tabanca Grande e Tabanca do Centro e tem oferecido naqueles espaços textos de grande qualidade. A sua experiência como director-adjunto e redactor do periódico “Alcoa” (quinzenário de Alcobaça) e o seu conhecimento das “gentes da terra” terão certamente contribuído para o interesse que estes contos irão agora despertar no leitor. 

Ainda nos preliminares da apresentação, o JERO conversa com o Belarmino e o Padre Carlos Jorge

E se se pode pensar que as trinta histórias agora apresentadas se dirigem a um público específico, poderemos nós acrescentar que há temas que são universais e que no caso presente permitem compreender a maneira de pensar, proceder e estar na vida, das gerações que antecederam a nossa e que influenciaram fortemente a forma como veio a ser moldada a geração que nos anos ’60 e ’70 sofreu e ultrapassou as agruras de uma guerra que não tinha procurado mas que alterou profundamente o percurso pessoal e profissional de muitos de nós.


 O painel de apresentação era constituído por três conhecidas personalidades da terra - Padre Carlos Jorge (da paróquia de Alcobaça), Drª. Madalena Tavares (técnica superior da C.M.Alcobaça) e Dr. Carlos Gomes (da Associação de Amigos do Mosteiro de Alcobaça) - .o que se entende, dado que o livro agora lançado (a terceira obra por ele produzida)  se debruça sobre histórias passadas na região e transmitidas de boca em boca ao longo dos anos – como refere o autor “um século e tal de histórias e historietas de gentes da minha terra” – o que explica o interesse que pode despoletar entre os alcobacenses.
Isso mesmo reflecte-se nas palavras introdutórias da Drª Madalena Tavares, que se congratulou com esta tarde de convívio entre amigos que assinala  o aparecimento de um livro que é um tributo à história local e à tradição oral, ao transcrever e fixar no papel as pequenas histórias que ao longo dos tempos têm passado de boca em boca.

 
O autor com o Padre Carlos Jorge, que prefaciou o livro

Por sua vez o Padre Carlos Jorge – que assinou o prefácio da obra – referiu a importância de revisitar o passado “transportando-o até ao presente para que abrace o hoje”, através de alguém que ama a terra que o viu nascer e que soube construir estes contos com base na vivência do dia-a-dia com aqueles que contam e vivem os episódios à volta da gente da terra, preservando assim memórias que se perderiam no tempo se não fossem registadas em livro.

 Aspecto da assistência. Dos camaradas da Guiné, a Giselda Pessoa ladeada pelo Belarmino Sardinha e a esposa Antonieta. 

  Aspecto geral da assistência. Uma sala bem preenchida, atestando o apreço dos presentes por um dos seus.
O título que o autor escolheu revela a sua paixão por Alcobaça e o seu empenhamento na preservação do património cultural, da memória e identidade da cidade. Pelos presentes foi também realçado o seu sentido de humor, o seu apreço pela vida, pela família e pelos amigos, o que se reflecte nas histórias que conta.

Entre a assistência destaque-se a presença do Ten.General Tomé Pinto, antigo Comandante de Companhia do JERO no teatro de operações da Guiné, que teceu louvores à generosidade e permanente disponibilidade do então Fur.Mil.Enf. Oliveira no desempenho das suas funções.  
Dois camaradas da Guiné (António Paiva e Belarmino Sardinha) na fila para o autógrafo do JERO

A obra poderá não ficar por aqui. É ideia geral que o autor tem um manancial de novos contos para passar ao papel, o que justificaria a edição de novos volumes. Realce-se ainda que, segundo a Drª Madalena Tavares, esta obra vai ser proposta como candidata ao Prémio da BAD-Centro. Trata-se de um Concurso que vai ser lançado em Janeiro de 2012 pela Associação dos Bibliotecários e Arquivistas do Centro como forma de reconhecimento dos trabalhos/projectos desenvolvidos no âmbito da História Local dos Municípios do Centro.

 O JERO em plena sessão de autógrafos...

As memórias não são fotografias de acontecimentos, são interpretações muito pessoais de quem as vive e que têm por isso muito de cada um que as conta. O tom sério e o humor alternam-se ou misturam-se nas histórias aqui contadas, as quais são uma homenagem singela a figuras de Alcobaça, muitas delas já desaparecidas.
Esperamos que essas narrativas possam agora proporcionar aos seus leitores bons momentos de prazer. Esse foi certamente o propósito do nosso camarada JERO ao publicar esta sua nova obra.

                                                                                                                                       Miguel Pessoa







terça-feira, 4 de outubro de 2011

P133: ALCOBAÇA É COMIGO - JERO

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O Jero vai apresentar e lançar um novo livro no dia 9 de Outubro, Domingo, pelas 15H00, no Parque dos Monges em Alcobaça.

A apresentação tem beberete no final, para os mais “sedentos”!!!

Mas não é o beberete que interessa!

Interessa é estar com o “nosso” Jero, que vai “dar à luz” mais um “filho” da sua escrita.

Infelizmente, por compromissos assumidos antes, não poderei estar presente, mas aproveito já, para dar um forte e camarigo abraço de parabéns ao Jero, e, desejar-lhe que seja um dia de grande felicidade para ele e de êxito para o seu livro.

Espero que ele me guarde um exemplar, antes que esgote!

Todos a Alcobaça!!!
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domingo, 2 de outubro de 2011

P132: CRÓNICAS DO JERO - KURIKA E GI EM LUGARES COM HISTÓRIA (2)

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2ª.Parte
Dormida e pequeno almoço a 100 metros das Torres do Mosteiro.





E “on the road”…

Passagem por Aljubarrota a caminho de São Jorge e do Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota. Um filme com 30.000 figurantes. Actores portugueses numa produção tipo Hollywood, que foi mais cara que o novo edifício, propriedade da Fundação Champaulimaud.
Com o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota foi possível obter um novo espaço funcional, com maior capacidade e melhores condições para a recepção dos visitantes.

O Centro dispõe de uma área útil de 1.908 m2 distribuídos da seguinte forma:
- área expositiva com 900 m2: e um auditório para projecção de um espectáculo multimédia que reconstitui a Batalha e os eventos que a originaram.
- serviços educativos com 1.500 m2 (área interior e exterior), com um programa educativo variado dirigido não só a escolas, mas a outros grupos, visitantes individuais e famílias.
E área de exposições temporárias,loja,cafetaria, parque de merendas, Parque de Engenhos Medieval.
A autoria do projecto de arquitectura e especialidades: Gabinete Bruno Soares Arquitectos (projectista do edifício do Museu Militar construído em 1986).







Almoço num pequeno restaurante caseiro perto da Capela de São Jorge. Simpático mas carote.

Viagem para Coimbra pela antiga Estrada Nacional nº.1 Pombal, Vermoil e tantas outras localidades que , nos últimos anos, as vias rápidas nos retiraram da vista .Depois…….Coimbra, com entrada pelo lado Norte.

O Mosteiro de Santa Cruz, estudantes, café na Rua França Borges, sorrisos com senhoras paraquedistas, que do céu trouxeram a muitos combatentes sopros de vida.





Chagada à Livraria LEYA. Escadas labirínticas e encontro com o autor. Vestido a rigor e tenso. Leitura de textos escritos no lançamento do livro. Alguma emoção e pouca gente na pequena sala.
Projecção de slides e regresso ao fresco da Rua França Borges.

José Vale esteve na sala do 3º.piso junto dos seus convidados, dos seus livros mas com uma anunciada e próxima cirurgia ao coração não conseguiu evitar outra pose que não a “institucional” de doutor de Coimbra.






Saímos de Coimbra ao fim da tarde. Kurika voava baixo no seu carro quase novo. No banco de trás “Gi” punha a escrita em dia com as suas colegas Lourdinhas e Júlia Mesquita.

O co-piloto, ex-enfermeiro de guerra, continuava a ouvir deliciado a história longa de Kurika depois de se ter ejectado do seu avião de combate .As suas 20 horas na mata do corredor de Guilege e o regresso à vida.
Viagem pela A-1, com saída para a A-8 na zona de Leiria. O desvio para Alcobaça foi alcançado por volta das 20h00. O co-piloto sai e agradece o privilégio da companhia.

Vai a casa para ligar o computador e ler a postagem do “Kurika da Mata” no blogue do Luís Graça.

Que extraordinária história… que convida a viver e recordar cada minuto, cada hora do passado…no presente.

O pretexto último, o livro “Sopros devida” vai para a prateleira da sala de estar do nº. 17 da Rua Afonso de Albuquerque. Já caía a noite em Alcobaça.

Ainda sigo para São Martinho do Porto.O Miguel e sua tripulação seguiram para Lisboa e estão perto do seu destino.

O livro do José Vale vai recordar ,alem dos “sopros de vida”, a viagem que kurica e Gi fizeram por lugares com história. Por sinal bem perto da Tabanca do Centro e do credenciado régulo Joaquim Mexia Alves.

Ficamos a aguardar mais turistas. Preços sem alteração até ser apresentado o orçamento para 2012.

JERO (Co-piloto)
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sábado, 1 de outubro de 2011

P131: CRÓNICAS DO JERO - KURIKA E GI EM LUGARES COM HISTÓRIA (1)

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“Sopros De Vida”, de José Lopes Vale, foram o pretexto primeiro para Miguel e Giselda Pessoa viajarem de Lisboa para Alcobaça. Quem os esperava em terras de Cister sabia o que fazia quando os levou ,no início da sua visita ,ao Castelo.




Castelo de Alcobaça localiza-se em posição dominante a noroeste sobre a povoação, na margem esquerda do rio Baça, e das suas ruínas tem-se uma bela vista sobre a cidade, inclusive o seu famoso mosteiro, os campos envolventes e a serra dos Candeeiros.
O castelo de Alcobaça remonta, provavelmente, ao período visigótico. Terá sido conquistado pelos mouros no século VIII e, posteriormente, por D. Afonso Henriques em 1148. Após o abandono da função como castelo, serviu como prisão. Entrou em estado de degradação devido a sucessivos terramotos. No século XIX, a quase totalidade das pedras da sua muralha foram vendidas pelo Município para a construção de casas particulares. Encontra-se hoje em ruínas



Seguiu-se o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.




Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional, desde 1910. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
D. Afonso Henriques primeiro rei de Portugal doou e coutou muitas terras na região de Alcobaça a S. Bernardo, em cumprimento da promessa feita, em 1147, quando da conquista de Santarém.
É de cerca de 1152 o começo da construção provisória do mosteiro em Alcobaça, sendo conhecida no mesmo ano uma referência ao seu abade.
A carta de doação foi assinada por D. Afonso Henriques no ano seguinte, 1153. Os primeiros monges de Alcobaça, monges brancos, tiveram uma acção civilizadora notável: em 1269 abrem a primeira escola pública. Também desempenharam acções de assistência e beneficência através da botica, a farmácia, e da esmola da portaria.

O edifício completo ainda hoje possui uma área de construção de 27.000 m² e uma área total de pisos de 40.000 m². A área construída, juntamente com o claustro sul, terá tido a dimensão de 33.500 m². A fachada principal do mosteiro, da igreja e da ala norte e sul tem uma largura de 221 m, tendo o lado norte cerca. de 250 m.

Igreja




A Igreja é constituída por uma nave central, duas naves laterais, e um transepto, criando a imagem de uma cruz..
Os primeiros túmulos reais
Dentro da igreja encontram-se os túmulos dos reis D. Afonso II (1185-1223; túmulo datado de 1224) e de D. Afonso III (1210-1279). Os túmulos situam-se dos dois lados da Capela de São Bernardo (contendo a representação da sua morte) no transepto a sul.

D. Pedro e Inês de Castro



Túmulo de D. Pedro, pormenor






Túmulo de Inês de Castro

Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Cru ou Cruel ou também O Justo, e o de D. Inês de Castro (1320-1355), que se encontram em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje atribuem um grande significado e esplendor à igreja. Os túmulos pertencem a uma das maiores esculturas tumulares da Idade Média, muito discutível.
Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas de Portugal durante a administração de Joaquim António de Aguiar, um primeiro-ministro notório pela sua política antieclesiástica.
Finda a visita foi tempo de rumar para uma das antigas granjas dos monges de Cister, onde hoje existe um Hotel Rural – a Quinta do Pinheiro.
Com uma área de 23 hectares esta Quinta fica situada entre Alcobaça e Valado os Frades(Nazaré). É atravessada por um rio que passa por baixo de casario. Destaca-se pela sua grande envolvente natural.

O almoço decorreu no restaurante da Quinta do Pinheiro.




Seguido de café e doces conventuais no Parque dos Monges.




O Parque dos Monges fica nos arredores de Alcobaça, na Quinta das Freiras, no lugar de Chiqueda, e visa recriar a forma de viver dos monges da Ordem de Cister.
Está exactamente localizado na Quinta das Freiras.
Foi aqui que os monges se instalaram inicialmente - e durante 22 anos - numa pequena comunidade prepararam a fundação e construção do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, no local onde hoje se encontra.
Importante local na edificação da Ordem de Cister mas também na Batalha de Aljubarrota, dado que foi nesse local que as tropas portuguesas montaram o acampamento para recuperar as forças e festejarem a vitória sobre os castelhanos.
Por outro lado, este complexo irá aliar à componente de animação turística uma atitude fortemente pedagógica ao nível da educação e sensibilização ambiental, tal como se verifica nos equipamentos e actividades que irá integrar.

Regresso e Alcobaça e repouso no Hotel de Santa Maria.

Este hotel dispõe de quartos com vista panorâmica sobre o Mosteiro de Alcobaça, que se encontra próximo, e conta com estacionamento subterrâneo gratuito e uma varanda onde poderá desfrutar de uma bebida.
Os 73 quartos do Hotel Santa Maria incluem ar condicionado, televisão com canais por satélite e estão decorados com mobiliário em madeira. O pequeno-almoço é servido ao ar livre no terraço ou na sala de pequenos-almoços climatizada.
Se desejar passar alguns dias na praia, Nazaré e São Martinho do Porto encontram-se a menos de 15 km. Fátima fica a 50 minutos de carro do hotel.

Jantar aligeirado e …Porto - Benfica pela televisão em casa de amigos da guerra .No futebol empate , no convívio a vitória do presente à distância das recordações do passado, sempre presentes…



Nota:

Damos aqui e hoje início a crónicas do Jero, sobre ... o que muito bem lhe apetecer!!!
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