domingo, 30 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
P464: A PROPÓSITO DO PRÓXIMO CONVÍVIO
O
36º ENCONTRO ESTÁ PROGRAMADO PARA 30 DE ABRIL
Camarigos
Gostamos de planear com alguma antecedência as nossas realizações. Hoje,
dia em que se concretiza o nosso 35º Encontro, estamos já a preparar a
realização do Encontro seguinte.
Seguindo o critério dos três últimos convívios, que tem dado bom resultado,
a data a propor para o 36º Encontro seria então a última 6ª feira do mês de
Abril, 25ABR.
Sucede no entanto que a esta distância sabemos já que devido a
compromissos pessoais o Régulo da Tabanca do Centro não vai estar disponível
nessa data. Naturalmente, fazemos uma distinção entre a ausência inopinada do
Amado Chefe, como já sucedeu no passado
com uma doença repentina que o prostrou na cama, e uma ausência anunciada a
grande distância, por sobreposição de compromissos.
Embora o nosso camarigo Joaquim Mexia Alves contemplasse a hipótese de
estar ausente desse convívio, pareceu ao pessoal que mais de perto o rodeia que
não se justificaria essa solução. Procurámos por isso soluções alternativas.
Depois de analisadas as possíveis opções, considerámos como prioritário:
A presença do Amado Chefe no próximo convívio da
Tabanca a que tão distintamente preside;
A manutenção do cozido (ex-libris dos nossos
Encontros) como prato a servir no convívio, a contento dos participantes;
A garantia de um espaço de tempo razoável entre
convívios, para não sobrecarregar o pessoal.
Assim, foi decidido apontar a data de 30 de Abril (4ª feira) para
a realização do 36º Encontro da Tabanca do Centro, no local do costume e com o
petisco do costume, o cozido à portuguesa, embora limitados a um número mais reduzido de inscritos - apenas poderão ser aceites 40 inscrições.
Este retorno (pontual) a uma 4ª feira justifica-se pelos motivos acima
referidos e não invalida que em futuros convívios voltemos a optar pela última
6ª feira do mês para a realização de novos encontros (mantendo o cozido, claro), opção que nos permite garantir um maior número de presenças (até um máximo de 80 inscritos) - o que não sucede às quartas-feiras.
Esta informação surge nesta data pois é habitual começarmos a fazer referência ao novo convívio logo
que se realiza o anterior. Naturalmente
as inscrições apenas serão abertas no fim da primeira quinzena de Abril, mas é
bom que registem a data de 30 de Abril na vossa agenda e que, com a abertura das inscrições, garantam desde logo a vossa
disponibilidade para estarem presentes no próximo convívio dos camarigos da
Tabanca do Centro. É que neste caso particular, como já foi referido acima, apenas serão aceites as primeiras 40 inscrições.
MP
segunda-feira, 24 de março de 2014
P463: HISTÓRIAS DE VIDA, DO JERO
TUUDO
ÉÉÉ PRECISO NASSS PASSAGENS DEEESTA VIDAAAAA!!
Foi
durante muitos anos uma referência na pacata vila de Alcobaça. O seu nome era Joaquim Miguel e a alcunha de “Cafezinho” ganhou-a quando
foi preso por contrabandear café durante a guerra civil espanhola. Uns tiveram
sorte, ele teve pouca.
Toda a gente o conhecia. Era uma figura simpática, que nos habituámos a ver passar numa pasteleira enorme, onde se gingava no selim para chegar com os pés aos pedais.
Parecia que pedalava em câmara lenta! Infelizmente o combustível da bicicleta era normalmente “tinto”.
Um dia alguma coisa correu mal e caiu da bicicleta. E feriu-se com alguma gravidade na cabeça. Teve que ir ao Hospital de Alcobaça.
Depois de tratado veio até à saída amparado pelo enfermeiro. O “Cafezinho” deu dois ou três passos titubeantes e regressou ao exterior. Um penso na cabeça denunciava o traumatismo que a queda lhe tinha causado.
Pequeno , com ar teatral, abriu os braços e num gesto de quem está num palco cantou com voz pastosa:
- Tuudo ééé preciso nasss passagens deeesta vidaaaaa!!
Toda a gente o conhecia. Era uma figura simpática, que nos habituámos a ver passar numa pasteleira enorme, onde se gingava no selim para chegar com os pés aos pedais.
Parecia que pedalava em câmara lenta! Infelizmente o combustível da bicicleta era normalmente “tinto”.
Um dia alguma coisa correu mal e caiu da bicicleta. E feriu-se com alguma gravidade na cabeça. Teve que ir ao Hospital de Alcobaça.
Depois de tratado veio até à saída amparado pelo enfermeiro. O “Cafezinho” deu dois ou três passos titubeantes e regressou ao exterior. Um penso na cabeça denunciava o traumatismo que a queda lhe tinha causado.
Pequeno , com ar teatral, abriu os braços e num gesto de quem está num palco cantou com voz pastosa:
- Tuudo ééé preciso nasss passagens deeesta vidaaaaa!!
O filho que o esperava fora da sala, abanou a cabeça e disse:
- Pois, e agora cantas.
Quem por ali estava riu-se e o Cafezinho, aproveitou para tentar logo vender lotaria aos presentes. Assumia-se como um autêntico vendedor de “jogo branco”.
Mas não enganava ninguém. E apregoava assim a sua lotaria: «O “Cafezinho”
tem jogo branquinho!!!». E rematava: «Se eu soubesse que ela estava aqui não a
vendia a ninguém».
Quem é que podia resistir a este apregoar tão original? Poucos, está claro.
O seu “posto de vendas” era normalmente na esquina da “Pharmácia Campeão”, na Rua das Lojas.
Ainda sobre a alcunha do “Cafezinho”, que “ganhou” quando foi preso por contrabandear café durante a guerra civil espanhola, há que referir que a justiça ao tempo não era tão lenta como nos tempos actuais. E nada meiga…
A pena que teve de cumprir na Cadeia de Alcobaça foi de 27 meses. Era então carcereiro o João Machaqueiro.
Quem é que podia resistir a este apregoar tão original? Poucos, está claro.
O seu “posto de vendas” era normalmente na esquina da “Pharmácia Campeão”, na Rua das Lojas.
Ainda sobre a alcunha do “Cafezinho”, que “ganhou” quando foi preso por contrabandear café durante a guerra civil espanhola, há que referir que a justiça ao tempo não era tão lenta como nos tempos actuais. E nada meiga…
A pena que teve de cumprir na Cadeia de Alcobaça foi de 27 meses. Era então carcereiro o João Machaqueiro.
O “Cafezinho” era um detido bem comportado e da máxima confiança do
carcereiro, fazendo com alguma frequência serviços no exterior de transporte de
lixo sem qualquer guarda à vista.
Numas férias do João Machaqueiro – na falta dum carcereiro substituto – foi o “Cafezinho” quem, com o conhecimento dum Oficial de Justiça do Tribunal de Alcobaça, ficou a tomar conta da cadeia, sem se ter registado qualquer problema de monta.
Só um pequeno barril de vinho, propriedade do carcereiro, terá descido alguma coisa no seu nível, eventualmente com a ajuda de algumas libações do Joaquim Miguel…
O que só prova que somos um povo de brandos costumes. Um preso – na ausência do carcereiro - a tomar conta da Cadeia por alguns dias marca, sem dúvida, um tempo e um povo…
Bons velhos tempos…
Numas férias do João Machaqueiro – na falta dum carcereiro substituto – foi o “Cafezinho” quem, com o conhecimento dum Oficial de Justiça do Tribunal de Alcobaça, ficou a tomar conta da cadeia, sem se ter registado qualquer problema de monta.
Só um pequeno barril de vinho, propriedade do carcereiro, terá descido alguma coisa no seu nível, eventualmente com a ajuda de algumas libações do Joaquim Miguel…
O que só prova que somos um povo de brandos costumes. Um preso – na ausência do carcereiro - a tomar conta da Cadeia por alguns dias marca, sem dúvida, um tempo e um povo…
Bons velhos tempos…
JERO
sexta-feira, 21 de março de 2014
P462: DO CICLO DE "TERTÚLIAS DOS COMBATENTES"
NOVA SESSÃO NO
PRÓXIMO DIA 28 DE MARÇO
As “Tertúlias dos Combatentes” têm sido organizadas pelo Jornal de Leiria e
pela Livraria Arquivo, com a colaboração do Núcleo de Leiria da Liga dos
Combatentes. Vai agora realizar-se nova sessão no próximo dia 28 de Março, pelas 18H00, subordinada ao tema:
O PAPEL DA MULHER NA GUERRA
INTERVENÇÃO DIRECTA EM ZONAS DE COMBATE
APOIO PSICOLÓGICO A PARTIR DA METRÓPOLE
Como habitualmente a sessão decorrerá numa sala da Livraria Arquivo, na
Av. Combatentes da Grande Guerra, nº 53, em Leiria (refª A
no mapa junto). Estarão presentes a Drª Anabela Vinagre e as nossas camarigas Maria Arminda Santos e Giselda Pessoa. A sessão será moderada pelo Tenente-Coronel Ley Garcia. A entrada é livre.
Se estiveres disponível junta-te ao grupo de assistentes. Para quem estiver presente no nosso convívio em Monte Real, nesse mesmo dia, é uma questão de, após o almoço, terminar a tarde em Leiria assistindo a esta sessão (gratuita, a partir das 18H00) em que participam duas camarigas da Tabanca do Centro.
Se estiveres disponível junta-te ao grupo de assistentes. Para quem estiver presente no nosso convívio em Monte Real, nesse mesmo dia, é uma questão de, após o almoço, terminar a tarde em Leiria assistindo a esta sessão (gratuita, a partir das 18H00) em que participam duas camarigas da Tabanca do Centro.
A Tabanca do Centro
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