quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

P589: BOM ANO NOVO 2015

E aí vem um Novo Ano!

E nós fazemos promessas disto e daquilo, e nos primeiros dias às vezes até começamos mudanças, e depois continuamos a tentar tirar da vida, o melhor que a vida tem.

E para a Tabanca do Centro o melhor que a vida tem, (para os camarigos, claro), é juntarmo-nos, falarmos, discutirmos, (concordando ou não uns com os outros), comermos à volta da mesa e no fim despedirmo-nos, (esquecidas as discussões), com abraços até ao próximo mês.

Mas este próximo mês traz-nos duas novidades!

A primeira é o princípio de um Novo Ano, o de 2015, e por isso queremos confiar num futuro melhor, sem deixarmos de recordar o passado.

A segunda é o 5º aniversário da Tabanca do Centro, razão mais do que suficiente para uma grande comemoração, que será avisada em devido tempo.

Sinceramente, do fundo do coração, queremos desejar um Novo Ano cheio daquilo que todos mais precisarem, mas sobretudo com votos de que Portugal olhe para os seus combatentes com olhos de gratidão, muito especialmente para aqueles que, tendo dado a sua vida para servir a Pátria, agora vivem tempos difíceis, muito difíceis, mormente aqueles que vivem na rua sem nada nem ninguém, abandonados até pela Nação que serviram.


A todas as Tabancas irmãs, locais de convívio virtual ou real, o abraço envolvido nos votos de um Bom Ano Novo para todos.

Feliz 2015!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

P588: PARA O PESSOAL SE ORIENTAR...


CALENDÁRIO DA TABANCA DO CENTRO PARA 2015

Como referimos na última revista "Karas", os participantes no último convívio da Tabanca do Centro foram surpreendidos com a oferta de um calendário de mesa para 2015, com as "cores" da nossa Tabanca. 

Não referimos então, mas fazemo-lo agora, dando destaque ao cuidado que o Paulo Moreno, autor desta iniciativa, teve ao aumentar o tamanho do dito calendário, tendo em atenção algumas limitações da visão que se começa a notar em alguns...

Na imagem abaixo podem ver a diferença de tamanho das versões 2014 e 2015, esta última muito mais bondosa para as nossas limitações visuais.


Agora, já não devem precisar de procurar os óculos para saberem a quantos andam...

Para os que não estiveram presentes e pretenderem "fabricar" um calendário, basta fazer o "save" da imagem abaixo (JPG). Não ficará com o tamanho do calendário original, que tinha dimensões superiores ao formato A4. Esta imagem que agora incluímos foi ligeiramente reduzida e poderá ser imprimida numa impressora normal, numa folha A4 (recomendamos uma gramagem da folha de 120 mg mínimo). 




Poderão ainda contactar-nos para tabanca.centro@gmail.com ou fazerem o pedido na caixa de comentários deste poste e enviar-lhes-emos um ficheiro do mesmo calendário em formato PDF (abre com o Adobe Reader) ou JPG, como preferirem. 

Não deverão ter problemas pois a figura já vem com instruções de montagem... Como referimos atrás, apenas aconselhamos a utilização de uma folha com uma gramagem mínima de 120 mg, para o calendário não se ir abaixo...

Miguel Pessoa



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

P586: ERA ASSIM ANTIGAMENTE...

RECORDANDO O NATAL DAQUELES TEMPOS

Já lá vão muitos anos, mais de sessenta, mas é bom puxarmos pela memória para recordarmos como era o Natal nessa época do após guerra.

Com mais ou menos frio próprio da época, parecia que toda a gente andava empenhada em dar algum brilho a essa quadra diferente.
Os miúdos andavam a procurar os melhores sítios para apanharem o musgo para o presépio. E encontravam-no naquelas oliveiras muito grandes e já velhas, mas também nas ribanceiras. Cada um procurava o melhor, mas também ajudava os seus amigos na mesma busca e recolha.

As pedras, para se fazer a gruta e as elevações do terreno, essas facilmente se encontravam em qualquer monte. Era só escolher as que melhor se podiam aplicar, e levar para casa.

As figuras já existiam de anos anteriores. Era o Menino Jesus, S. José e Nossa Senhora, mas também a vaca e o burro para aquecerem o Menino. No alto da gruta, para além dos Arcanjos e da Estrela, também lá estava o galo para cantar ao amanhecer do dia. Mas o presépio também tinha o pescador e, claro, os pastores e o seu gado, sem esquecer o cão de guarda. Também lá estavam as casinhas, os ribeiros, as pontes e a igreja e ao longe também já se viam os Reis Magos, a serem guiados pela estrela, e que haviam de chegar à gruta no dia de Reis para darem ao Deus Menino as suas prendas

Era uma festa, especialmente para a gente pequena, que se renovava todos os anos.

Naquela altura ainda não tinham chegado as modernices do Pai Natal nem a Árvore de Natal. Era o presépio e a bota, ou o sapato, na chaminé a ver se o Menino Jesus trazia alguma prenda.

De facto já se sonhava com as prendas, mas nada do consumismo dos últimos anos. Os brinquedos eram de madeira ou de lata e era um consolo quando um caía na bota. Mas as melhores prendas acabavam por ser as meias, as camisolas ou algum boné para a cabeça porque de resto já havia a certeza do “rancho melhorado” lá em casa, onde também não faltavam os fritos.

À meia-noite havia a Missa do Galo na Igreja Matriz. Mas antes disso já o adro da igreja estava pejado de lenha, de árvores inteiras, para que a fogueira durasse até de manhã. Era a tradição.

A Missa era rezada com uma solenidade própria dos dias festivos da Igreja. E nessa noite a igreja enchia até não levar mais gente. Sentia-se algo de diferente. Mesmo com o frio da noite, cá dentro, sentia-se um calor humano, que não era derivado do calor da fogueira.

Em casa, as mães e as avós também tinham andado nos últimos dias numa lufa-lufa constante. Eram as limpezas da casa, era a procura da galinha para servir de prato forte no dia de Natal. Era a procura do bacalhau que também não podia faltar na noite da Consoada - e o “fiel amigo” nessa altura andava muito fugidio. Mas sempre se arranjava algum. As couves também não faltavam e o belo azeite da serra, para regar o prato, também estava presente.

Por vezes, enquanto as mães preparavam os fritos, também se arranjava tempo para se grelhar uma febra de porco nas brasas da chaminé. Era uma noite diferente em tudo.

A garrafa de tinto também compunha a mesa, se bem que os mais novos não lhe tocavam.

O maior trabalho era das mães. Era todo o trabalho da casa e da cozinha mas especialmente a preparação das massas para os fritos. Era um trabalho interessante que os mais novos nunca perdiam de vista. Amassar, levedar, estender e depois fritar os coscorões, muito finos e estaladiços que eram polvilhados com açúcar pilé com um pouco de canela, mas também as filhoses e as velhoses, depois de amassadas e preparadas para a fritura, também eram polvilhadas com o mesmo açúcar e a mesma canela. Depois tudo era colocado, separadamente, naqueles alguidares grandes de barro vidrado e tapados com um pano de linho para mostrar o esmero da casa e da cozinheira, de onde depois das refeições, durante uma série de dias, se tiravam alguns fritos para servir de sobremesa.

Voltando ao final da Missa, que terminava sempre com a cerimónia de se beijar o Menino, já passava da uma hora e os mais pequenos, apesar de alguns terem dormido uma sesta de tarde, já sentiam o peso do sono na cabeça e nos olhos. Mas ao saírem da Igreja lá estava a fogueira, bem acesa a despertar-lhe a curiosidade, já que se tratava de acontecimento raro.

Mas os olhos tinham que estar ainda abertos para, quando se chegasse a casa, ainda se ir ver a bota e se havia mais alguma coisa para além do tal par de meias.

No dia de Natal voltava a haver Missa ao meio-dia. A fogueira do adro ainda ardia mas as chamas já eram pequenas. Lá dentro, as cerimónias religiosas voltavam a acabar de novo com o beijar do Menino. Cá fora, se o tempo não ameaçasse chuva, já se mostravam as coisitas novas que o Menino Jesus tinha posto na bota ou no sapatinho.

Depois era o almoço. Começava sempre com uma canja de galinha, feita com sopa de pão e um raminho de hortelã até que depois vinha a galinha corada para a mesa, com a travessa do arroz corado no forno, arroz doce para compor a refeição, e depois os fritos da época e da véspera.

Era o Natal dos simples. Mas era saudável e sempre esperado pelas crianças.

Carlos Pinheiro


domingo, 21 de dezembro de 2014

P585: NA ÉPOCA NATALÍCIA...

UM CONTO DE NATAL


Lá fora a escuridão permanecia, naquela cidade sem luz, destruída desde o início da guerra. Aqui e ali, o céu era cruzado por luzes brilhantes que nada tinham a ver com as estrelas do céu, mas sim com o rasto de balas “tracejantes” disparadas a uma velocidade assustadora.

Parecia que naquela noite era ainda maior o número dos disparos, das luzes que rasgavam o céu, do barulho ensurdecedor das granadas que explodiam numa cadência infernal mas que, dada a rotina da guerra, já faziam parte da vida de cada um.

Numa casa simples, toda marcada exterior e interiormente por marcas de rajadas de balas disparadas por insistentes metralhadoras, uma pequena família, (os pais e dois filhos), acotovelavam-se, agachados no chão de uma pequena sala, para serem assim alvos menos expostos à insanidade daquela guerra.

No meio deles, colocadas no chão, estavam algumas figuras moldadas em barro, nas quais se podia distinguir, um recém-nascido deitado nuns bocaditos de palha, uma figura feminina, outra masculina, e algo que fazia lembrar, vagamente, um burro e uma vaca.

Olhavam uns para os outros, e no seu olhar transparecia um medo, quase um terror, que os irmanava e os fazia sentir ainda mais dependentes uns dos outros.
O silêncio entre eles era avassalador, e o pai insistia mesmo nesse silêncio, sobretudo quando na rua se ouviram passos pesados e apressados, que pararam junto à porta de sua casa.

O pai então olhando para todos, fez um gesto para darem as mãos, e sussurrando, o mais baixo que lhes era possível, começaram a recitar o Pai Nosso.

Quase se podia ouvir o silêncio, e, no entanto, dir-se-ia que aquela oração rezada assim era uma melodia que enchia todo aquele espaço, se tornava numa luz incompreensível que tudo transformava, e a verdade é que, quando se olharam nos olhos, o seu olhar já não reflectia o medo, o terror, mas uma paz imensa, a paz de quem sente que está protegido, e que, aconteça o que acontecer, essa protecção é maior do que todo e qualquer mal que possa bater à porta.


Inclinaram-se uns para os outros, e como num suspiro, murmuraram ao ouvido de cada um: Santo Natal, na paz e no amor do Senhor Jesus, que se faz Homem como nós!

Nesse momento a porta abriu-se com estrondo, e um homem alto, com umas barbas hirsutas, um pano envolvendo a cabeça, um olhar de fogo e uma metralhadora nas mãos, apareceu na soleira da casa.

Os quatro, sem nada combinarem entre si, disseram ao mesmo tempo: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade!

O homem olhou, o olhar enterneceu-se num fugaz momento e, voltando-se para fora, gritou fechando a porta: Não está ninguém. A casa está vazia. Os infiéis que aqui viviam já fugiram!

Dentro da casa, olhando para fora, toda aquela família parecia ver agora nos traços das balas que rasgavam o céu, a estrela misteriosa que guia os homens ao encontro do Salvador da Humanidade.

Marinha Grande, 25 de Novembro de 2014
Joaquim Mexia Alves


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

P584: JÁ DEPOIS DO 25 DE ABRIL, EM ANGOLA...

FIZ OS MEUS 22 ANINHOS DESTACADO EM PAREDE

Foi em Agosto de 1974, já depois do dia 25 de Abril, dia dos cravos cá no Puto.

Eu estava de reserva de piquete quando o Alferes chegou ao pé de mim e me deu ordens para eu preparar tudo com urgência; disse-me que íamos ser destacado para uma pequena povoação de nome Parede, que eu conhecia como as minhas mãos; ia com um grupo formado com alguns atiradores e alguns sapadores da minha companhia CCS, e, alguns atiradores do grupo da companhia adida da nossa 3ª companhia.

Ninguém sabia por quantos dias íamos, só soubemos que tínhamos que ir proteger a população daquela zona pois um grupo IN andava a ameaçar a população branca e negra deixando papéis por todo o lado a amedrontar tudo e todos; sabendo isso, o nosso comandante deu ordens de se formar um grupo e avançarmos.

Quando chegámos à povoação fomos recebidos com abraços, beijos e lágrimas de todo aquele povo; tanto brancos como negros prometeram não nos faltar com nada durante a nossa estadia junto deles e, em alta voz pediam para não lhes virarmos as costas. Pediram para nós militares ficarmos instalados um em cada casa deles, civis, pois assim sentiam-se mais seguros. Claro que não pudemos aceitar, tínhamos que cumprir ordens, mas, não deixaram que montássemos as tendas, ofereceram-nos a pequena mas luxuosa escola primária que colocava qualquer uma do Puto a um canto - oferta que aceitámos.

Quando entrámos na escola reparámos que tinham colocado colchões e roupas para todos os militares. Disseram-nos para não comermos as rações de combate, que, toda a população branca e negra se tinha reunido e feito uma escala para nos fazerem todas as refeições, e foram apresentar-nos o nosso refeitório, uma enorme sala de um senhor branco que tinha uma grande pecuária. Fomos bem recebidos e bem tratados na nossa estada naquele destacamento da povoação de Parede; foi a primeira vez que comi moamba de galinha e um belo prato de funje feito por uma senhora nativa da sanzala vizinha de Parede.

Todos nós militares partilhávamos as tarefas, mas tivemos o cuidado de oferecer tudo, mas mesmo tudo à população nativa, pois, as nossas refeições estavam reservadas na casa do tal dono da pecuária. No nosso grupo militar estava um colega que na vida civil trabalhava num talho, aproveitámos para fazer para os nossos anfitriões uns petiscos à maneira cá do Puto que eles desconheciam - entrecosto grelhado, costeletas e bifes.

Os meus 22 aninhos foram assim passados nesse destacamento, dia 8 de Agosto de 1974. No dia anterior, dia 7, na hora do jantar, na sala onde todos nós militares e civis brancos e negros nos encontrávamos a comer, sem qualquer intenção da minha parte calhou eu dizer que fazia 22 anos no dia seguinte. Parecia que ninguém tinha ligado mas, no dia seguinte – dia do meu aniversário - logo de manhã, o nosso sentinela que fazia o reforço à entrada da rua principal da pequena aldeia foi alertado que ia haver uma enorme surpresa, informação que ele transmitiu ao nosso Alferes. Este alertou-nos pensando que era coisa ligada ao IN; foi então que apareceu o dono da pecuária com um enorme porco e fez a oferta - era para nós, para festejarmos o aniversário do Enfermeiro (que era eu).

Foi lindo ver toda aquela população nativa a festejar os meus 22 aninhos. À noite houve direito a um belo bolo feito pela população e um baile Batuque mas foi sol de pouca dura; a meio da festa notou-se um mal-estar de alguns nativos, que fugiam e gritavam de dor como se tivessem sido agredidos.

Nós militares, sempre com as armas na mão saímos da zona e fomos fazer ronda, tendo visto alguns negros a fugir em direcção ás matas com armas na mão. Viemos a saber que alguns elementos do tal grupo IN que fazia ameaças dormiam  naquela sanzala e tinham aproveitado o momento alto da festa (pensando que os militares se encontravam bêbedos) tentando armar confusão com a população por esta estar do nosso lado. Saímos logo no encalço deles mas, como de noite todos os gatos são pardos, mesmo levando alguns habitantes da sanzala que os conheciam acabámos por não encontrar nenhum dos tais que pertenciam ao IN.

Passados alguns dias, depois de termos estabelecido a paz  naquela zona, despedimo-nos de toda a população, tendo ficado todos, mas mesmo todos, a chorar e a pedir para ficarmos. Mas não podia ser, tivemos que os deixar e voltar para o nosso Quartel de Quibaxe.

Na despedida agradeci do fundo do meu coração e de lágrimas nos olhos tudo o que aquele povo da zona de Parede fez por nós nesses dias.

Só sei dizer que, foram os melhores momentos que passei na minha comissão nos Dembos Norte de Angola, afinal nem tudo foi mau na minha estadia em Angola.


Manuel “Kambuta dos Dembos” Lopes

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

P583: DAS CRÓNICAS DO JERO

Duas estórias do JERO, publicadas no seu blogue e por nós retiradas... com a devida vénia




1- A farmacêutica de serviço dormia profundamente quando a campainha tocou. Acordou estremunhada e olhou para o relógio. 

Eram quase 4 da manhã. Levantou-se e preparou-se para atender o cliente.

Era um homem de meia idade que disse ao que vinha:- estava com uma insónia terrível e queria comprar um medicamento que o fizesse dormir.

Receita? Não tinha.
- Se não tem receita vou ter que lhe vender uns comprimidos à base de “alprazolam”, como “venda suspensa”, e depois traz-me a receita.

- Quanto custa: 5 euros.

- Cinco euros? Chiça ! A esse preço se os comprasse já não era capaz de dormir. 

Voltou as costas e deixou a farmacêutica sem palavras. Sem palavras e sem sono. Até de manhã já não conseguiu “pregar olho”.

2- Dois jovens com idades compreendias entre os 17 e 18 anos entraram na Farmácia e dirigiram-se à empregada mais jovem .

Com evidente à vontade e descaramento, disseram em voz alta e “com bom som”ao que vinham. Queriam preservativos.

Fez-se um silêncio entre clientes e empregados que os rapazes bué sorridentes … gozaram.

- E qual o tamanho, perguntou a empregada.

Aí os rapazes entreolharem-se e foi a vez deles ficarem calados. E a coçar a cabeça.

A empregada, com um sorriso rasgado, completou a pergunta: 
- Qual o tamanho… da embalagem?

O mais velho dos dois jovens recuperou o uso da palavra para responder que queriam o tamanho “normal”.

Foram atendidos e saíram “pianinho”.

«Queriam lã e saíram tosquiados».

Acontece ao mais pintado.

JERO

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

P581: A LIÇÃO DO FOGO


Na sequência do nosso convívio de 31 de Outubro, recebemos do nosso camarigo José Luís Malaquias palavras de apreço pela nossa Tabanca do Centro, a que acrescentou ainda um ficheiro Powerpoint intitulado “A lição do fogo”.


Aqui fica o texto deste nosso camarada:

“Caros Camarigos Manuel Reis, Joaquim Mexia Alves e Miguel Pessoa,
Reencaminho um correio que hoje recebi dum Amigo e que acho que se adapta àquilo que sinto ao ir aos encontros da Tabanca do Centro. Tirando o Carlos Prata e o Manuel Reis, não encontro lá ninguém conhecido, como era minha expectativa quando decidi aceder ao convite deste último para participar nos encontros da Tabanca. Todavia, começo a sentir que me faz bem ir, para conversar com os que têm um passado comum em determinada altura da sua juventude, cheia de energia e dádiva ao próximo…
É isto que vos queria dizer e que, em meu nome, agradeço terem criado a Tabanca e continuarem a alimentar a sua chama! Bem hajam!
Um abraço,
José Luís Malaquias
(do trio de Aveiro!)”


Na impossibilidade de reproduzirmos no blogue o ficheiro que acompanhava este mail - porque para tal não chegam os nossos conhecimentos informáticos… - com algum trabalho preparámos o slideshow que se segue, que reproduz muito razoavelmente o que é apresentado naquele powerpoint.

Pensamos que o seu conteúdo vem ao encontro da ideia que presidiu à formação da nossa Tabanca do Centro, como bem refere o José Luís Malaquias, por isso aqui fica.

A Tabanca do Centro