sábado, 1 de outubro de 2011

P131: CRÓNICAS DO JERO - KURIKA E GI EM LUGARES COM HISTÓRIA (1)

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“Sopros De Vida”, de José Lopes Vale, foram o pretexto primeiro para Miguel e Giselda Pessoa viajarem de Lisboa para Alcobaça. Quem os esperava em terras de Cister sabia o que fazia quando os levou ,no início da sua visita ,ao Castelo.




Castelo de Alcobaça localiza-se em posição dominante a noroeste sobre a povoação, na margem esquerda do rio Baça, e das suas ruínas tem-se uma bela vista sobre a cidade, inclusive o seu famoso mosteiro, os campos envolventes e a serra dos Candeeiros.
O castelo de Alcobaça remonta, provavelmente, ao período visigótico. Terá sido conquistado pelos mouros no século VIII e, posteriormente, por D. Afonso Henriques em 1148. Após o abandono da função como castelo, serviu como prisão. Entrou em estado de degradação devido a sucessivos terramotos. No século XIX, a quase totalidade das pedras da sua muralha foram vendidas pelo Município para a construção de casas particulares. Encontra-se hoje em ruínas



Seguiu-se o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.




Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional, desde 1910. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
D. Afonso Henriques primeiro rei de Portugal doou e coutou muitas terras na região de Alcobaça a S. Bernardo, em cumprimento da promessa feita, em 1147, quando da conquista de Santarém.
É de cerca de 1152 o começo da construção provisória do mosteiro em Alcobaça, sendo conhecida no mesmo ano uma referência ao seu abade.
A carta de doação foi assinada por D. Afonso Henriques no ano seguinte, 1153. Os primeiros monges de Alcobaça, monges brancos, tiveram uma acção civilizadora notável: em 1269 abrem a primeira escola pública. Também desempenharam acções de assistência e beneficência através da botica, a farmácia, e da esmola da portaria.

O edifício completo ainda hoje possui uma área de construção de 27.000 m² e uma área total de pisos de 40.000 m². A área construída, juntamente com o claustro sul, terá tido a dimensão de 33.500 m². A fachada principal do mosteiro, da igreja e da ala norte e sul tem uma largura de 221 m, tendo o lado norte cerca. de 250 m.

Igreja




A Igreja é constituída por uma nave central, duas naves laterais, e um transepto, criando a imagem de uma cruz..
Os primeiros túmulos reais
Dentro da igreja encontram-se os túmulos dos reis D. Afonso II (1185-1223; túmulo datado de 1224) e de D. Afonso III (1210-1279). Os túmulos situam-se dos dois lados da Capela de São Bernardo (contendo a representação da sua morte) no transepto a sul.

D. Pedro e Inês de Castro



Túmulo de D. Pedro, pormenor






Túmulo de Inês de Castro

Os túmulos de D. Pedro I (1320-1367), com o cognome O Cru ou Cruel ou também O Justo, e o de D. Inês de Castro (1320-1355), que se encontram em cada lado do transepto, conferem, ainda hoje atribuem um grande significado e esplendor à igreja. Os túmulos pertencem a uma das maiores esculturas tumulares da Idade Média, muito discutível.
Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas de Portugal durante a administração de Joaquim António de Aguiar, um primeiro-ministro notório pela sua política antieclesiástica.
Finda a visita foi tempo de rumar para uma das antigas granjas dos monges de Cister, onde hoje existe um Hotel Rural – a Quinta do Pinheiro.
Com uma área de 23 hectares esta Quinta fica situada entre Alcobaça e Valado os Frades(Nazaré). É atravessada por um rio que passa por baixo de casario. Destaca-se pela sua grande envolvente natural.

O almoço decorreu no restaurante da Quinta do Pinheiro.




Seguido de café e doces conventuais no Parque dos Monges.




O Parque dos Monges fica nos arredores de Alcobaça, na Quinta das Freiras, no lugar de Chiqueda, e visa recriar a forma de viver dos monges da Ordem de Cister.
Está exactamente localizado na Quinta das Freiras.
Foi aqui que os monges se instalaram inicialmente - e durante 22 anos - numa pequena comunidade prepararam a fundação e construção do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, no local onde hoje se encontra.
Importante local na edificação da Ordem de Cister mas também na Batalha de Aljubarrota, dado que foi nesse local que as tropas portuguesas montaram o acampamento para recuperar as forças e festejarem a vitória sobre os castelhanos.
Por outro lado, este complexo irá aliar à componente de animação turística uma atitude fortemente pedagógica ao nível da educação e sensibilização ambiental, tal como se verifica nos equipamentos e actividades que irá integrar.

Regresso e Alcobaça e repouso no Hotel de Santa Maria.

Este hotel dispõe de quartos com vista panorâmica sobre o Mosteiro de Alcobaça, que se encontra próximo, e conta com estacionamento subterrâneo gratuito e uma varanda onde poderá desfrutar de uma bebida.
Os 73 quartos do Hotel Santa Maria incluem ar condicionado, televisão com canais por satélite e estão decorados com mobiliário em madeira. O pequeno-almoço é servido ao ar livre no terraço ou na sala de pequenos-almoços climatizada.
Se desejar passar alguns dias na praia, Nazaré e São Martinho do Porto encontram-se a menos de 15 km. Fátima fica a 50 minutos de carro do hotel.

Jantar aligeirado e …Porto - Benfica pela televisão em casa de amigos da guerra .No futebol empate , no convívio a vitória do presente à distância das recordações do passado, sempre presentes…



Nota:

Damos aqui e hoje início a crónicas do Jero, sobre ... o que muito bem lhe apetecer!!!
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4 comentários:

Anónimo disse...

Grande abertura Jero.
Sempre se apende mais um bocadinho mesmo de uma terra que pensamos conhecer em detalhe.
Em tão boa companhia do nosso Coronel Pilav e da Giselda tudo correu, com toda a certeza, pelo melhor!
Apenas um pequeno aparte para o final a roçar o "frouxo"; então em vez de um empate não se arranjava uma vitória do nosso Glorioso?
Estás desculpado, foi para também agradares ao Chefe...

Abraço Amigo Jero,

Vasco D'A Gama

José Marcelino Martins disse...

Á gisa de "actualidade", parece que os buraKos já vêm de longe.
Então a edilidade "vendeu" as pedras seculares do castelo, para que houvesse casas novas.
Confesso que fiquei triste. Sempre pensei que a história se vendia em livros, mas não a PRÓPRIA HISTÓRIA, em pedaços.

Vamos preservar o pouco que resta.

José Martins

Nota parao Jero:
Em 5 de Setembro de 1853 nasceo, am Leiria, o meu avô paterno (exacatamente 93 anos antes de em nascer), filho de Miguel Martins e Maria de Jesus, residentes em Leiria e naturais, ele da Vila de Alcobaça, Patriarcado de Lisboa, e ... Avós paternos José Martins e sua mulher Maria Joaquina, naturais ambos da Vila de Alcobaça.
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Anónimo disse...

Grande abertura Jero.
Sempre se apende mais um bocadinho mesmo de uma terra que pensamos conhecer em detalhe.
Em tão boa companhia do nosso Coronel Pilav e da Giselda tudo correu, com toda a certeza, pelo melhor!
Apenas um pequeno aparte para o final a roçar o "frouxo"; então em vez de um empate não se arranjava uma vitória do nosso Glorioso?
Estás desculpado, foi para também agradares ao Chefe...

Abraço Amigo Jero,

Vasco D'A Gama

Anónimo disse...

Á gisa de "actualidade", parece que os buraKos já vêm de longe.
Então a edilidade "vendeu" as pedras seculares do castelo, para que houvesse casas novas.
Confesso que fiquei triste. Sempre pensei que a história se vendia em livros, mas não a PRÓPRIA HISTÓRIA, em pedaços.

Vamos preservar o pouco que resta.

José Martins

Nota parao Jero:
Em 5 de Setembro de 1853 nasceo, am Leiria, o meu avô paterno (exacatamente 93 anos antes de em nascer), filho de Miguel Martins e Maria de Jesus, residentes em Leiria e naturais, ele da Vila de Alcobaça, Patriarcado de Lisboa, e ... Avós paternos José Martins e sua mulher Maria Joaquina, naturais ambos da Vila de Alcobaça.