sexta-feira, 30 de setembro de 2011

P130: O Mário Fitas na Tabanca do Centro


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É vísível a boa disposição do Mário

O Mário assinando o "mapa da Guiné",
livro de honra da Tabanca do Centro



















Tabanca do Centro 2011/09/28

A Reunião dos homens grandes e convivas da Tabanca do Centro sediada em Monte Real, é acontecimento bastante badalado. Tornaram-se famosos os estes encontros em termos gastronómicos, pois já são badalados para além do Lis e da serra dos Candeeiros.

O cozido, prato composto de óptimos enchidos, carne de vaca e porco, arroz, batata e umas maravilhosas couves, ali degostado, põe o pessoal de tal maneira que acorrem a esta Tabanca indígenas dos locais mais recônditos do país.

Com esta fama toda não resisti ao convite de um amigo, e mais uma vez lá fomos a caminho de Monte Real ao convívio da Tabanca do Centro e do seu cozido.

Cerca das 13H30, o Homem Grande mandou avançar para atacar o celebérrimo cozido.

Após o barulhento acomodar para o ataque, fez-se silêncio ao aparecerem as grandes travessas repletas de boas carnes, batatas e couves, apenas se ouvindo o salivar dos atabancados.

Após o estômago satisfeito, comecei a cogitar sobre tudo o que presenciava neste maravilhoso encontro: Estes homens e mulheres, não se juntam só pelo cozido, há coisas mais fortes e importantes que os unem e levam a esta mística.
São pessoas que estão unidas por lassos muito fortes adquiridos em situações muito complexas.
Com intensa vivência de uma guerra, estes homens livres a quem a Pátria olvidou, fraternalmente aqui se reúnem, tranquilos com a consciência do dever cumprido.

Esta Tabanca tem uma escola formada na Amizade: Verdadeiro encontro de amigos, na Tabanca do Centro vive-se essa amizade.
Local onde não há lugar para o poder e superioridade, os amigos são magnânimos uns para com os outros, sentimos profundamente e confirmamos que tudo o que nos afecta directamente a nós, termina por afectar indirectamente os amigos.

Aqui certificamo-nos que só se é alguém através do que aprendemos com os companheiros que nos rodeiam, pois é isso que nos faz raciocinar, andar, falar e interagir. A capacidade de sentirmos humanos passa pala certeza de nos mantermos unidos.

Fiquei maravilhado com esta minha segunda presença na Tabanca do Centro.

Mário Fitas



Nota:
E todos nós gostámos de estar com o Mário, de o ver recuperado e bem disposto!
A amizade tudo cura!!!
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6 comentários:

Anónimo disse...

Como "pardalito sem dono" lá fui, também, ao encontro da amizade e camarigagem.

Realmente só visto, porque se for contado, haverá sempre a dúvida de que as "coisas são mesmo assim".

Só por isso valeu a pena percorrer (sentado) cerca de 300 Kms.

Que venham mais e que eu possa ter a oportunidade de participar.

Se fosse pelo cozido, esperava pelo dia seguinte e ia ao Restaurante aqui da zona, mas NÃo SERIA A MESMA COISA, porque este cozido tem um saber diferente:

TEM O SABOR DA AMIZADE FRATERNA!

O meu nome?
O de sempre:

José Marcelino Martins

Anónimo disse...

Não vou elogiar mais o cozido com o qual me degusto sempre nestes almoços, não vão querer melhorá-lo e lá se vai o que é bom assim.

Falo da amizade que todos sentimos e da forma como estamos durante todo o tempo que este decorre e que tão bem foi ilustrado nas palavras do Mário Fitas. Podia ter sido menos comedido no desenvolvimento do tema, mas quando as palavras escritas tudo dizem, para quê acrescentar mais.

Um abraço
BS

antonio graça de abreu disse...

Pois é, como eu me dou bem com esta tropa do centro e o centro vai do Porto a Lisboa!
Amigos, amigos nenhum negócio à parte, amigos do coração.
O Mário Fitas e Zé Martins (no repasto tive a sorte de ficar sentado entre os dois),já explicaram tudo.

Abraço do Minho ao Algarve, no centro do melhor de todos nós.

António Graça de Abreu

Santos Oliveira disse...

Caríssimos

Feliz porque o Mário estava feliz e bem.
Feliz pelo que ele mesmo diz:"(...)comecei a cogitar sobre tudo o que presenciava neste maravilhoso encontro: Estes homens e mulheres, não se juntam só pelo cozido, há coisas mais fortes e importantes que os unem e levam a esta mística.
São pessoas que estão unidas por laços muito fortes adquiridos em situações muito complexas.
Com intensa vivência de uma guerra, estes homens livres a quem a Pátria olvidou, fraternalmente aqui se reúnem, tranquilos com a consciência do dever cumprido.(...)"

São palavras do Mário que conheci e com quem partilhei alguma Paz no meio daquela Guerra.

Abraços, do
Santos Oliveira

Juvenal Amado disse...

Belas e merecidas palavras Santos Oliveira.

Quando é que nos fazes uma visita? Olha que o ar das termas faz muito bem.

Um abraço

Joaquim Mexia Alves disse...

Do Belarmino Sardinha.

Não vou elogiar mais o cozido com o qual me degusto sempre nestes almoços, não vão querer melhorá-lo e lá se vai o que é bom assim.

Falo da amizade que todos sentimos e da forma como estamos durante todo o tempo que este decorre e que tão bem foi ilustrado nas palavras do Mário Fitas. Podia ter sido menos comedido no desenvolvimento do tema, mas quando as palavras escritas tudo dizem, para quê acrescentar mais.

Um abraço
BS