domingo, 2 de outubro de 2011

P132: CRÓNICAS DO JERO - KURIKA E GI EM LUGARES COM HISTÓRIA (2)

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2ª.Parte
Dormida e pequeno almoço a 100 metros das Torres do Mosteiro.





E “on the road”…

Passagem por Aljubarrota a caminho de São Jorge e do Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota. Um filme com 30.000 figurantes. Actores portugueses numa produção tipo Hollywood, que foi mais cara que o novo edifício, propriedade da Fundação Champaulimaud.
Com o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota foi possível obter um novo espaço funcional, com maior capacidade e melhores condições para a recepção dos visitantes.

O Centro dispõe de uma área útil de 1.908 m2 distribuídos da seguinte forma:
- área expositiva com 900 m2: e um auditório para projecção de um espectáculo multimédia que reconstitui a Batalha e os eventos que a originaram.
- serviços educativos com 1.500 m2 (área interior e exterior), com um programa educativo variado dirigido não só a escolas, mas a outros grupos, visitantes individuais e famílias.
E área de exposições temporárias,loja,cafetaria, parque de merendas, Parque de Engenhos Medieval.
A autoria do projecto de arquitectura e especialidades: Gabinete Bruno Soares Arquitectos (projectista do edifício do Museu Militar construído em 1986).







Almoço num pequeno restaurante caseiro perto da Capela de São Jorge. Simpático mas carote.

Viagem para Coimbra pela antiga Estrada Nacional nº.1 Pombal, Vermoil e tantas outras localidades que , nos últimos anos, as vias rápidas nos retiraram da vista .Depois…….Coimbra, com entrada pelo lado Norte.

O Mosteiro de Santa Cruz, estudantes, café na Rua França Borges, sorrisos com senhoras paraquedistas, que do céu trouxeram a muitos combatentes sopros de vida.





Chagada à Livraria LEYA. Escadas labirínticas e encontro com o autor. Vestido a rigor e tenso. Leitura de textos escritos no lançamento do livro. Alguma emoção e pouca gente na pequena sala.
Projecção de slides e regresso ao fresco da Rua França Borges.

José Vale esteve na sala do 3º.piso junto dos seus convidados, dos seus livros mas com uma anunciada e próxima cirurgia ao coração não conseguiu evitar outra pose que não a “institucional” de doutor de Coimbra.






Saímos de Coimbra ao fim da tarde. Kurika voava baixo no seu carro quase novo. No banco de trás “Gi” punha a escrita em dia com as suas colegas Lourdinhas e Júlia Mesquita.

O co-piloto, ex-enfermeiro de guerra, continuava a ouvir deliciado a história longa de Kurika depois de se ter ejectado do seu avião de combate .As suas 20 horas na mata do corredor de Guilege e o regresso à vida.
Viagem pela A-1, com saída para a A-8 na zona de Leiria. O desvio para Alcobaça foi alcançado por volta das 20h00. O co-piloto sai e agradece o privilégio da companhia.

Vai a casa para ligar o computador e ler a postagem do “Kurika da Mata” no blogue do Luís Graça.

Que extraordinária história… que convida a viver e recordar cada minuto, cada hora do passado…no presente.

O pretexto último, o livro “Sopros devida” vai para a prateleira da sala de estar do nº. 17 da Rua Afonso de Albuquerque. Já caía a noite em Alcobaça.

Ainda sigo para São Martinho do Porto.O Miguel e sua tripulação seguiram para Lisboa e estão perto do seu destino.

O livro do José Vale vai recordar ,alem dos “sopros de vida”, a viagem que kurica e Gi fizeram por lugares com história. Por sinal bem perto da Tabanca do Centro e do credenciado régulo Joaquim Mexia Alves.

Ficamos a aguardar mais turistas. Preços sem alteração até ser apresentado o orçamento para 2012.

JERO (Co-piloto)
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1 comentário:

José Marcelino Martins disse...

Não é de estranhar o recorte literário do Jero, apesar desta feita, em "Literatura de Viagens".
Une ao Presente o Passado, mais que Presente, naqueles que daqui e como dizem as "mãs línguas", (que espero não sejam mordidas pelos próprios, pois que dará morte imediata por enevenenamento), partiram "para, apenas, passear por outreas terras".

Mas o que é certo e real, é que houje temos a nossa memória e honramos a memória dos que nos precederam nas construção desta Pátria.

Que restará para memória futura, quando nós partirmos?

Além do nosso esforço, que será ignorado em pouco tempo, restará o déficit e os buracos do orçamento.