segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

P29: 1º Encontro da Tabanca do Centro

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Operação "Cozido do Centro"


Giselda e Miguel Pessoa e o "je".
Nem sempre se consegue uma fotografia com tais "especialistas" em misseis!


É de reparar na nítida dificuldade do Miguel Pessoa em decidir-se:
ou tiro a fotografia ou como!


Meus caros
Vão-me desculpar o envio tardio destas linhas, mas três razões se apresentam para que tal tivesse sucedido:
Primeiro - Ao contrário de algum pessoal, que às vezes até se pira "à francesa" depois de ter a barriga cheia (não vou aqui identificar ninguém, descansem...), tenho por hábito permanecer no local da refrega até ao dia seguinte. Poderia argumentar que o meu objectivo principal seria o de abater algum inimigo que tivesse sobrevivido ao combate anterior, mas a verdade é que a violência destas batalhas me deixa sem vontade de combater e muito menos de galopar de imediato para o meu castelo, ainda por cima podendo encontrar no caminho cavaleiros que, ao menor pretexto nos atacam. Ele é porque o cavalo galopava depressa de mais, ou porque levamos demasiado vinho no bucho, ou porque o livrete do cavalo não está em dia... Mas quem pode explicar isso melhor é o Zé Casimiro Carvalho... Bom, esse atraso no meu retorno às lides leva-me a fazer o relatório com algum atraso em relação aos restantes caval(h)eiros. Boa desculpa, hein?
Segundo - Embora tivesse desconfiado do preço pedido para a refeição, na minha ingenuidade pensei que a inflação ainda não tinha chegado ao Feudo do Centro. Afinal, para além do vil metal que nos foi sacado, havia ainda que pagar um complemento em géneros, facto de que só agora me apercebi, motivo pelo qual estou aqui à pressa a alinhavar uma linhas para saldar a minha dívida.
Vejo agora que indiquei três razões para este meu atraso e ainda só arranjei duas, por isso vou ter que inventar mais uma. Bem, depois da leitura dos relatórios já publicados pelos meus companheiros de luta, tenho dificuldade em referir algo que não tenha sido já dito anteriormente, e essa poderia ser razão mais do que suficiente para eu ficar calado.
Mas, reparo agora, a verdade é que já escrevi 25 linhas e, com o balanço que levo, ainda deve dar para outro tanto. Por isso, por que não continuar?
Quanto à qualidade dos litigantes, ela já foi referida noutros textos. Mas devo realçar aqui a forma empenhada como as NT se apresentaram no terreno, o que desde logo deixava antever um fim inglório para o adversário. Por sua vez, o IN, bem protegido no seu forte na montanha e emboscado atrás de um matagal de legumes, apresentava-se reforçado por uma série de enchidos de grande qualidade e deu bastante luta às nossas primeiras investidas. Mas a verdade é que apesar de algumas baixas do nosso lado, por falta de fôlego, o IN acabou destroçado e pudemos finalmente hastear a bandeira do Feudo do Centro no forte inimigo.
Ainda em pleno terreno da batalha, vários cavaleiros aproveitaram a oportunidade para relembrar aos presentes a importância do apoio àqueles que vão sofrendo na pele as dificuldades que a vida lhes tem apresentado. Lembro aqui bem o que foi dito sobre outros cavaleiros como nós, velhos companheiros de lutas antigas, que a Nação tem esquecido, não sabendo ou não querendo apoiá-los devidamente e atirando-os para situações que ferem a sua (e nossa) dignidade e são imerecidas para quem tanto se sacrificou por ela.
Realço aqui a presença de cavaleiros de outros Feudos do Reino, a norte (alguns destes com um sotaque esquisito, carago!) e a sul do Feudo do Centro, tendo inclusive estado presente um cavaleiro que está a frequentar um curso de sobrevivência em território viking. Suponho que o curso deve ser difícil pois ele já está lá há muitos anos e nunca mais acaba.
Como não podia deixar de ser, houve um consenso na apreciação positiva do excelente (embora árduo) trabalho feito pelo responsável pelo Reino ao longo destes anos, o que prenuncia um futuro esperançoso para os cavaleiros que hoje se (re)unem a coberto desta nossa bandeira.
E, como alguns costumam dizer, desculpem qualquer coisinha, que o tema já estava esgotado - o que me obrigou a estar p'raqui a encher chouriços para preencher a quota exigida para o relatório (Esta dos chouriços até calhou bem, tendo em atenção o motivo da nossa refrega na quarta-feira passada...).
Um abraço amigo a todos os cavaleiros deste Reino.
Miguel Pessoa, com o apoio moral da Giselda
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Nota: É de inteira justiça salientar a ajuda da Giselda e do Miguel Pessoa na organização deste Encontro.
Aliás para fazermos a análise exaustiva do Encontro regerssámos no outro dia ao local do "crime", para "afiambrar" uma feijoada!
Obrigado Giselda e Miguel!
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1 comentário:

Hélder Valério disse...

Sem dúvida que o 'encontro' correu bem! Aliás, podemos concluir que correu mesmo muito bem, a avaliar pelos diversos textos que tivemos oportunidade de ler.
O tom geral é de bastante agrado, os elogios são constantes e o ar prazenteiro é o que mais se salienta.
Neste artigo o que destoa um pouco é a foto, em que o Mexia Alves ao colocar-se assim no meio de dois ilustres membros da Força Aérea dá aquela velha imagem do 'galheteiro' deixando-me a pensar quem será o 'azeite e o vinagre' ou o 'sal e a pimenta'.

Deixando a brincadeira, parece-me que as iniciativas se vão materializando, prova de que não estamos já acomodados e que destes encontros vão surgindo novas idéias e se vão avançando com mais acções.

Um abraço
Hélder S.