sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
P862: HISTÓRIAS CURTAS DAS TERMAS DE MONTE REAL - 7
EXCENTRICIDADES…
Habituado que estava a excentricidades de alguns
hóspedes, há algumas dezenas de anos, tinha atenção redobrada para alguma coisa
fora do normal que visse chegar ao Hotel.
Um dia, (pelo início do Verão), em que estava sentado no
terraço da entrada do Hotel, vi chegar um táxi com duas senhoras, (uma de mais
idade, a outra mais nova), e quando os porteiros descarregavam a bagagem, não
pude deixar de reparar num objecto grande, tapado com uma espécie de lençol e
que não deixava ver o que seria e o que traria no seu interior.
As senhoras traziam também na sua mão, uma pequena gaiola
com um periquito. Preocupado, pedi a um dos porteiros que se
inteirasse do que era tal objecto e o que continha.
Pouco depois, veio ter comigo a rir e disse-me que era
uma grande gaiola, com poleiros, mas vazia. Tinha indagado junto das senhoras
para o que era tal gaiola, e responderam-lhe então que era o “quarto dos
brinquedos do periquito”.
Compreendi então o motivo do riso.
No outro dia, ao fim da manhã, no terraço do Hotel,
estavam as duas senhoras sentadas, com a gaiola pequena e o periquito, eis se
não quando, chega um táxi, e lá vão os três (as duas senhoras e o periquito) rumo
não fazia eu a mínima ideia onde.
Claro que, curioso, fui perguntar ao mesmo porteiro da
véspera, que soltando uma gargalhada me disse:
Vão para a praia até à hora do almoço, porque segundo me
disseram o periquito precisa de apanhar sol nas penas!!!!
Joaquim Mexia Alves
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
P861: DEPOIMENTO DE UM CAMARADA
O António Carreira é um camarada que já esteve presente nos nossos convívios. Teve agora a oportunidade de dar o seu depoimento sobre a sua comissão na Guiné, publicado na Revista de Domingo do Correio da Manhã, saída no passado dia 27 de Novembro - que aqui reproduzimos, com a devida vénia àquele diário.
É-nos difícil apresentar o tamanho adequado do texto. Sugerimos por isso que, para lerem o texto com mais facilidade, primam a tecla CTRL e rodem o botão "scroll" do rato (a rodinha) para aumentarem o zoom e adaptarem a largura do texto ao tamanho do monitor. Experimentem com 175% de zoom, que deverá ser suficiente.
Os Editores
domingo, 25 de dezembro de 2016
P860: UM POEMA DO LÚCIO VIEIRA
INVENÇÃO DA LUZ
então eu disse aos véus da noite que rompessem
e nasceu o dia
calaram-se os gemidos e os canhões
silenciaram-se gritos e sirenes
depois do mais profundo da terra
brotou um cântico de vida
silêncio ouçam
são ao longe os sinos que repicam
e depois o vento a murmurar
na seara que aloira
o vento
o mesmo que leva no dorso o milagre
da esperança
e os sonhos das mães que nunca
pariram
ouçam mais além o murmúrio do mar
que se amaina em delírios de
bonança
e então eu digo
que venham poetas, que venham
operários
que venham também os santos e os
reis
que um cinzel de artista esculpa um
novo hino
e que todos os homens da Terra
o façam ouvir no longe das estrelas
silêncio escutai
já surgem ao longe os pastores
já se renderam os soldados
as flores irrompem nos pântanos
e nos penhascos todos de todas as
serras
acendem-se já os arco-íris
enquanto na suave espuma do mar
purificam sábios e anjos e leprosos
e os astros abriram-se
e eu disse aos lábios mudos que
cantassem
e disse aos olhos de água que
sorrissem
escutai e vede que tudo foi assim
e que o mel se derramou no regaço
das papoilas
vinde
vinde e trazei o olhar puro
e as mãos transparentes
e o linho e o trigo e a água e o
sol
e as veias abertas ao clamor da
vida
vinde
libertos de algemas
de armas depostas
de feridas saradas
com palavras puras
e cânticos de amor
vamos vinde
trazei na viagem o vosso inimigo
falai aos regatos e dizei aos
ventos
que as palavras perderam o sentido
que se cantem d’ora avante
só canções de amor e salmos de luz
que a hora sublime é chegada
vinde
despidos e puros
sem rumos nem ódios
sem medos nem trevas
sem prazeres nem ouros
vinde todos
rendei-vos à vida
párias e monges
loucos e poetas
operários e reis
soldados e virgens
e vós
vós também
vinde apenas
vinde e enchei os olhos de milagre
porque agora mesmo
nas benditas mãos de uma mulher
António Lúcio Vieira
1980
1980
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
P859: PARA TODOS OS CAMARIGOS E RESPECTIVAS FAMÍLIAS
O Natal é época de coração!
Quero eu dizer, que o Natal para mim (para além do
sentido religioso que vivo intensamente) é uma época de afectos, de
sentimentos, por isso mesmo, uma época de coração.
E aquilo que nos une, a nós combatentes, já começa a
deixar de ser apenas o “ter estado na guerra”, para passar a ser também, uma
união de afectos, de sentimentos, de coração.
Quase arrisco a dizer que, onde estão um ou dois
combatentes reunidos confraternizando, estão também todos os outros, porque
essa condição de combatente nos irmana e faz presentes.
É por isso mesmo, por todas estas razões, que queremos,
aqui na Tabanca do Centro, desejar a todos os camarigos combatentes que a
frequentam, bem como a todos os combatentes de Portugal, e às suas famílias, um
Feliz Natal cheio de coração, e um Ano Novo cheio das maiores felicidades.
Monte Real, 23 de Dezembro de 2016
Tabanca do Centro
Joaquim Mexia Alves
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
P858: JERO - UM NATAL JÁ DISTANTE... MAS INESQUECÍVEL
RECORDANDO UM
NATAL
DOS
TEMPOS DA GUERRA
Não há nada a fazer. Sou dos tipos que raramente deita
papéis fora. Quando me decido que na tarde daquele dia é que vai ser… perco a
vontade em poucos minutos.
Mais uma vez assim aconteceu. Porquê? Porque encontro
papéis antigos que leio, releio e não sou capaz de rasgar nem deitar fora.
Vou partilhar um desses que, para melhor leitura, resolvi
encurtar. Já lá vão uns anitos. Diz respeito ao Natal de 1964.
Está a chegar ao fim o Dia de Natal, epílogo
de uma semana de trabalho intenso que nos permitiu festejar de uma maneira
única e inesquecível o que foi para a grande maioria o primeiro Natal fora de
casa, longe das famílias.
![]() |
Vista do cais de Binta e de algumas ruas |
Mas o «milagre» que tínhamos conseguido
compensava tantas canseiras e sacrifícios.
Binta poderia considerar-se agora quase uma
pequena vila e com certeza um estacionamento militar sem rival, ao nível de Companhia,
em toda a Guiné.
A sujidade de outrora que imperava por toda a
parte desapareceu e nem um papel conspurca os arruamentos do estacionamento que
merecem bem a toponímia que ostentam, aqui séria, ali com apurado sentido de
humor.
Capela |
Uma cozinha, uma padaria, uma secretaria, uma
caserna, um refeitório para praças, uma cantina, um depósito de géneros, messes
de oficiais e sargentos e respectivas camaratas, um parque auto, um Posto de Socorros
modelo e finalmente uma capela
original que não existia três dias antes do Dia de Natal, nasceram depois da chegada
a Binta da «675».
Além de tudo isto temos um campo de aviação
que, embora ainda não aprovado, já serve para uma aterragem de emergência.
O «milagre» de Binta foi conseguido enquanto
160 homens, comandados por um oficial de excepção, faziam no exterior do «arame
farpado», 124 patrulhas, «limpando» uma área de 400 km’ de elementos
indesejáveis.
Os sacrifícios, os perigos passados, não se
podem descrever com palavras. Mas valeu a pena.
Seis meses depois da nossa chegada a Binta pudemos
ter um Natal de Esperança.
Foi o generoso esforço de todos neste
ambiente diferente, próprio da grande família que é a «675», que
possibilitou este Natal diferente que perdurará no espírito de todos que
estiveram na nossa Ceia de Natal (e foram todos os elementos da Companhia, à
excepção dos que se encontravam nos Postos de sentinela).
Daqui a cinco, dez anos,
durante toda a nossa vida, em cada Natal que chegue, quando na noite da
Consoada estivermos com a nossa família, recordaremos com emoção um Natal
diferente que houve nas nossas existências.
«Faz hoje anos, quando
eu estava na Guiné a cumprir serviço militar, em Binta, junto ao Rio Cacheu...»
E começará um desfile de
recordações que com os olhos brilhantes, nostálgicos, relataremos aos que nos
rodeiam.
Quando o nosso Comandante de Companhia chegou
ao refeitório, vistosamente decorado com motivos alusivos à quadra, todos
os elementos da Companhia, que já se encontravam em volta das mesas, se levantaram
respeitosamente.
Na mesa da parte mais central ficaram
sentados à direita e à esquerda do nosso capitão, respectivamente, o Capelão
do Batalhão e Ribeiro de Carvalho, industrial de madeiras que há trinta e oito
anos se encontrava na Guiné, rodeados pelos restantes oficiais.
As mesas encontravam-se muito bem arranjadas,
ardendo em todas elas improvisados «castiçais». Começou então a ser servido o
tradicional bacalhau com batatas e couves cozidas, não faltando o vinho verde
para “alegria das gentes”.
A lauta ceia decorreu na melhor ordem.
Há em cada rosto uma sentida alegria nesta
noite de reunião perpetuada através dos séculos.
Findo o jantar os comandantes de pelotão e
sargentos dirigiram-se às mesas onde estavam os seus soldados para todos confraternizarem.
A certa altura faz-se silêncio: “Vai falar o
nosso capitão”.
Capitão Tomé Pinto |
Em frases breves, concisas, dirigindo-se não
só à companhia, mas também ao industrial de madeiras Ribeiro de Carvalho e aos
guineenses presentes, começou por dizer que embora sendo diferente este Natal,
ele também estava a decorrer em família, já que a nossa companhia constituía
uma grande família.
A outra, embora longe, estava presente em
espírito, e o oceano que havia entre nós não nos separava mas, pelo contrário,
unia-nos neste dia de significado tão especial.
Concluídos quase oito meses de comissão volta
a afirmar (já o tinha escrito no “Jornal da Companhia”) que estava muito
satisfeito como todos os elementos da Companhia que lhe tinha cabido trazer
para o Ultramar, e, se não pudesse ser melhor, que no futuro todos procurassem
cumprir como até agora o tinham feito.
Os votos que é costume desejar na quadra de
Natal resumiu-os numa frase curta: «O que desejo para mim desejo para todos
vós».
![]() |
População com o médico |
Disse ainda que dentro em pouco teria início
uma nova fase na missão que nos tinha sido confiada na zona, pois estaria para
breve o regresso das populações, já que a segurança e a «limpeza» da área o
permitia.
Desejou que o Novo Natal, se ainda estivessemos
em Binta, decorresse igualmente com tranquilidade e sossego, que a nossa
«família» aumentasse com a presença dos elementos das populações nativas e que
pudessemos andar em paz de tabanca para tabanca, proporcionando a todos uma
vida melhor.
![]() |
Capelão Padre Gama |
Neste Natal, que ficaria com certeza
inesquecível para todos, teríamos ainda na nova Capela de Binta Missa da Meia
Noite pelo sr. Capelão que nos quis honrar com a sua presença amiga.
Terminou desejando para todos muita saúde e
sorte.
À meia-noite começou a missa, muito concorrida,
sendo a homília do Capelão verdadeiramente brilhante, dando assim o melhor
fecho à inesquecível Noite da Consoada.
E embora muito ao longe, durante a santa
missa, se ouvissem rebentamentos e o matraquear de armas automáticas, que nos
recordavam amargamente a guerra, no silêncio que nos rodeava «flutuava uma
mensagem, de amor, paz e esperança».
Mais de meio século passou. Pela lei
natural da vida já cerca de 50 camaradas nos deixaram. Mas os que ficaram não
cedem. O que nos uniu mantém-se. A amizade cimentada pelos tempos difíceis da
guerra continua.
E as recordações do Natal de 1964
ficaram-me para sempre na memória e num papel.
Que mais numa vez “escapou” às
limpezas e ficou arrumado…
Quem vier mais tarde que faça as
limpezas e feche a porta.
Natal feliz, Camarigos.
José Eduardo Reis de Oliveira
(JERO)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
P856: REVISTA "KARAS" DE DEZEMBRO
Para uma maior compreensão de como
funciona esta gerinconça, marcámos uma entrevista na redacção da revista, onde
fomos recebidos pelo seu director, o Miguel Pessoa, cujo nome já tem aqui sido
referido.
Estranhámos a pequenez do local de
trabalho, tendo-nos sido explicado que, por razões económicas, o local é
partilhado com o proprietário do apartamento, um sujeito que por coincidência
também se chama Miguel Pessoa. E, havendo unicamente um posto de
trabalho, ele é utilizado pelos diversos operadores num sistema idêntico ao da “cama
quente” dos submarinos, levantando-se um para se sentar o seguinte…
Assim, depois de o director planificar o
conteúdo da nova edição, dá o seu lugar ao articulista que redige os textos,
seguindo-se o fotógrafo presente no convívio, que descarrega as fotos tiradas
no local; e é então a vez do repórter presente no encontro fazer os comentários
que complementem a reportagem fotográfica; terminada esta fase, cabe ao editor escolher de entre as fotos e textos
entregues aqueles que mais se adequam à linha editorial da revista; e entra depois
em acção o revisor, que se assegura da inexistência de gralhas ou outras incorrecções.
Findo este trabalho a revista está pronta a ser publicada.
Bom, feita esta introdução sobre as
diferentes fases que decorrem na preparação da revista, a revista “Karas” (RK) decidiu
fazer algumas perguntas ao editor (MP).
RK:
Para uma estrutura totalmente amadora e com escassos recursos financeiros, como
é que a ”Karas” consegue sobreviver?
MP:
Na verdade, temos algum apoio financeiro de um patrocinador particular, o proprietário
do apartamento onde funciona a redacção,
que nos garante o pagamento das deslocações – onde se incluem as portagens, gasolina,
refeições e algum cafezinho no Café Central. Em troca disso não dizemos mal
dele…
RK: E
como conseguem suportar as despesas com tantos funcionários?
MP:
Bem, todos os nossos funcionários têm o mesmo nome – Miguel Pessoa – o que a
nível das Finanças funciona como se fosse só um indivíduo. E isso poupa-nos
muito dinheiro – nos impostos e nos ordenados…
RK: E
o sistema do “cadeirão quente” resulta?
MP:
Principalmente no inverno – sabe bem ter o assento quente quando nos sentamos.
E os proprietários do apartamento também nos disponibilizam o gato da casa, que
gosta de ficar ao nosso colo; o que nos impede de adormecermos no trabalho,
pois de vez em quando o bichano mete as unhas para amaciar o colchão…
RK:
Dispõem de mais colaboradores no terreno?
MP:
Claro. A nível da reportagem fotográfica contamos na maior parte das vezes com
a colaboração do Paulo Moreno e do Manuel “Kambuta” Lopes, embora este último
tire mais fotografias a ele próprio do que aos outros… Aquela máquina deve
andar sempre de mão em mão… E o JERO às vezes também tira umas fotos… mas
poucas me chegam às mãos – devem estar encriptadas… A Giselda Pessoa colabora na área das Relações Públicas e também desenrasca algumas fotos quando o fotógrafo está ocupado. Já o Almirante tira as fotos só para ele, que nós nunca as vemos...
RK: Reparo que o titulo das revistas refere-se muitas vezes ao mês anterior. Por exemplo, a Revista "Karas" de Setembro acaba por ser publicada no início de Outubro... Isto não é um contra-senso?
MP: Depende do ponto de vista... Para mim o título refere-se ao mês em que se realizou o evento objecto da reportagem. O tema da revista "Karas" de Setembro é o nosso convívio da última 6ª feira de Setembro, por isso a referência ao mês, independentemente de a revista vir a ser publicada já no início do mês seguinte...
Sucede com alguma frequência que, por se realizar o convívio já muito próximo do fim do mês, a edição da revista já cai no mês seguinte.
RK: Tem algum prazo para fazer sair a revista após a realização do encontro?
MP: A ideia generalizada é de que a revista seja editada entre 3 a 5 dias após o evento. Não é no entanto uma regra rígida... Sucede que a equipa participa em outras confraternizações desligadas da Tabanca do Centro, por vezes quase coincidentes, o que pode atrasar a publicação da revista. Além de que dependemos da recepção de fotos dos colaboradores, que têm ainda que ser sujeitas a tratamento, uma por uma. E podemos acrescentar que para um evento podemos ter que tratar 200 a 250 fotos, o que passa por definir um outro enquadramento e reduzir o "peso" do ficheiro - o que pode levar a passar uma foto de 1,5Mb/3Mb para um tamanho entre 250K e 400K. Isso permite-nos enviar aos participantes a totalidade das fotos de uma única vez - as 80 a 90 fotos que às vezes enviamos passam a ocupar um espaço inferior ao limite máximo de 25Mb que as caixas de correio normalmente aceitam.
RK: Reparo que o titulo das revistas refere-se muitas vezes ao mês anterior. Por exemplo, a Revista "Karas" de Setembro acaba por ser publicada no início de Outubro... Isto não é um contra-senso?
MP: Depende do ponto de vista... Para mim o título refere-se ao mês em que se realizou o evento objecto da reportagem. O tema da revista "Karas" de Setembro é o nosso convívio da última 6ª feira de Setembro, por isso a referência ao mês, independentemente de a revista vir a ser publicada já no início do mês seguinte...
Sucede com alguma frequência que, por se realizar o convívio já muito próximo do fim do mês, a edição da revista já cai no mês seguinte.
RK: Tem algum prazo para fazer sair a revista após a realização do encontro?
MP: A ideia generalizada é de que a revista seja editada entre 3 a 5 dias após o evento. Não é no entanto uma regra rígida... Sucede que a equipa participa em outras confraternizações desligadas da Tabanca do Centro, por vezes quase coincidentes, o que pode atrasar a publicação da revista. Além de que dependemos da recepção de fotos dos colaboradores, que têm ainda que ser sujeitas a tratamento, uma por uma. E podemos acrescentar que para um evento podemos ter que tratar 200 a 250 fotos, o que passa por definir um outro enquadramento e reduzir o "peso" do ficheiro - o que pode levar a passar uma foto de 1,5Mb/3Mb para um tamanho entre 250K e 400K. Isso permite-nos enviar aos participantes a totalidade das fotos de uma única vez - as 80 a 90 fotos que às vezes enviamos passam a ocupar um espaço inferior ao limite máximo de 25Mb que as caixas de correio normalmente aceitam.
RK: Com
tantos participantes, como consegue identificar todos os que aparecem nas
fotos?
MP:
Muitos deles são participantes frequentes – já temos obrigação de os
identificar com facilidade. Quanto aos menos frequentes temos o cuidado de,
para cada convívio, fazer uma lista do pessoal que ainda não tem foto
arquivada. E à sua chegada aviamos logo uma foto individual para incluir no
nosso ficheiro dos participantes. Isso permite-nos, em caso de dúvida, identificar
os novatos ou menos habituais. Já dispomos de um acervo de mais de 250 fotos,
mas desses diria que à volta de 60 serão mais ou menos regulares.
RK:
Qual a reacção do pessoal às reportagens fotográficas?
MP: Não temos tido grandes reclamações…
Noto que os novatos olham com desconfiança quando pretendemos tirar-lhes uma
foto para o cadastro. Devem pensar que aquilo vai parar a algum arquivo de
informações… Mas como já referi são importantes para identificar os
participantes na reportagem fotográfica. Poderá também haver quem se ressinta
de aparecer pouco nas fotos. Mas num magote de 60 ou 80 pessoas, não posso
garantir que todos fiquem na foto…
RK:
Uma última pergunta: A revista “Karas” é para continuar?
MP:
Claro! E se me dá licença ficamos por aqui, que tenho que publicar esta
reportagem!
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
P855: 57º Encontro da Tabanca do Centro - Almoço de Natal - Monte Real, 2 de Dezembro de 2016
.
.
.
.
Fotografias do Manuel Lopes
..
sábado, 10 de dezembro de 2016
P854: 57º Encontro da Tabanca do Centro - Almoço de Natal - 2 de Dezembro de 2016
.
.
.
.
Fotografias do Miguel Pessoa
..
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
P853: PARA AGENDAREM OS PRÓXIMOS CONVÍVIOS...
CALENDÁRIO
DA TABANCA DO CENTRO PARA 2017
Como referimos na última
revista "Karas", os participantes no último convívio da Tabanca do
Centro foram contemplados com a oferta de um calendário de mesa para 2017, com
as "cores" da nossa Tabanca, uma iniciativa do nosso camarigo Paulo
Moreno.
O nosso camarada Armando Faria, tendo visto publicadas na revista Karas as fotos do referido calendário, resolveu com elas fazer uma montagem para divulgar a eventuais interessados. Agradecemos ao Armando esta iniciativa, embora já estivesse nos nossos planos divulgar o esquema do calendário, para impressão e montagem pelos interessados. Assim, para os que não estiveram
presentes e pretenderem "fabricar" um calendário, poderão imprimir
o modelo junto.
Cliquem com o botão da direita sobre a imagem do calendário / Escolham a opção "Gravar imagem como..." / Escolham o nome para o ficheiro e o local no vosso computador onde querem guardar a imagem (Ambiente de trabalho, um ficheiro à vossa escolha, etc.) / "Enter"... e já está!
Cliquem com o botão da direita sobre a imagem do calendário / Escolham a opção "Gravar imagem como..." / Escolham o nome para o ficheiro e o local no vosso computador onde querem guardar a imagem (Ambiente de trabalho, um ficheiro à vossa escolha, etc.) / "Enter"... e já está!
Não terão problemas pois a
figura já vem com instruções de montagem... Ao imprimirem, apenas aconselhamos a utilização de
uma folha com uma gramagem mínima da folha de 120 mg, para o calendário não se
ir abaixo...
Caso tenham dificuldades, contactem-nos
para tabanca.centro@gmail.com ou façam o pedido na caixa de comentários deste
poste e enviar-vos-emos um ficheiro do mesmo calendário em formato JPG.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
P852: JÁ PODES ADQUIRI-LO!
No decorrer do nosso convívio de 2 de Dezembro de 2016 fomos contactados por alguns camaradas que se mostraram interessados em adquirir o avental da Tabanca do Centro. O protótipo deste avental tinha sido encomendado ao nosso camarigo Paulo Moreno para ser oferecido nesse Encontro à D. Preciosa, anfitriã dos nossos almoços-convívio, e desde logo mereceu a atenção dos presentes, alguns dos quais se mostraram interessados na sua aquisição.
Após contactos com o Paulo Moreno, informamos que a partir desta data é possível proceder à sua encomenda.
Pretendemos que os pedidos sejam dirigidos directamente para a Tabanca do Centro. Nós encarregamo-nos de passar os pedidos ao Paulo Moreno, que procederá à sua feitura.
CONTACTAR ATRAVÉS DE
tabanca.centro@gmail.com
Este é um projecto iniciado em Dezembro de 2016, sendo a partir desta data possível aos interessados adquirirem um avental da Tabanca do Centro, de que foi concretizada a primeira entrega no decorrer do nosso convívio de 2 de Dezembro - uma oferta da Tabanca do Centro à nossa anfitriã D. Preciosa.
O modelo é fabricado em poliéster, de tamanho único e cor preta, com dois bolsos laterais. À frente, uma referência directa à Tabanca do Centro, com inclusão do respectivo "emblema".
O modelo é fabricado em poliéster, de tamanho único e cor preta, com dois bolsos laterais. À frente, uma referência directa à Tabanca do Centro, com inclusão do respectivo "emblema".
Cada avental tem o preço de 10,00 Euros, que corresponde ao custo unitário de produção do avental, sem lucro para a casa. É de referir que o Paulo Moreno, responsável pela produção do material, a exemplo do que sucede com as T-Shirts não tem qualquer lucro pessoal nesta iniciativa. Os nossos agradecimentos por todo o suporte que nos tem dado e pela colaboração desinteressada que nos tem prestado ao longo destes últimos anos, neste e noutros projectos.
As encomendas do material deverão ser feitas directamente para o mail da Tabanca do Centro - tabanca.centro@gmail.com - indicando simplesmente o nome do interessado e o número de aventais pretendidos. Não pretendemos saber quem vai usar o avental...
Meios de entrega do material:
- Por levantamento e pagamento da compra no decorrer do almoço seguinte ou a sua entrega através de um amigo que ali esteja presente.
- Por levantamento e pagamento directo do material na loja do Paulo Moreno no Centro Comercial D.Dinis, Loja 502, em Leiria.
- Por envio via CTT para a morada do interessado, com pagamento para nº de conta a indicar, no valor de 10 € por cada avental, acrescido de 3 € para portes de correio, eventualmente um pouco mais para encomendas maiores. Neste caso terão naturalmente que indicar a morada onde pretendem receber o material. O valor de 3€ dos portes é para o pagamento por transferência bancária. Será de 5 € se for um envio à cobrança.
Nota: Têm sempre acesso a este poste carregando na imagem da coluna da direita onde é feita referência aos Aventais da Tabanca do Centro.
Subscrever:
Mensagens (Atom)