terça-feira, 1 de novembro de 2016

P836: REVISTA "KARAS" DE OUTUBRO


Para não criar muitas expectativas a história conta-se em poucas palavras. O proprietário do edifício da Pensão Montanha decidiu encerrar aquelas instalações, o que terá a ver com o estado de degradação que o edifício começava a apresentar... e eventualmente com a perspectiva de um negócio mais lucrativo.
Assim, a D. Preciosa, arrendatária do espaço, cessou a sua actividade no local a partir de 31 de Outubro, havendo no entanto a perspectiva de continuar a servir a sua fiel clientela num outro local, com o ex-libris da casa à cabeça - o apreciado Cozido à Portuguesa.
Esta solução está ainda a ser estudada, de modo a garantir um espaço que possa acolher confortavelmente os atabancados do Centro nos seus convívios. Notícias que esperamos poder confirmar com a maior brevidade possível.


O José Manuel Quintas chegou cedinho ao local da reunião e ali se quedou isolado por algum tempo. Situação que foi ultrapassada com a chegada do Vitor Junqueira, que se lhe juntou. E dois habituais participantes - o Vitor Caseiro e o Agostinho Gaspar - conversam com dois participantes menos frequentes, o Rui Ferreirinho e o Luís Ezequiel Caetano, ambos inscritos pelo Manuel Jacinto.


Aliás, só à sua conta o Manuel Jacinto arrecadou treze inscritos! Vemo-lo aqui acompanhado de dois deles, o António Cardoso e o Manuel Cavadas. Este último por ter rapado a bigodaça alterou de tal modo a fisionomia que achámos por bem actualizar a foto de arquivo que tínhamos...
E o Luís Branquinho Crespo apareceu com reforços, trazendo consigo o filho, também Luís.


Uma panorâmica geral da esplanada do Café Central, que reúne sempre um magote de gente no período que antecede o almoço. Mesmo assim não rende muito ao dono do café, que muitos se limitam a ver passar os comboios...


Desta vez o grupo da Linha vinha menos desfalcado, tendo-se deslocado quatro representantes seus. Aliás, na verdade são duas Linhas: a de Sintra e a de Cascais - O Luís R. Moreira e o António Maria Silva pela primeira, o casal Marques (Fernando e Gina) pela segunda. Aqui vemo-los em conversa com a Giselda e o JERO. 
E o António Frade e esposa Helena estiveram presentes, como já é habitual.


De manhã o Miguel Pessoa resolveu dar uma naifada no queixo a fazer a barba e o facto é que estava difícil de parar o sangramento passado tanto tempo. O Vitor Caseiro tenta ajudar - o apoio moral é sempre bem vindo...
O grupo de Torres Novas deslocou ao convívio cinco dos seus elementos. Faltando aqui o Lúcio Vieira, vemos o Manuel Ramos, Carlos Pinheiro e os manos Rodrigues (Manuel e João).


Uma equipa mista nesta mesa, onde vemos o Domingos Santos e o Manuel Frazão Vieira fazendo companhia a dois de Aveiro - o "suspeito do costume", Manuel Reis, e o estreante Carlos Augusto Pinheiro. O Manuel Frazão Vieira tinha-se estreado no encontro anterior tendo então tido a oportunidade de rever o "seu" Capitão Vasco da Gama dos velhos tempos da Guiné. Tal não foi possível desta vez, por impossibilidade deste último.
Outro camarada que contava com a presença do Vasco da Gama foi o José Carlos Faria dos Santos, que por ele tinha sido inscrito. Vemo-lo aqui junto do José Luís Rodrigues, um camarada célere a inscrever-se e presença assídua nos convívios.


Mais dois do grupo do Manuel Jacinto - o Manuel Clemente e o Mário Rodrigues - aqui à conversa com o Mário Ley Garcia. E à direita, o Amadeu Ferreira, o António Sousa e o Manuel "Kambuta" Lopes quando se preparavam para arrancar para o almoço.


Mas aproximava-se a hora da paparoca e tocou a campainha para a foto da praxe. Tarefa em que os fotógrafos já desistiram de meter o pessoal todo na fotografia, que há sempre uns tantos que desaparecem ou chegam atrasados...


Provavelmente uma das últimas fotos da peregrinação do pessoal do Café Central para a Pensão Montanha. Mas o Joaquim Mexia Alves ainda não tinha dado notícias do encerramento da Pensão Montanha dali a três dias, pelo que o passeio foi encarado como mais um de muitos.
Seria nisso que o JERO e o Paulo Moreno estariam a pensar quando se sentaram à mesa?


Uma perspectiva da sala de refeições da Pensão Montanha, praticamente ocupada pelos camarigos da Tabanca do Centro - apenas uma mesa estava ocupado por clientes habituais da Pensão. O Miguel Pessoa parece querer fixar o ambiente, para mais tarde recordar. É que este não se vai repetir, pelo menos nesta sala...


O Diamantino Ferreira e a Emília já nos habituaram à sua presença nos nossos encontros. Noutro ponto da sala podemos ver o Luís Lopes Jorge, o José da Silva e o Manuel Nunes Mendes, presenças habituais, aqui na companhia do Gonçalo Lopes, filho do "Kambuta".


Mais uma boa perspectiva da sala. O número de participantes, não atafulhando completamente o espaço, permitiu um fluir bastante razoável de quem queria circular para fotografar ou visitar o pessoal das outras mesas.


Aqui estão os cinco de Torres Novas, desta vez em pose, para garantir que toda a gente fica bem visível na chapa: Carlos Pinheiro, João Rodrigues, Manuel Rodrigues, Manuel Ramos e Lúcio Vieira.
E o Ley Garcia tem aqui a companhia do Constantino Antunes e do Carlos Alberto Santos.


O casal Almiro e Amélia Gonçalves é dos mais certinhos a inscrever-se nos nossos encontros. Mais uma vez estiveram presentes.
O Manuel Ferreira da Silva teve novamente a companhia do Fernando Freitas Pinto, que já tinha inscrito igualmente no encontro anterior.


Na ausência do "seu" Capitão Vasco de Gama - que não pôde estar presente - o Manuel Frazão Vieira juntou-se ao grupo de Aveiro, o qual, na falta do José Luís Malaquias, aparecia reforçado com o estreante Carlos Augusto Pinheiro para acompanhar os habituais Manuel Reis e Carlos Prata. Será que o grupo de Aveiro vai passar a quatro?
E o Rui Marques Gouveia veio acompanhado do cunhado José Jesus Ricardo, deixando desta vez o neto Rodrigo em casa.


Na foto da esquerda, quatro camaradas inscritos pelo Manuel Jacinto: Rui Ferreirinho, Ernesto Neves Lopes, Luís Ezequiel Caetano e Amândio Lopes Jorge conversam com o Manuel Ferreira da Silva e Fernando Freitas Pinto.
À direita, visíveis, o Manuel Jacinto, António Cardoso, Carlos Santos, Mário Rodrigues, Raul Santos, Manuel Cavadas e o Luís, filho do Luís Branquinho Crespo.


Parece que o José Manuel Quintas e o Vitor Junqueira continuaram a conversa iniciada no Café Central... E o Manuel Clemente e o António Pinto Alves confraternizam com o Mário Rodrigues e o Raul Santos.


Acompanhado pelo António Maria Silva, o Luís R. Moreira vinha um pouco mal do físico e tinha à sua espera um bifinho grelhado e arroz branco, que o médico tinha proibido os enchidos e as couves... Mas já prometeu que no mês que vem já deve poder atacar o cozido...
E o casal Marques conseguiu baldar-se aos compromissos de "avós de serviço" e conseguiu estar presente, uma decisão tomada quase em cima do gongue...


Um grupo bastante chegado - o António Sousa, Manuel Lopes, Hortense Mateus e Lina Mendes, esposa do Manuel Mendes. E o Carlos Manata aproveita um intervalo para dar uma saltada à mesa de Aveiro e meter conversa com o estreante Carlos Augusto Pinheiro.


TInha sido publicado n' "O Almonda" um texto do Carlos Pinheiro sobre a sua partida para a Guiné há 48 anos, texto que teve a oportunidade de apresentar aos camaradas no decorrer do almoço e que já foi objecto de publicação neste blogue - Ver o Poste 835, publicado no passado dia 30 de Outubro.


As notícias menos boas foram transmitidas pelo Joaquim Mexia Alves já no final do almoço, e têm a ver com o encerramento das instalações da Pensão Montanha, o que nos leva a ter que procurar um novo poiso para juntar o pessoal. Vamos aguardar os resultados das diligências já iniciadas pelo Régulo da Tabanca.


O Paulo Moreno tem conseguido conciliar a sua actividade profissional com as escapadelas a Monte Real, para participar nos nossos convívios. E não se esqueçam que ele continua disponível para fornecer as camisolas da Tabanca do Centro a quem o desejar. Consultem o link na coluna da direita do blogue. 
E o José Carlos Faria dos Santos lembrou-se do pessoal e trouxe uns figos para adoçar a boca, os quais foram devidamente apreciados...


...assim como a pinga que foi disponibilizada para ajudar à digestão, o que parece ter sido comprovado por estes nossos camaradas que avançaram ao castigo.
E o quadro da Guiné lá continua a ser assinado pelos estreantes que continuam a aparecer nestes nossos convívios.


A equipa de tesoureiros de serviço constituída pelo Vitor Caseiro e Carlos Santos desempenhou a contento as suas funções... e o Agostinho Gaspar lá pagou o seu 56º almoço em 56 possíveis!
E o Amado Chefe confirma - 64 pagantes para 64 inscrições, o que se pode considerar excelente, pois ninguém falhou!


Para este número da revista "Karas" contribuiram com as suas fotografias os seguintes camarigos:
Miguel Pessoa, Paulo Moreno e Manuel "Kambuta" Lopes.
Os nossos agradecimentos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada ao Miguel Pessoa, por mais este seu trabalho na edição da Revista Karas, que assim nos vai dando conhecimento, do habitual encontro de amigos, na Pensão Montanha.
Um abraço .
M. Arminda

Anónimo disse...

Mais uma grande revista do nosso Editor, escritor e piloto aviador.
Só ele mesmo é que tem esta paciência e...ciência.
Obrigado Miguel Pessoa.
Abraço de Alcobaça.
JERO

joaquim disse...

Esta é realmente uma Karas especial, como especial foi este último convívio na Pensão Montanha.

Não avisámos com antecedência que seria o último encontro naquele espaço de tantas recordações, porque temíamos que as lágrimas caíssem das faces tisnadas dos combatentes, e fossem "aguar" o cozido, estragando-lhe o paladar!!!

Enfim, por causa destas coisas da vida que nós não podemos controlar, a nossa querida Preciosa vai ter que sair daquele espaço, tendo já outro, no entanto, pronto a funcionar.

A informação que tenho no momento é que não será tão grande, ou seja, poderá levar apenas cerca de 50 pessoas, mas ainda não há certezas.

Estamos a tentar, com a Preciosa, que pelo menos o Encontro de Natal e o de Janeiro que é de aniversário, possam ser realizados em local que já poderá receber os habituais 80 ou talvez mesmo 100.
Veremos como vai ser e em tempo útil daremos a notícia.

Ao Miguel, neste fecho de ciclo da Tabanca do Centro cabe-me uma enorme palavra de agradecimento por tudo o que tem feito e faz por esta Tabanca do Centro.
Todo o seu trabalho vai muito para além da amizade que nos une e por isso aqui, hoje, lhe dou um forte abraço de muita gratidão por tudo o que faz e se propõe continuar a fazer.

Joaquim

Anónimo disse...

Apesar de só ter estado...fisicamente presente...em dois dos encontros iniciais da Tabanca do Centro (e já lá väo largos anos),senti aqui, 280 quilómetros já dentro do Círculo Polar Ártico,um momento de frio mais intenso ao ler a notícia quanto ao encerramento do tradicional (e já histórico!) local dos convívios.

Säo estes pequenos-grandes "sentimentalismos" (alguns sem sangue português poderiam classificar de "patéticos") que nos tornam,independentemente das voltas da vida,distâncias,e alguns afastamentos de alma,naquilo que verdadeiramente somos como portugueses.

E...ainda bem!

Um abraco do José Belo