quinta-feira, 11 de junho de 2015

P665: O 10 DE JUNHO EM BELÉM

Diziam alguns dos presentes que estava mais gente este ano do que em anos anteriores. Pelo menos a zona estava bem composta de pessoal e o tempo, não exageradamente quente, proporcionou uma temperatura mais amena do que temos suportado noutras ocasiões.

É sempre tempo de rever alguns camaradas que anualmente encontramos nesta cerimónia, outros que, por via das reuniões/convívios das nossas pequenas tabancas, vamos encontrando em várias ocasiões ao longo do ano.


O Colaço e o Jorge Canhão são presença assídua no 10 de Junho em Belém. 
Mais uma vez disseram "presente".


Outros dois habituais nesta data. O Humberto Reis faz uma "selfie" partilhada com o Miguel Pessoa.


Duas figuras prestigiadas que podemos ver anualmente nesta cerimónia: o António Lobato, piloto da FAP que na sequência da queda do seu T-6. na ilha de Como passou 7 anos (!) prisioneiro do PAIGC, entre 1963 e 1970. O MGen. Avelar de Sousa fez duas comissões na Guiné tendo, entre outras funções, comandado a CCP 123, de boa memória para o Miguel Pessoa - Pessoal desta Companhia de Caçadores Paraquedistas recuperou-o das matas de Guileje, onde tinha ficado apeado...


Um aspecto da assistência à cerimónia. Nesta altura já se perfilavam as enfermeiras pára-quedistas junto ao púlpito - Uma homenagem que estava prevista no programa e que pretendeu homenagear a acção destas mulheres de armas durante os treze anos da guerra em África.


Um plano mais pormenorizado das enfermeiras pára-quedistas durante a homenagem que lhes foi prestada. Discursava então a propósito o Ten. Coronel Aparício, que tem dado nestes últimos meses total colaboração nas apresentações que têm sido feitas do livro "Nós, Enfermeiras Pára-quedistas".


Para vergonha do Miguel Pessoa, teve que ser o Humberto Reis a captar uma imagem da nossa camariga Giselda Pessoa, aqui ao lado do orador. Na verdade as condições para se obter uma foto decente não eram as melhores para a maioria dos presentes (boa desculpa...). E este escriba estava mais interessado em viver o momento do que em documentá-lo fotograficamente...

Mas, mesmo com essas condições desfavoráveis, não quisemos deixar de vos apresentar algumas das fotos disponíveis, para o que contámos neste caso com a colaboração do nosso camarigo Humberto Reis, a quem agradecemos.

Outros presentes que pudemos encontrar, mas que não chegámos a fotografar: Luís Graça e Alice Carneiro, José Luís Vacas de Carvalho, Marcelino da Mata, António Paiva, António Fernando Marques, Silvério Lobo e mais algum que eventualmente possa ter sido varrido momentaneamente da nossa memória... mas não da nossa estima. Pode ser que para o ano...


Reproduzimos aqui o louvor lido no decorrer da cerimónia de homenagem às nossas camaradas enfermeiras e que lhes foi atribuído pelo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas. Louvor que, no parecer de vários dos presentes, é amplamente merecido. O que tem naturalmente a minha total concordância. Mas eu posso ser considerado parte interessada...
Miguel Pessoa         

4 comentários:

Anónimo disse...

Durante a minha vida militar,antes e depois da Guiné,tive a oportunidade de ler muitos louvores nas mais variadas Ordens de Servico.
Alguns...enfim.

Depois de ler o louvor recebido pelas nossas Camaradas Enfermeiras Paraquedistas fiquei agradavelmente surpreendido pela feliz análise abrangente do mesmo.

Os aspectos pessoais e humanos,o cumprimento de täo difícil e desgastante missäo militar,e näo menos,o seu papel percursor dentro da instituicäo militar como na sociedade portuguesa em geral.

Justica foi feita a quem bem a merece.
Por nem sempre assim ser,os nossos "hierarcas" estäo de parabéns.

Um saudoso abraco do José Belo.

Joaquim Mexia Alves disse...

Não só inteiramente merecido, mas também inteiramente devido!

Nunca é tarde para se reconhecer a entrega, a dedicação, o empenho destas nossas camarigas que a tantos de nós ajudaram.

Tenho orgulho em ter servido numas Forças Armadas em que tais portuguesas serviram também.

Um abraço a todas elas, por quem elevo uma oração a Deus.

Joaquim Mexia Alves

Anónimo disse...

Amigo Miguel. Agradeço mais esta reportagem.
Um abraço grande extensivo aos amigos José Belo e Joaquim Mexia Alves, pelos seus carinhosos comentários. Foi mais um dia inesquecível para mim e de certo para todas. Mais uma emoção a juntar a outras!.. Mª Arminda

Hélder Valério disse...

Caros camaradas

Não se trata de comentar por comentar, mas acho que os que o fizeram antes disseram o que eu acho e penso e portanto só me resta dar conta disso!

Hélder Sousa