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Para que não pensem por aí que os atabancados ao centro são uma cambada de brutos que só sabem comer e beber, aqui vai um pouco de cultura, ancestral, portuguesa, que nos é dada pelo nosso camarigo Agostinho Gaspar.
Amigos da Tabanca do Centro
Boa vista do leitão, terra de antigos criadores (também fui criador de porcos), e negociantes de porcos por isso eram conhecidos por porqueiros da Boavista tinham uma linguagem própria (calão) estando um pouco esquecidos pelos netos, recorrendo ao livro editado pela Junta de Freguesia “Boa vista terra de futuro e tradição” aqui vai uma frase: Suquir grunho pechaltinho, gravetas, alto brito, piar baio, caflante, por dezamas malhos, por pouco arjo, avesa degracinheiro! Ânsia na quelherenta, marufa cheia!
A tradução: Comer leitão, batatas, pão, beber vinho, café, por dez euros, por pouco dinheiro, é barato! Água na boca, barriga cheia!
E já agora, contem comigo para o leitão!
Agostinho Gaspar.
E agora inscrevam-se para o almoço e desfrutem da douta companhia de tão cultos atabancados.Boa vista do leitão, terra de antigos criadores (também fui criador de porcos), e negociantes de porcos por isso eram conhecidos por porqueiros da Boavista tinham uma linguagem própria (calão) estando um pouco esquecidos pelos netos, recorrendo ao livro editado pela Junta de Freguesia “Boa vista terra de futuro e tradição” aqui vai uma frase: Suquir grunho pechaltinho, gravetas, alto brito, piar baio, caflante, por dezamas malhos, por pouco arjo, avesa degracinheiro! Ânsia na quelherenta, marufa cheia!
A tradução: Comer leitão, batatas, pão, beber vinho, café, por dez euros, por pouco dinheiro, é barato! Água na boca, barriga cheia!
E já agora, contem comigo para o leitão!
Agostinho Gaspar.
Obrigado Agostinho!
Bela achega que nos deixaste!
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3 comentários:
Caríssimo Amigo "Joquim". Fico sempre admirado com a vasta riqueza de dialectos existentes no nosso querido Portugal, apesar das täo pequenas distancias geográficas que separam alguns deles. Quanto ao:"Para que näo pensem por aí que os atabancados ao centro säo uma cambada de brutos que só sabem comer e beber".....estás a esquecer que há alguns (como eu!) que também sabem...fumar! Um grande abraco com saudades sinceras para todos os "Centristas-Geográficos"!
Comandante Mexia Alves
Camarada Agostinho
Pelo teu texto se explica o motivo pelo qual optei pelo cozido!
Peco de ouvido para canções, com alguma dificuldade para línguas, ser-me-ia impossível pedir o leitão no dialecto que agora apresentas.
Suquir grunho...hum...jámé.
Venha de lado o cozidinho da D.Preciosa e sobretudo o abraço fraterno de todos os atabancados do Centro e que contemos todos uns com os outros, sempre que necessário.
Um abraço do meu Buarcos lindo, hoje cheio de sol e tranquilidade.
Vasco A.R. da Gama
Caro Agostinho
Comecei a frequentar a Boavista de Leiria (pois eu sou da Boavista de Alcobaça por casamento)para aí com 20 anos.
Acompanhava o meu pai que vendia em Alcobaça electrodomésicos em horário pós laboral.
Era assim tinha-se que ganhar mais algum.
Na altura o Zé dos leitões, que também era dono da loja e do armazém onde o meu pai se abastecia, fazia o especial favor de oferecer leitão pelo Natal ao meu pai. A relação comercial, de amizade manteve-se até aos anos 80, quando o meu pai por motivos de saúde e por causa da minha mãe, que lhe moia os figados por ele andar sempre na boa vai ela, à custa dos benditos electrodoméstcos esmoreceu e acabou.
Quanto ao leitão o meu pai não gostava mas para mim era uma festa.
Um abraço para ti e para todos atabancados que até dia 24 têm que fazer uma dietazinha para aparecerem em força.
J. Amado
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