sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

P597: SAIU NO "CORREIO DA MANHÃ" DE DOMINGO

Integrado na série de pequenos textos sobre a guerra de África, em que é dada voz a alguns dos combatentes que por ali passaram, foi agora a vez do nosso camarigo Vitor Caseiro dar o seu depoimento ao "Correio da Manhã". Apresentamos-vos o texto agora publicado, com a devida vénia àquele jornal.

Uma sugestão que fazemos a quem for convidado para falar. A exemplo do que fez agora o nosso amigo Vitor, entreguem o vosso depoimento escrito e não se fiem exclusivamente na capacidade do repórter em pôr no papel tudo o que lhe pretenderam transmitir.

Assim poderão evitar interpretações erradas daquilo que disseram ou até serem vítimas de uma eventual imaginação prodigiosa do repórter...

A Tabanca do Centro



Uma sugestão: A letra é demasiado pequena para se ler com facilidade? Podem aumentar o tamanho do texto premindo simultaneamente o botão "CTRL" (do lado esquerdo no teclado) e rodando o "scroll" (aquela rodinha no meio do rato...). No fim, para repôr o tamanho habitual, basta fazer a operação inversa.

7 comentários:

Manuel Reis disse...

Olá Victor!

Parabéns pelo teu depoimento sobre a tua passagem pela Guiné. Os melhores anos da nossa vida, ficaram enterrados na bolanha, na mata e no tarrafo ! Já passou, mas muitos transportam com eles, para toda a vida, os traumas de uma guerra sem sentido e sem nexo.
Ainda bem que o teu depoimento foi copiado para o blogger, de contrário não o leria. A minha incompatibilidade com o correio da manhã vem de longa data, exactamente motivada por um depoimento meu, que meteu ameaças de tribunal.
Um abraço e até sexta.

Manuel Reis

Carlos Pinheiro disse...

Parabéns pelo depoimento. E claro, como a Guiné naquela altura exigia mais esforço, nada de informações consistentes acerca do destino da rapaziada até à hora do embarque. Era assim. Nessa altura eramos assim tratados. Agora é como sabemos. Para muita gente até parece que não houve guerra nenhuma e muito menos combatentes feridos e estropiados, para além dos milhares de mortos em combate.

Anónimo disse...

Boa noite Camarigos
Um abraço especial para o Victor Caseiro e o meu inteiro apoio à recomendação do Miguel Pessoa:«Uma sugestão que fazemos a quem for convidado para falar. A exemplo do que fez agora o nosso amigo Vitor, entreguem o vosso depoimento escrito e não se fiem exclusivamente na capacidade do repórter em pôr no papel tudo o que lhe pretenderam transmitir».Abraço de Alcobaça

joaquim disse...

Um grande abraço, Vitor.

Quando dei esta entrevista, exigi ler antes, se não, não permitiria que saísse.

Protestaram, mas acabaram por fazer como eu disse.

Hélder Valério disse...

Caro amigo Vítor Caseiro

Depoimento 'certinho', sem fantasias nem choraminguices.
Aliás, assim devia ser sempre.

Abraço
Hélder Sousa

Anónimo disse...

Amigo Victor Caseiro. Felizmente que se encontra entre nós e apesar dos sustos e das muitas privações que passou nesse período, pôde contar-nos este episódio entre muitos que por certo, recordará. Obrigada ao Blogue que me permitiu fazer esta leitura. Li durante muito tempo estes relatos. Ultimamente só esporadicamente e por tal não o tinha visto. O Miguel lá nos vai mantendo, a par de tudo. É bom que estas histórias saiam, apesar de algumas lacunas, que é para esta geração e não só, saibam que os seus pais e avós, não foram para a áfrica, fazer turismo, nem "safaris". Um abraço. Mª Arminda

Anónimo disse...

vitor caseiro parabéns pela tua história da caç4641 da qual eu fiz parte, li e reli com todo o respeito tudo quanto disseste foi verdade " AFINAL IAMOS PARA A GUINÉ " por isso temos o guião com o (R.M.A). a srª arminda conhece bem o sistema do que era o ultrmar não iamos passar férias mas sim cumprir o serviço melitar isto foi verdade o que se passou com a companhia PARABÉNS