OUTROS TEMPOS… OUTRAS
DETERMINAÇÕES!
Em
passado recente veio noticiado num jornal nacional (C.M., de 1.09.2014) que uma
patrulha da GNR, da Lixa, tinha sido atacada à dentada, resultando ferimentos
em dois militares. O agressor foi detido. De acordo com as autoridades o
suspeito estava alcoolizado e andava aos saltos por cima de vários carros.
Foi-lhe pedido para deixar o local , o que se negou a fazer, reagindo de forma
violenta às ordens dos militares.
Esta
situação fez-me lembrar uma história de outros tempos com algumas diferenças notórias
e que se passou bem longe de Lixa…
Numa
manhã de 2ª.feira foi apresentado no Tribunal de Alcobaça um indivíduo acusado
de desobediência à autoridade. Segundo a participação circulava de motorizada
sem capacete e quando mandado parar pelo militar da GNR teve comportamento
desrespeitoso.
Interrogado pelo Juiz o réu não
confirmou a acusação de que era alvo e queixou-se ao Magistrado que tinha sido mesmo
agredido pelo militar da GNR.
O
Juiz perante esta situação inquiriu o militar da GNR.
”
Então sr. Agente o que tem a dizer?”
- Saiba
V.Exª. ,sr. Doutor Juiz , que o réu não obedeceu de imediato às ordens que lhe
dei para parar a motorizada. Quando o fez efetivamente e me consegui aproximar
dele insultou-me - chamou-me “policia de merda” - e cresceu para mim de forma
agressiva.
Nesta altura fiz uso da força muscular que me
está distribuída”.
JERO
3 comentários:
AMIGO JERO, os tempos estão mesmo mudados. Outrora havia mesmo respeito pelos protagonistas que mantinham a ordem pública e os cidadãos, raramente os atingiam, ou se revoltavam.
Atualmente há posições muita vezes extremadas, por parte das pessoas aquando intimadas a acatarem as ordens e procederem a boas condutas.Algumas vezes passam a agredir os agentes, que se usarem da força em demasia, ainda têm que responder em tribunal. Um abraço. Mª Arminda
"Fiz uso da forca muscular que me está distribuída".
O oscilar dos pêndulos...ou... (e assumindo-me)...melancólicas nostalgias várias.
Um grande abraco do José Belo
Um beijinho para a Maria Arminda.
Um grande abraço para o José Belo.
Fazendo uso da força muscular que me está distribuída...despeço-me.
Até à próxima (se não for antes).
JERO
Enviar um comentário