AINDA A RESPEITO DO CONVÍVIO DA C.Cav 8351
Um
esclarecimento do nosso camarigo Vasco da Gama
Meus queridos Camaradas
Recebo amiúde
telefonemas de Camaradas da minha Companhia a recordar este ou aquele acontecimento,
a perguntar pela saúde, se a consulta correu bem ou mal, a combinar novo
encontro, a convidar para o baptizado do neto... enfim, vivências comuns entre
Amigos.
Depois de vários deles
me terem perguntado: “Já viu o nosso vídeo'”? (refiro-me ao vídeo da reunião da
minha querida Companhia C.Cav. 8351 no passado 3 de Maio em Portalegre), hoje
mesmo o fiz e atentei particularmente no meu discurso. Terei exagerado no que
disse? Não importa agora falar sobre isso, pois o que está dito, dito está!
Na sequência da conversa
que acabei de ter com o meu Camarada Parola, este esclareceu-me de que, ao
contrário do que me foi dito em Portalegre e do que escrevi, o oficial de dia NÃO lhe disse : “vá comprar
uma bandeira à loja dos chineses”.
O oficial apenas disse que o quartel não tinha
bandeira disponível para nos ceder, tendo o meu Camarada Augusto Covas dito ao
Parola: “Vamos comprar uma bandeira à loja dos chineses” - e foi isso que
fizeram!
Aqui estou a pedir
públicas desculpas por ter induzido em erro os Camaradas que se deram ao
trabalho de ler o meu texto.
Tenho demasiado respeito e carinho por este local de encontro para me “ficar nas covas”.
Quanto ao resto, incluindo a não disponibilidade de uma bandeira de Portugal para cobrir a lápide onde figuram os nomes dos meus Companheiros que tombaram na Guiné, à falta de afecto e solidariedade para com a minha C.Cav. 8351, está dito e aqui o repito. Ninguém mo disse, vivi-o!
Tal como o grande José Régio, considerado por alguns dos intelectuais da nossa praça como poeta menor, também a minha querida C.Cav. 8351 teve um tratamento pouco consentâneo com o respeito que lhe é devido.
Vasco A. R. da Gama
6 comentários:
Meu caro camarada
Meu caro amigo
Meu caro Capitão!
Errar é humano. Reconhecer o erro é uma atitude superior.
Não há dúvida que toda a situação e a emotividade que a rodeava, tanto mais que antecipadamente tinham 'acertado' tudo, levou a extrapolar as considerações, embora, como dizes, tudo o resto esteja 'certinho'.
Foi a "quente"!
Por isso é que costumo deixar 'esfriar' as coisas (se calhar até demais!).
Mas fizeste bem. Relato em cima da hora com a emoção à flor da pele. Correcção, com pedido de desculpas pelo mal-entendido,
Por mim, tudo bem.
Abraço
Hélder Sousa
Compreende-se,mesmo na Lapónia,o teu esclarecimento.
Com o devido respeito pelos senhores chineses das lojas e por "tudo" o que é Capitäo,a negligência de procedimentos e a falta de sensibilidade "quarteleira" continuam a enquadrar os factos.
Um abraco do José Belo...um dos "tais" Capitäes.
Meu caro Vasco
Como sempre um SENHOR!
Obrigado por o seres!
De qualquer modo a loja dos chineses é coisa menor no episódio.
O que é triste é uma quartel que não tem uma bandeira portuguesa para cobrir uma lápide.
O que é triste é que um oficial não mande ele próprio comprar a dita bandeira, nem que fosse a expensas próprias.
Eu fá-lo-ía e acredito que qualquer combatente também assim procederia.
Um abraço do
Joaquim
Meu caro Vasco,
Afinal de contas escavaste o buraco, mas por culpa do Covas, afinal foi ele que mandou irem à loja dos chineses.
Só espero que a bandeira tenha mesmo castelos e não pagodes, se não é mesmo um pagode.
Mas o que está dito está dito e o que está feito, feito está. Parece que o único mesmo feito és tu.
Mais a sério, nada altera naquilo que o texto nos transmite, embora fique bem o reparo do seu a seu dono.
Um abraço,
BS
Amigo Vasco, não se preocupe mais com a troca do personagem que propôs a aquisição da bandeira!.. Triste é o facto da mesma não existir disponível, numa Instituição Milita, para a cerimónia que se iria realizar.
Entendido. Um abraço. Mª Arminda
PALAVRAS PARA QUÊ ?
QUEM NUNCA COMETEU UM LAPSO POR "FALAR A QUENTE" QUE LEVANTE O BRAÇO...
ABRAÇO AO VASCO E A TODA A TERTÚLIA.
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