Estou desolado passado despenteado varado mal tratado! Vou até fazer o mestrado sobre o mercado do calçado e do pescado... pois já me sinto molhado! com a diminuição do ordenado vou mudar de penteado e trocar de povoado e arranjar um delegado que seja delicado e encarnado! O nosso Amado Chefe portou-se qual magarefe só faltou dar-me um tabefe e se o não fez foi porque teve tefe-tefe! Inscreve-se um combatente valente que já foi a benavente dar ao dente e é amigo do presidente da fundação oriente. pessoa influente eficiente excelente convalescente obediente e o Amado Chefe recusa-lhe a inscrição! Insulta-o e Chama-lhe Anónimo!!! Deixa-me ao abandono Como o outro fez ao colono trata-me com desabono eu que até já tive trono num escaldante outono e agora vou-me á deita que estou cheio de sono!
Ora não querem lá ver que o anónimo por saber escrever julga que não tenho mais nada que fazer do que me pôr a ler as letras que quis meter num papel para esquecer pensando assim jeito ter para dois ou três versos fazer. Está o anónimo doente ou pensa que toda a gente tem tempo assim de repente para ler o que ele sente e assim tão insistente rime mal, embora tente mas fique todo contente julgando que passa na frente lá por se achar diferente ficando a falar somente. Olhe que para almoçar o nome vai ter que dar porque para adivinhar um bruxo vai visitar e se o quiser chamar muito vai ter que gritar até que mandem calar esse sonoro vozear de quem julga poder mandar nos nomes a listar que à mesa vão abancar. Se julga que está acima daqueles que a gente mima por ser poeta rima-rima pode rumar a Cuntima que embora lhe tenha estima Monte Real é um microclima que sempre sem dúvida prima por um nome que legitima daqueles que à mesa vindima. Diga lá o seu nome então para que de coração lhe faça a sua inscrição para almoçar como irmão do combatente valentão que lhe quer dar um abração…
Ó poeta eta-eta três na mesa e etc... já parece multidão! Treinava o meu falcão lá na serra do Marão com o meu primo Ferrão que chegara do Japão com o seu filho João parente do luso-lapão quando aparece o Gusmão no seu bruto carrão adepto da caça ao leão que pratica tiro ao dragão baptizado no rio Jordão pelo seu padrinho Labão vindo em secreta missão da cidade do Nabão! Logo ali nos relatou: eu na guerra fui adido mas acabei por ser ferido quando o soldado Garrido atingido pelo Cupido soltou um tal ganido que parecia um estampido e me perfurou um ouvido antes de comer o cozido. Quero ir a Monte Real ver o autor do arraial pois estou aqui em Pombal passo por Bombarral e também pelo Cadaval onde vou no Carnaval com o tio Juvenal visitar o Sardinhal que jogou na distrital quando trabalhou na capital com o Mário Zambujal nascido em Vila Real homem imparcial adepto do Oriental e de calva reverencial. Exijo pois ser inscrito pelo chefe do apito parente de um político que tem fama de somítico antes que chame o Benedito e se arme tal conflito pior que o guinéu mosquito nascido lá no Egipto que comeu um periquito e devorou um cabrito em menos de um minutito! E por falar em cabrito vou papar o almocito e tenho dito!
Já que meu nome veio à liça, por correio segue a linguiça para um belo cozido que não quero dar por perdido.
Asrimas apresentadas por este anónimo cheiram-me a rimas de barcos com Buarcos, pois se se dedica à caça do Leão e do Dragão e diz treinar um passaralho só pode estar encostado à Figueira...
Por favor dois pratos na mesa, para mim e para a minha carametade.
Ó poeta rima-rima que vais pelo rio acima a caminho de Hiroshima azedo que nem enzima que é uma coisa mínima à procura de melhor clima não te faças de vitima. Tu que andas por caminhos onde só andam baixinhos muito, muito pobrezinhos sempre, sempre em choradinhos tentado tirar os espinhos da procura que sozinhos fazem de uns passarinhos a que chamam águias, coitadinhos! Vê lá mas é se tens tino e não sejas cabotino muito menos libertino e nunca um bizantino porque se não desatino e expulso o clandestino não o deixo encher o intestino no nosso cozido latino. Podes ter tu muita fama escrever um melodrama ter no peito um monograma até podes ser da Alfama apareceres num fotograma ou mesmo num holograma que não vales um decigrama nem mesmo um micrograma se não deres o nome que te chama nem que sejas um da Gama isto vai ser um drama porque nem que tragas a dama nem à mesa, nem na cama comerás um decagrama do cozido que tem fama nem que tragas um epigrama. Que isto aqui não é um tasco nem nós comemos churrasco porque nos causa asco e até seria um fiasco, e eu serei teu carrasco mesmo que tenhas nome basco ou que te chames por Vasco!
Solicito a Vossa Senhoria o obséquio de escrever o meu nome na lista lateral, para desta forma e se tudo correr bem, poder estar presente no almoço que assinala a comemoração do terceiro ano de actividade ininterrupta, incessante, contínua da Tabanca do Centro, superiormente dirigida por Vossa Senhoria.
Se me é permitido um aparte, dizer-vos que apreciei imenso a obra poética dos conhecidos poetas da nossa praça os senhores Rima-Rima e Eta-Eta, muito embora este último, face ao nome que ostenta, tivesse causado algum tumulto na vizinha Espanha, tendo o rei D. Juan Carlos telefonado para Buarcos a pedir informações sobre o Eta.Como, ao que consta, o ETA é solteiro, o monarca logo descansou!
A influência paradigmática dos vates foi de ordem tal que até a mim, pobre mortal, me prespassou a ideia de produzir a minha inscrição em verso o que por respeito a Vossa Senhoria não aconteceu. Sempre lhe confesso que era qualquer coisa assim:
Se uns rimam de menos Há outros que rimam de mais Assenta lá o meu nome Ó contador de arraiais!
Vossa Senhoria, estou certo, perdoar-me-á esta pequena laracha.
Muito me apraz e sobretudo, honra, proceder à inscrição de V. Exa. para o lauto almoço de 30 de Janeiro, em que se comemorarão as três auspiciosas primaveras da Tabanca do Centro, que muito irão dar que falar.
Enobrece-me sobretudo e outrosim, a fina escrita com que V. Exa. nos brinda, num assomo de cultura e dignidade que nem sempre é apanágio de excombatentes, por vezes mais dados ao vernáculo mais popular.
Terá V. Exa, forçosamente reparado, com a arguta inteligência de que é dotado, que o tal Poeta eta-eta, fez questão de não utilizar maiúsculas, já para que tal confusão não pudesse ter lugar.
D. Juan Carlos fará o subido favor de prestar mais atenção a tais pormenores, que de maneira alguma escaparam ao olhar de águia de V. Exa.
Aceito de coração de V. Exa. o nome procedo à inscrição para que não morra de fome.
Aqui vai a inscrição dum nem anónimo nem "rimador" cujo unico receio é de que o seu planeamento de actividades que dificilmente suporta uma previsão para alem das duas horas seguintes, permita regressar a essa base très anos e muitas faltas depois da sua fundação.
Mas voltando à rima e porque não possuo, nem de longe, a arte dos Rima-Rima, Eta-Eta e restantes bardos intervenientes, atenho-me ao desejo de usufruir de novo do sempre excelente jogo floral protagonizado pela D. Perpetua (também nome de flor)e pela revisão dos amigos. Abração Jorge Narciso
17 comentários:
Se tudo correr bem, lá estarei!
Ok, tudo bem!
Serás muito bem recebido!
Só não sabemos é quem és, ó anónimo!!! eheheh
Um abraço
Joaquim aponta um lugar para mim.
Vou tentar que um camarad de Galomaro também ai vá mas depois marco para ele.
Um abraço
Juvenal Amado
Estou desolado
passado
despenteado
varado
mal tratado!
Vou até fazer o mestrado
sobre o mercado
do calçado
e do pescado...
pois já me sinto molhado!
com a diminuição do ordenado
vou mudar de penteado
e trocar de povoado
e arranjar um delegado
que seja delicado
e encarnado!
O nosso Amado Chefe
portou-se qual magarefe
só faltou dar-me um tabefe
e se o não fez
foi porque teve tefe-tefe!
Inscreve-se
um combatente
valente
que já foi a benavente
dar ao dente
e é amigo do presidente
da fundação oriente.
pessoa influente
eficiente
excelente
convalescente
obediente
e o Amado Chefe
recusa-lhe a inscrição!
Insulta-o e
Chama-lhe Anónimo!!!
Deixa-me ao abandono
Como o outro fez
ao colono
trata-me com desabono
eu que até já tive trono
num escaldante outono
e agora
vou-me á deita
que estou
cheio de sono!
O poeta Rima-Rima
grande o poeta rima - rima
Creio não ser por desdouro
que alguém te chama "pirata":
Tu que tens um coração de ouro
e uma linguinha...de prata.
António Aleixo
Já não sou o primeiro
Mas invoco Calimero
Para o 30 de Janeiro
Inscrevam lá o JERO.
Ora não querem lá ver
que o anónimo por saber escrever
julga que não tenho mais nada que fazer
do que me pôr a ler
as letras que quis meter
num papel para esquecer
pensando assim jeito ter
para dois ou três versos fazer.
Está o anónimo doente
ou pensa que toda a gente
tem tempo assim de repente
para ler o que ele sente
e assim tão insistente
rime mal, embora tente
mas fique todo contente
julgando que passa na frente
lá por se achar diferente
ficando a falar somente.
Olhe que para almoçar
o nome vai ter que dar
porque para adivinhar
um bruxo vai visitar
e se o quiser chamar
muito vai ter que gritar
até que mandem calar
esse sonoro vozear
de quem julga poder mandar
nos nomes a listar
que à mesa vão abancar.
Se julga que está acima
daqueles que a gente mima
por ser poeta rima-rima
pode rumar a Cuntima
que embora lhe tenha estima
Monte Real é um microclima
que sempre sem dúvida prima
por um nome que legitima
daqueles que à mesa vindima.
Diga lá o seu nome então
para que de coração
lhe faça a sua inscrição
para almoçar como irmão
do combatente valentão
que lhe quer dar um abração…
o poeta eta-eta
Ó poeta eta-eta
três na mesa e etc...
já parece multidão!
Treinava o meu falcão
lá na serra do Marão
com o meu primo Ferrão
que chegara do Japão
com o seu filho João
parente do luso-lapão
quando aparece o Gusmão
no seu bruto carrão
adepto da caça ao leão
que pratica tiro ao dragão
baptizado no rio Jordão
pelo seu padrinho Labão
vindo em secreta missão
da cidade do Nabão!
Logo ali nos relatou:
eu na guerra fui adido
mas acabei por ser ferido
quando o soldado Garrido
atingido pelo Cupido
soltou um tal ganido
que parecia um estampido
e me perfurou um ouvido
antes de comer o cozido.
Quero ir a Monte Real
ver o autor do arraial
pois estou aqui em Pombal
passo por Bombarral
e também pelo Cadaval
onde vou no Carnaval
com o tio Juvenal
visitar o Sardinhal
que jogou na distrital
quando trabalhou na capital
com o Mário Zambujal
nascido em Vila Real
homem imparcial
adepto do Oriental
e de calva reverencial.
Exijo pois ser inscrito
pelo chefe do apito
parente de um político
que tem fama de somítico
antes que chame o Benedito
e se arme tal conflito
pior que o guinéu mosquito
nascido lá no Egipto
que comeu um periquito
e devorou um cabrito
em menos de um minutito!
E por falar em cabrito
vou papar o almocito
e tenho dito!
O poeta Rima-Rima
Já que meu nome veio à liça,
por correio segue a linguiça
para um belo cozido
que não quero dar por perdido.
Asrimas apresentadas por este anónimo cheiram-me a rimas de barcos com Buarcos, pois se se dedica à caça do Leão e do Dragão e diz treinar um passaralho só pode estar encostado à Figueira...
Por favor dois pratos na mesa, para mim e para a minha carametade.
Um abraço,
BS
Ó poeta rima-rima
que vais pelo rio acima
a caminho de Hiroshima
azedo que nem enzima
que é uma coisa mínima
à procura de melhor clima
não te faças de vitima.
Tu que andas por caminhos
onde só andam baixinhos
muito, muito pobrezinhos
sempre, sempre em choradinhos
tentado tirar os espinhos
da procura que sozinhos
fazem de uns passarinhos
a que chamam águias, coitadinhos!
Vê lá mas é se tens tino
e não sejas cabotino
muito menos libertino
e nunca um bizantino
porque se não desatino
e expulso o clandestino
não o deixo encher o intestino
no nosso cozido latino.
Podes ter tu muita fama
escrever um melodrama
ter no peito um monograma
até podes ser da Alfama
apareceres num fotograma
ou mesmo num holograma
que não vales um decigrama
nem mesmo um micrograma
se não deres o nome que te chama
nem que sejas um da Gama
isto vai ser um drama
porque nem que tragas a dama
nem à mesa, nem na cama
comerás um decagrama
do cozido que tem fama
nem que tragas um epigrama.
Que isto aqui não é um tasco
nem nós comemos churrasco
porque nos causa asco
e até seria um fiasco,
e eu serei teu carrasco
mesmo que tenhas nome basco
ou que te chames por Vasco!
O Poeta eta-eta
Exmº Régulo da Tabanca do Centro,
Amado Chefe,
Solicito a Vossa Senhoria o obséquio de escrever o meu nome na lista lateral, para desta forma e se tudo correr bem, poder estar presente no almoço que assinala a comemoração do terceiro ano de actividade ininterrupta, incessante, contínua da Tabanca do Centro, superiormente dirigida por Vossa Senhoria.
Se me é permitido um aparte, dizer-vos que apreciei imenso a obra poética dos conhecidos poetas da nossa praça os senhores Rima-Rima e
Eta-Eta, muito embora este último, face ao nome que ostenta, tivesse causado algum tumulto na vizinha Espanha, tendo o rei D. Juan Carlos telefonado para Buarcos a pedir informações sobre o Eta.Como, ao que consta, o ETA é solteiro, o monarca logo descansou!
A influência paradigmática dos vates foi de ordem tal que até a mim, pobre mortal, me prespassou a ideia de produzir a minha inscrição em verso o que por respeito a Vossa Senhoria não aconteceu. Sempre lhe confesso que era qualquer coisa assim:
Se uns rimam de menos
Há outros que rimam de mais
Assenta lá o meu nome
Ó contador de arraiais!
Vossa Senhoria, estou certo, perdoar-me-á esta pequena laracha.
Os meus respeitosos cumprimentos
Vasco Augusto Rodrigues da Gama
Exmo. Senhor Almirante "Vermelho"
Dom Vasco Augusto Rodrigues da Gama
Muito me apraz e sobretudo, honra, proceder à inscrição de V. Exa. para o lauto almoço de 30 de Janeiro, em que se comemorarão as três auspiciosas primaveras da Tabanca do Centro, que muito irão dar que falar.
Enobrece-me sobretudo e outrosim, a fina escrita com que V. Exa. nos brinda, num assomo de cultura e dignidade que nem sempre é apanágio de excombatentes, por vezes mais dados ao vernáculo mais popular.
Terá V. Exa, forçosamente reparado, com a arguta inteligência de que é dotado, que o tal Poeta eta-eta, fez questão de não utilizar maiúsculas, já para que tal confusão não pudesse ter lugar.
D. Juan Carlos fará o subido favor de prestar mais atenção a tais pormenores, que de maneira alguma escaparam ao olhar de águia de V. Exa.
Aceito de coração
de V. Exa. o nome
procedo à inscrição
para que não morra de fome.
Um criado de V. Exa. sempre ao dispôr
Joaquim Manuel de Magalhães Mexia Alves
Caro Joaquim
Aqui vai a inscrição dum nem anónimo nem "rimador" cujo unico receio é de que o seu planeamento de actividades que dificilmente suporta uma previsão para alem das duas horas seguintes, permita regressar a essa base très anos e muitas faltas depois da sua fundação.
Mas voltando à rima e porque não possuo, nem de longe, a arte dos Rima-Rima, Eta-Eta e restantes bardos intervenientes, atenho-me ao desejo de usufruir de novo do sempre excelente jogo floral protagonizado pela D. Perpetua (também nome de flor)e pela revisão dos amigos.
Abração
Jorge Narciso
Não sei versejar, stop.
Põe mais um prato, stop.
Abraços. stop.
Camarigo Mexia Alves:
Aqui vão os nomes dos 3 camarigos já batidos nestas andanças tabanqueiras:
João Pinho dos Santos
Carlos Prata
Manuel Reis
Um abraço para todos.
Manuel Reis
Para comemorar esta data festiva não poderia faltar "à formatura".
Até dia 30 e Janeiro.
Rui Pedro Silva
Camarigo Mexia Alves
Venho solicitar-te a inscrição de mais um camarigo habitué nestas andanças, mas que só hoje pode decidir.
José Luís Malaquias.
Um abraço para todos.
Manuel Reis
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