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Camarigo Mexia Alves
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O Carlos Pinheiro assinando o Mapa da Guiné |
O Artur Soares, o Carlos Pinheiro e o Francisco Ribeiro. |
Como um pedido teu é uma ordem, aqui vai um pequeno trabalho que procura relatar a minha visão "piriquita" do 12º Encontro.
Se entenderes que o mesmo merece ser publicado na Tabanca do Centro, estás à vontade. E se lhe quiseres juntar uma ou outra fotografia, também estás à vontade. E se entenderes que o deves partilhar com a Tabanca Grande, não é precisa mais conversa.
Um abraço
Carlos Pinheiro
Um “Piriquito” no 12º Encontro da Tabanca do Centro
Depois do Grande Encontro da Tabanca Grande no dia 4 de Junho de 2011, abri o apetite para este tipo de convívios e lá estive de novo em Monte Real no passado dia 29 de Junho, dia S. Pedro, no 12º Encontro da Tabanca do Centro.
Levei muitos anos para aprender a aparecer nestes encontros, mas tudo tem a sua razão de ser. E no meu caso é simples. Uma comissão feita em rendição individual, mesmo comprida como foi o caso de mais de 25 meses, nunca cria nem pode fomentar a empatia colectiva que uma unidade, grande ou pequena criou naturalmente entre o seu pessoal. É certo que também lá tivemos muito companheirismo e muita camaradagem. Mas quando estes sentimentos se começavam a consolidar lá ia este ou aquele para outro sítio ou havia regresso à Metrópole devido ao fim da comissão e lá chegava inevitavelmente mais um “pira” para ser integrado na nossa guerra.
Mesmo assim ainda fizemos alguns convívios do pessoal do Centro de Mensagens do QG/CTIG que com o tempo e com o desaparecimento prematuro de alguns companheiros não têm tido o seguimento que desejávamos.
Talvez por isso, mas também pela necessidade de convívio entre camaradas de armas que fomos, até porque todos, mais ou menos, lá bebemos água da bolanha, mas também pela insistência de alguns companheiros, este ano de 2011 tem sido de facto um ano novo, para mim, nesta coisa de encontros salutares entre pessoas que falam a mesma linguagem.
Falando do 12º Encontro da Tabanca Grande, o mesmo correspondeu às expectativas. Sabia antecipadamente que um Encontro destes, organizado sabiamente pelo organizador mor Joaquim Mexia Alves, não podia falhar. Por isso ao meio dia em ponto lá estava na esplanada do Café Central acompanhado do meu amigo Francisco Ribeiro, combatente da CCAÇ 413. E então foi vê-los pousar. Para nós era tudo gente nova. Tirando um ou outro que já tinha conhecido no Grande Encontro, era tudo malta nova, apesar de alguns, como eu, já terem as varetas cheias de tabaco, estarem mais ou menos” carcavinados”, mas todos bem-dispostos e prontos para a paródia.
Depois foi o “combate” propriamente dito. O tão falado “Cozido à Portuguesa” na Pensão Montanha, lá apareceu e lá foi devidamente combatido, mastigado e triturado como deve ser. E para fazer justiça ao nome da casa, cada travessa era mesmo uma montanha de tudo o que compõe este prato nacional. E então o tintol disponível, era uma “munição” de estalo pelo que os municiadores tiveram que trabalhar para que as munições não faltassem. As sobremesas eram variadas, para todos os gostos, não tendo faltado o habitual café acompanhado dos respectivos “desinfectantes”.
Foi um dia diferente mas muito interessante pelo que depois do verão, quando estes encontros forem reatados, lá estará de novo este freguês.
No ar ficaram ideias cheias de interesse que o Mexia Alves se comprometeu a alinhavar melhor com o Carlos Vinhal e, sou levado a crer que estes companheiros saberão encontrar as melhores estratégias para ajudarmos companheiros nossos que estão a passar muitas dificuldades. A seu tempo seremos informados e cá estaremos para colaborar e, se for caso disso, quem sabe, até para explicar melhor à chamada sociedade civil essas situações.
Viva o 12ºEncontro da Tabanca do Centro e que venha o 13º.
Boas férias para todos e que as mesmas sirvam para o carregamento das baterias já desgastadas pelo uso do tempo.
Carlos Pinheiro
01.07.11
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