sexta-feira, 24 de outubro de 2014

P557: A GUERRA VISTA PELO "KAMBUTA"

Reproduzimos a reportagem do Correio da Manhã que foi recentemente publicada por aquele jornal, integrada na série de entrevistas com antigos combatentes da guerra em África. Depoimento do nosso camarigo Manuel "Kambuta dos Dembos" Lopes.


Poderão ter acesso ao texto do Correio da Manhã através deste link:

http://www.cmjornal.xl.pt/domingo/detalhe/eram_do_mpla_e_levaram_nos_ao_quartel.html

4 comentários:

Manuel Kambuta. disse...

Manuel Lopes Kambuta. disse...
Camarigos, mais uma vez estou com o rosto encharcado em lágrimas, não esperava ver o meu texto do CORREIO DA MANHÃ aqui mas, estou sem palavras pronto, mas, só das mãos dos meus «Queridos Irmãos CAMARIGOS MINHA FAMÍLIA DA TABANCA DO CENTRO», desculpem-me mas não consigo escrever mais, só sei dizer, quando dei a entrevista, na minha cabeça passava a frase, «MANEL CONTINUA DESABAFA COM AS TUAS VERDADES, ASSIM DIGNIFICAS O BOM NOME COMBATENTE DO ULTRAMAR. ABRAÇOS DO MANEL KAMBUTA PARA TODOS OS CAMARIGOS.

Joaquim Mexia Alves disse...

Um grande abraço para ti, ó Manel Kambuta!!!

Joaquim

Anónimo disse...

Manuel "Kambuta dos Dembos". A sua descrição leva-me a introduzir-me nas cenas descritas, tal a intensidade sentimental das suas palavras. Fiquei a saber também por si, que agora o conheço, das dificuldades e dos perigos que alguns combatentes passaram, mesmo depois de terem sessado as hostilidades e que outros camaradas ainda tombaram para sempre, sem poder voltar a abraçar as suas famílias.
Quanto ao trabalho desempenhado pelos "maqueiros" que à pressa tiveram que aprender a ser enfermeiros, leva-me ainda a ter mais admiração por esse grupo de homens e, no qual o amigo fez parte, que apesar de tratarem e salvarem companheiros seus, tinham que usar arma para se defenderem. Alguns de vós, porque puseram o socorro como prioridade, arriscaram a vida, perdendo-a e outros foram alvejados, impedindo-os de seguir as suas vidas com normalidade. Concretamente revejo na minha memória dois paraquedistas que ficaram paraplégicos. Desses tenho perfeito conhecimento, porque mais tarde os acompanhei a um Centro de Recuperação, em Inglaterra. Um abraço. Mª Arminda

Hélder Valério disse...

Manuel
Pelo teu relato acho que te posso chamar de "alma grande" mas, neste caso, ao contrário do "alma grande" do conto de Miguel Torga, és um 'anjo da vida' e não um 'anjo do fim da vida'.
A tua sinceridade e alegria de viver são de facto contagiantes.
Um abraço forte.
Hélder Sousa