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Ora então aqui temos o Jorge Narciso, mais o Miguel Pessoa a tapar o Luís Graça, e ao fundo José Belo conversando com o Jero, e ainda a cabeça do Carlos Santos, para além de mim que estava a deitar contas à vida, pelos vistos.
Caro e elevadissimo (na altura, na "terminologia linguística" e na "capaz anfitrionaridade" - desta nem tu te lembrarias) Camarada e Amigo (em maiúsculas e em separado para maior ênfase - outro arrincanço)
Estou a usar este endereço porque, à falta de outro, penso que será por ti recepcionado pessoalmente, sendo este mail originado por dois motivos:
Primeiro saudar-te pelo êxito do Tabancal convívio que, diria, só não terá sido absoluto por razões que lhe são "exógenas"; a inesperada indisposição da Alice, que não o beliscando, foi motivo de preocupação, que felizmente parece estar já ultrapassada.
Ser recebidos e comer "com'a Padres" (a expressão é usada na Madeira, donde a minha mulher é natural, como expressão de satisfação), um "néctar" a condizer e um ambiente tão despretensiosamente acolhedor que me fez sentir literalmente em casa, sustentam irrefutavelmente (perdoa o plágio) a afirmação acima.
Segundo porque te devo uma explicação:
Não sei se recordas ter-te eu perguntado, no caminho para a Montanha ( Restaurante, Pensão, Pousada, Abrigo ou outra coisa qualquer, desde que agradável, que lhe se queira chamar), como iria decorrer o convívio, no sentido de saber qual a melhor altura para transmitir uma mensagem/homenagem aos convivas e , recordando um pormenor, para a qual até precisaria duma caixa de cartão (que me sugeriste pedir à D. Preciosa.); respondeste-me que no final tal seria perfeitamente adequado.
Porque fugaz o dialogo e naturalmente absorto e preocupado como estavas para que tudo corresse, como correu, bem, talvez não tenhas notado a não ter acontecido tal anunciada iniciativa !!! Se a notaste terás pensado (vou brincar) afinal o que é que aquele gajo pretenderia transmitir!!!
Passo então a explicar:
A morte da mãe do Zé Teixeira, acontecida uns dias antes deste nosso convívio, motivou-me (como lhe transmiti) um forte sentimento de pesar e solidariedade.
Porque sem o conhecer (ainda) pessoalmente percebo que é um homem bom e solidário, que respeita e está bem com os outros duma forma que só possível quando na mesma medida o está consigo próprio.
Ora a minha mãe completou ontem (dia seguinte ao convívio) 80 anos (ou como costumo dizer 20 anos pela quarta vez) e aquele infausto facto exponenciou mais ainda a homenagem de reconhecimento deste insubstituível bem de que continuo a dispor.
A ideia era estender, através de uma pequena lembrança, essa homenagem às MULHERES (mães, esposas, irmãs e outras) que nos geraram e/ou nos foram e vão aturando as "madurezas" , nas pessoas Das que ali estavam presentes e num ar mais descontraído também aos restantes "Tabanqueiros".
Gizado o plano, recrutado um auxiliar (o meu companheiro Victor Barata) para ajuda do transporte da tal caixa - que acabou por me arranjar uma simpatiquíssima empregada da loja dos "300" existente aí na rua - a iniciativa acabou por "borregar" (vizinho e frequentador da BA5 deves saber o que significa o termo aeronáutico).
A forma acalorada como decorreu a discussão sobre a "espinhosa" missão de que a equipa que lideras ficou de preparar para o encontro da Ortigosa e mais ainda a acima citada indisposição da Alice, fez-me parecer despropositada a sua efectivação, apesar da forte insistência do Victor: então vamos lá buscar a tal caixa ??? e a quem agradeci , um pouco engasgadamente (mais um credor de futura explicação) com : Obrigado, mas deixa lá, fica para depois, não há condições.
A ti, no entanto, não prescindo, até porque fiquei a conhecer melhor o teu largo sentido de humor, de num destes dias te revelar o aparente tabu e "tête-à-tête", na companhia da "tal" cervejinha que em nova ausência do Festas pediremos à D. Preciosa, revelar-te a parte da surpresa que te cabia.
Recebe um abraço
Jorge Narciso
Meu caro camarigo Jorge Narciso
Só hoje vi este teu mail, por isso peço-te desculpa por só hoje te responder.
Em primeiro lugar muito obrigado pelas tuas palavras, (algumas delas muito bem "desarrincadas"), e pelo calor da amizade.
Em segundo lugar um pedido de desculpas por nunca mais me ter lembrado do teu pedido a que como dizes tinha anuído sem nenhum problema.
Esquecimento camarigo Jorge, esquecimento!
A discussão, a conversa, a Alice, os copos, (meus, claro), fizeram-me esquecer totalmente do que me tinhas pedido.
Desculpa portanto mais uma vez.
No próximo encontro tenho que dizer aos presentes logo no início para me lembrarem de tudo o que me tenham dito, porque senão, no calor da "refrega", a minha memória apaga-se.
Ou então tenho de arranjar secretária.
Grande e camarigo abraço e fico à espera da tal cerveja
Joaquim Mexia Alves
Estou a usar este endereço porque, à falta de outro, penso que será por ti recepcionado pessoalmente, sendo este mail originado por dois motivos:
Primeiro saudar-te pelo êxito do Tabancal convívio que, diria, só não terá sido absoluto por razões que lhe são "exógenas"; a inesperada indisposição da Alice, que não o beliscando, foi motivo de preocupação, que felizmente parece estar já ultrapassada.
Ser recebidos e comer "com'a Padres" (a expressão é usada na Madeira, donde a minha mulher é natural, como expressão de satisfação), um "néctar" a condizer e um ambiente tão despretensiosamente acolhedor que me fez sentir literalmente em casa, sustentam irrefutavelmente (perdoa o plágio) a afirmação acima.
Segundo porque te devo uma explicação:
Não sei se recordas ter-te eu perguntado, no caminho para a Montanha ( Restaurante, Pensão, Pousada, Abrigo ou outra coisa qualquer, desde que agradável, que lhe se queira chamar), como iria decorrer o convívio, no sentido de saber qual a melhor altura para transmitir uma mensagem/homenagem aos convivas e , recordando um pormenor, para a qual até precisaria duma caixa de cartão (que me sugeriste pedir à D. Preciosa.); respondeste-me que no final tal seria perfeitamente adequado.
Porque fugaz o dialogo e naturalmente absorto e preocupado como estavas para que tudo corresse, como correu, bem, talvez não tenhas notado a não ter acontecido tal anunciada iniciativa !!! Se a notaste terás pensado (vou brincar) afinal o que é que aquele gajo pretenderia transmitir!!!
Passo então a explicar:
A morte da mãe do Zé Teixeira, acontecida uns dias antes deste nosso convívio, motivou-me (como lhe transmiti) um forte sentimento de pesar e solidariedade.
Porque sem o conhecer (ainda) pessoalmente percebo que é um homem bom e solidário, que respeita e está bem com os outros duma forma que só possível quando na mesma medida o está consigo próprio.
Ora a minha mãe completou ontem (dia seguinte ao convívio) 80 anos (ou como costumo dizer 20 anos pela quarta vez) e aquele infausto facto exponenciou mais ainda a homenagem de reconhecimento deste insubstituível bem de que continuo a dispor.
A ideia era estender, através de uma pequena lembrança, essa homenagem às MULHERES (mães, esposas, irmãs e outras) que nos geraram e/ou nos foram e vão aturando as "madurezas" , nas pessoas Das que ali estavam presentes e num ar mais descontraído também aos restantes "Tabanqueiros".
Gizado o plano, recrutado um auxiliar (o meu companheiro Victor Barata) para ajuda do transporte da tal caixa - que acabou por me arranjar uma simpatiquíssima empregada da loja dos "300" existente aí na rua - a iniciativa acabou por "borregar" (vizinho e frequentador da BA5 deves saber o que significa o termo aeronáutico).
A forma acalorada como decorreu a discussão sobre a "espinhosa" missão de que a equipa que lideras ficou de preparar para o encontro da Ortigosa e mais ainda a acima citada indisposição da Alice, fez-me parecer despropositada a sua efectivação, apesar da forte insistência do Victor: então vamos lá buscar a tal caixa ??? e a quem agradeci , um pouco engasgadamente (mais um credor de futura explicação) com : Obrigado, mas deixa lá, fica para depois, não há condições.
A ti, no entanto, não prescindo, até porque fiquei a conhecer melhor o teu largo sentido de humor, de num destes dias te revelar o aparente tabu e "tête-à-tête", na companhia da "tal" cervejinha que em nova ausência do Festas pediremos à D. Preciosa, revelar-te a parte da surpresa que te cabia.
Recebe um abraço
Jorge Narciso
Meu caro camarigo Jorge Narciso
Só hoje vi este teu mail, por isso peço-te desculpa por só hoje te responder.
Em primeiro lugar muito obrigado pelas tuas palavras, (algumas delas muito bem "desarrincadas"), e pelo calor da amizade.
Em segundo lugar um pedido de desculpas por nunca mais me ter lembrado do teu pedido a que como dizes tinha anuído sem nenhum problema.
Esquecimento camarigo Jorge, esquecimento!
A discussão, a conversa, a Alice, os copos, (meus, claro), fizeram-me esquecer totalmente do que me tinhas pedido.
Desculpa portanto mais uma vez.
No próximo encontro tenho que dizer aos presentes logo no início para me lembrarem de tudo o que me tenham dito, porque senão, no calor da "refrega", a minha memória apaga-se.
Ou então tenho de arranjar secretária.
Grande e camarigo abraço e fico à espera da tal cerveja
Joaquim Mexia Alves
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Nota: Infelizmente nas fotografias até agora enviadas e chegadas do 2º Encontro, não há uma única do Jorge Narciso, por isso imaginem-no, não se esquecendo das "barbas brancas"!
Nota: Infelizmente nas fotografias até agora enviadas e chegadas do 2º Encontro, não há uma única do Jorge Narciso, por isso imaginem-no, não se esquecendo das "barbas brancas"!
A fotografia é do Juvenal Amado, a quem agradeço penhorado!
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