sexta-feira, 31 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
P257: Na simplicidade, a verdade da dignidade!
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É curioso como uma criança sabe dar valor àqueles que para o nosso Estado Português não são considerados dignos de reconhecimento.
Sem mais palavras!
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É curioso como uma criança sabe dar valor àqueles que para o nosso Estado Português não são considerados dignos de reconhecimento.
Sem mais palavras!
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sábado, 25 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
P255: A Moda ao serviço da Tabanca do Centro!!!
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Somos um blogue muito diversificado, que gosta de
associar ao tema da guerra e sobretudo da camarigagem, aquilo que é verdadeiramente
“importante” para a vida.
E não há nada mais importante nos nossos dias que a
moda!!!
Por isso mesmo, e para ajudar o nosso Miguel a não fazer “má
figura” na sociedade lisboeta e não só, neste seu novo estado físico, (causado
por infeliz acidente), aqui deixamos o último grito da moda, para aqueles que
como ele, penam uma prolongada recuperação.
Aliás, um conjunto em duas belíssimas cores, que sabemos serem muito do "agrado" do nosso Miguel!!!
Com um abraço carregado de amizade e humor dos camarigos
da Tabanca do Centro.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
P254: MATERIAL SOFISTICADO...
Quando se fala das limitações dos nossos Fiat G-91 face à escalada da guerra na Guiné, e conhecendo o material sofisticado que hoje existe no mercado, não me importava que naquela altura tivessem arranjado um destes para mim. Embora tenha os seus inconvenientes - é bem possível que de vez em quando perdessemos um, por não nos lembrarmos onde o tínhamos deixado...
MP
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
P253: A (NÃO) HISTÓRIA DE UM SIMPLES FATO DE BANHO
Provavelmente
até poderia tratar-se de um recorde do Guiness, mas nunca me interessei por
aprofundar o assunto. Mas, reconheço-o envergonhadamente, a verdade é que
durante todo o período da minha comissão na Guiné nunca passou pelo meu
corpinho outra água que não fosse a do chuveiro do meu alojamento… Banhocas no
rio, em tanques, em charcos, no mar, nunca se proporcionaram – talvez porque
não me agradassem. Quanto à piscina do Quartel General (QG) em Bissau – uma hipótese a considerar – não me
agradando aquele ambiente resolvi nunca pôr lá os pés. Nem um bom banho com
recurso às latas de fruta em calda, cheias de água de duvidosa qualidade - como
já nos referiu o nosso amigo Joaquim Mexia Alves aqui há uns tempos - me passou
sequer pela cabeça…
O
facto é que, sendo o privilegiado detentor de um quartito individual com um
sóbrio WC privativo – onde imperava o chuveiro – nunca me senti tentado a
experimentar outro modo de me refrescar que não fosse com recurso ao duche que
ele me proporcionava.
Assim,
passava-se o tempo, e o fato de banho que me tinha acompanhado desde Lisboa lá
se quedava sem uso, dentro do armário do meu alojamento. Bem, chamar-lhe
armário ou roupeiro poderá ser um exagero – o espaço onde guardava os meus
pertences mais se assemelhava a uma pequena despensa, com algumas prateleiras
onde colocava a minha roupa. O “roupeiro” dispunha na parte superior de uma
lâmpada que éramos aconselhados a manter permanentemente acesa de modo a evitar
o avanço da humidade – e do bolor daí resultante – na roupa que ali
guardávamos…
Estão
a perceber agora o título que escolhi para esta conversa – afinal trata-se de
uma não história, pois à primeira vista parece que o tal fato de banho acabou por não ter
parte activa em toda esta cena. Acabou por não ser bem assim, pois um camarada
piloto da minha Esquadra de Voo, tendo descoberto (não sei como) que eu possuía
um fatinho de banho todo jeitoso, em óptimo estado de conservação, e vendo que
o tamanho se adequava (atenção, a história passa-se em 1973!...) resolveu
pedir-mo emprestado para se ir refrescar na tal piscina do QG.
Custa-me
dizer, mas não vi com bons olhos a cedência do fato de banho. Tinha grande
estima nele pois, associado a um tecido extremamente agradável ao tacto – meio
aveludado – dispunha de um design e cores muito agradáveis. Enfim, para não
fazer a desfeita ao rapaz lá acedi ao seu pedido – e lá vi partir o meu fatinho
de banho para a sua primeira experiência aquática na Guiné – finalmente!
Penso
que o dia na piscina decorreu normalmente e que nada de mau sucedeu aos dois –
ao meu camarada e ao meu fato de banho… O pior foi no dia seguinte, quando vejo
o desgraçado chegar-se ao pé de mim, todo atrapalhado, a explicar-me que tinha
deixado o meu querido fato de banho a secar no exterior, junto ao seu alojamento
e que constatava agora, muito consternado, que alguém o teria entretanto
roubado.
É
claro que me ia passando… e mais enfurecido fiquei quando aquele meu camarada
acrescentou com ar ingénuo: “Ó Kurika, não te preocupes que se eu vir alguém
com o fato de banho eu topo logo, que eu lembro-me perfeitamente como ele é!”…
Claro
que nunca mais vi o fato de banho. A esta distância passou-me entretanto a
irritação – afinal, até ao fim da comissão não precisei de nenhum fato de banho
para nada – e ao tipo que mo roubou até poderei hoje dizer:
“Eh pá, se ainda
tens o fato de banho bem podes continuar com ele, que também já não me serve!...”
Miguel Pessoa
terça-feira, 14 de agosto de 2012
P252: E ESTÁ PARA DURAR...
Camarigos
Devido
a acontecimentos recentes que o afectaram fisicamente, o Miguel Pessoa tem limitado
significativamente a sua colaboração no blogue nestes últimos tempos. Recebemos
agora um e-mail deste nosso camarada em
que faz um ponto da situação que atravessa, que justifica esse seu menor
envolvimento.
A
Tabanca do Centro
“Caros amigos da Tabanca do Centro
Afastado do vosso convívio em
virtude de uma queda azarada, embora limitado nas minhas capacidades
continuarei dentro do possível a colaborar neste nosso blogue. No entanto, ao contrário do que alguém quer fazer constar, não é com o Photoshop que o problema se resolve... Tenho estado
sujeito diariamente a sessões de fisioterapia, embora com progressos mais
reduzidos do que eu gostaria. Sinto que me falta algo, mas espero conseguir vir
a ultrapassar essa sensação.
Aproveito para vos enviar uma cópia
de uma foto que alguém resolveu tirar no decorrer da operação a que fui sujeito.
Um abraço amigo (não muito
apertado, por favor).
Miguel Pessoa”
sábado, 11 de agosto de 2012
P251: PARA GRANDES MALES GRANDES REMÉDIOS!
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
P250: CHARTER DE CENTRISTAS VISITA VÍTIMA DE INFAUSTO ACIDENTE
Caros amigos
Mas o Agostinho enviou-me este texto para editar e eu, fazendo das fraquezas forças, avancei finalmente com a sua publicação. Na parte final reservo-me deixar alguns comentários ao texto e ainda fazer uma sugestão.
Apresentados
os cumprimentos protocolares e os nossos votos de melhoras ao amigo Miguel, entrámos,
verificando que já estava uma mesa reservada para o nosso grupo! Depois de
saborear o almoço, e já com a marufa (barriga) cheia e depois de saber que alguém
já tinha pago a conta, foi a nossa vez de agradecer com a oferta de alguns
produtos da região do centro, não esquecendo o famoso grunho (leitão) assado da
Boa Vista. Claro, sempre sugerindo uma dieta rigorosa ,aos cuidados da Sra.
Enfermeira, para não alterar exageradamente o colesterol do paciente…
Começo por
me penitenciar pelo atraso com que meto nas rotativas este texto que me foi
enviado pelo nosso camarigo Agostinho Gaspar. Desculpar-me-ão, mas isto de
dedilhar o computador com a mão esquerda deixa qualquer um stressado – quando
“pensamos” com a mão direita e escrevemos com a esquerda, o que vai sendo
escrito sai sempre atrasado em relação ao que estamos a pensar; e isso, acreditem, deixa-me muito cansado – e
frustrado... Daí a minha falta de paciência para produzir trabalho para o
blogue.
Viagem
a Lisboa para visitar os ilustres Lisboetas da Tabanca Centrista.
De
Leiria, pelas 10H45 de 25 de Julho, levantava voo um jacto privado, tendo aos comandos
o piloto Agostinho Gaspar, a dar orientações o co-piloto Vítor Caseiro e como
assistentes de bordo Carlos Santos e Paulo Moreno. O charter tinha como
objectivo dar algum amparo ao convalescente Miguel Pessoa, vítima de uma queda
parva que lhe deixou uma asa danificada, mazela de que ainda vai levar algum
tempo a recuperar.
Poucos
quilómetros depois da partida ainda ia o jacto a meio gás, com a escolha entre
as várias entradas para a capital, A1, A8, A19 e IC2, o co-piloto deu a
informação atrasada e acabamos por entrar na A19 para apanhar a IC2 mais à frente;
afinal tudo correu bem com o tempo devidamente cronometrado para não falhar a
aterragem na hora certa.
Chegamos
a Lisboa à hora prevista, o GPS indica-nos a pista de aterragem, Avª Gago
Coutinho, 129, bem próximo do aeroporto. Depois de uma aterragem suave com o
motor a meio gás e auxiliado por uns travões ainda frescos, a deslizar
pela pista, o co-piloto afinal informa o piloto que já tinha passado o 129… Para
não haver uma travagem forçada ou os controladores de trânsito não verem nisto uma
manobra perigosa dos provincianos que vêm visitar a capital de anos a anos, o
piloto resolve seguir viagem lentamente até ao próximo sinal de inversão de
marcha, contornando a rotunda do relógio e descendo a avenida em marcha lenta até
ao 129.
Ali
chegados deparámo-nos com um palacete ou solar do século XIX e ficámos a pensar
que seria a moradia dos ilustres a visitar, imaginando no nosso entender que ainda
teriam familiares de sangue azul. Depois de ter estacionado o jacto privado, ainda
deu para meter conversa com o Coronel Calheiros (paraquedista), que também se
encontrava no local. Passados alguns minutos chega o Miguel Pessoa e a Giselda,
informando-nos estes que seria ali que íamos almoçar, e que o prédio pertencia à
AFAP – Associação da Força Aérea Portuguesa – uma entidade à qual podem
pertencer como sócios todos os civis ou militares que passaram pela Força Aérea.
Todos
se mostravam bem dispostos, resultando daí uma tarde bem passada. Agradecemos
ao casal Pessoa a amabilidade com que nos tinham recebido e renovámos o nosso
desejo de melhoras rápidas para o sinistrado.
Depois
de termos posto as conversas em dia e feito as habituais fotos de família, fizemos
as despedidas e pusemo-nos a caminho de casa. O regresso correu bem, nada de
aventuras, e depois de uma boa viagem chegamos à nossa amada Leiria!
O
Miguel não quis deixar de enviar cumprimentos para todos os amigos, lamentando
não ter podido estar presente no almoço de Junho mas prometendo fazer todos os
esforços para não faltar ao próximo convívio, em Setembro.
Agostinho
Gaspar
Como
comentário final a este reporte do Agostinho, resta-me renovar os meus
agradecimentos a este simpático grupo que me quis mimar com a sua presença –
aliás como já tinha sucedido anteriormente com o grupo formado pelo Joaquim
Mexia Alves, Vasco da Gama, JERO e Belarmino Sardinha – apresentando igualmente
os meus agradecimentos a todos os que de algum modo me dirigiram palavras de
estímulo para uma recuperação que ainda irá demorar algum tempo a
concretizar-se.
Penso que
esta reportagem poderia merecer uma recensão da parte de algum dos camarigos,
arriscando-me a pedir ao nosso caro Almirante Vermelho que por sua iniciativa
ou através de um dos seus heterónimos diligencie nesse sentido. Fico a
aguardar, expectante.
Um abraço
amigo a todos
Miguel
Pessoa
(Com o apoio
da Giselda, claro!)
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