ENFERMAGEM MILITAR EM TEMPO DE GUERRA
Mª Arminda Santos |
No
passado dia 7 de Novembro, no auditório do HFAR (Hospital das Forças Armadas), em
colaboração com a ANHE (Associação Nacional de História de Enfermagem),
decorreu o Simpósio de Enfermagem do HFAR subordinado ao tema "História de
Enfermagem: Enfermagem Militar no Teatro de Guerra", visando desvendar a
importância da enfermagem nos serviços de saúde militares, mais concretamente
no teatro de operações.
"Este
evento científico teve a primeira mesa redonda com quatro paletrantes
convidados para o efeito. Esse peritos apresentaram resultados dos seus
estudos e reflexões sobre a enfermagem nos teatros de guerra, no decurso do
século XIX e XX"
Nas
excelentes comunicações foram amplamente explicadas as participações do Serviço
de Saúde Militar na primeira GG, e da enfermagem militar feminina, nesse
conflito. Do século XX foi feita uma comunicação sobre - Enfermeiros da FAP no
teatro de Guerra Africano.
Em
seguida houve a Apresentação de Posters: História da Saúde Militar, Passado,
Presente e Futuro, muito bem explicados, pelos seus autores.
A
segunda mesa redonda abordou o seguinte tema - Da História Vivida à Conversa
Descontraída
Enfermagem
Militar na Guerra Colonial, em que os intervenientes relembraram as suas
vivências enquanto enfermeiros militares nos teatros de operações.
Foi um dia muito enriquecedor pela qualidade do evento e pelo agradável
convívio entre os presentes.
Parabéns
a todos os elementos da Organização e o nosso obrigada pelo convite às
enfermeiras paraquedistas, para darem o seu contributo neste evento e também
pela forma carinhosa, como nos receberam.
Maria Arminda
Com a devida vénia à Maria Arminda Santos e ao Blogue "Especialistas da BA12",
de onde foi reproduzido o texto
4 comentários:
Aos mentores desta publicação, em meu nome e de todas as minhas colegas, agradeço esta publicação.
É gratificante para nós as Enfermeiras Parquedistas, sentirmos que não estamos esquecidas, pois são várias as solicitaçõe. para marcarmos presenca, em inventos.
Pena é, que a idade, saúde, ou até outras obrigações mais prementes, não nos possibilite satisfazer todos os convites.
Falo por mim.
Assjina. Com um abraço a todos.
M Arminda
Lembrar estas mulheres que deram tudo pelos que combatiam pelas matas de África, (combatentes elas também, claro), é tornar presente a alma portuguesa que sempre soube dar a maior parte das vezes sem nada receber.
Todos temos uma divida de gratidão para com elas e recordá-las e homenageá-las é da mais inteira justiça, no nosso Portugal em que infelizmente os combatentes do Ultramar são tão esquecidos e desprezados.
Obrigados minhas irmãs camaradas de armas
Joaquim
Uma iniciativa muito interessante.
"Enfermagem militar" ao tempo da 1ª Grande Guerra e nos diferentes Teatros de Operações em África.
É verdade que o tema era a "enfermagem" em geral e não no feminino em particular, mas enquanto que, para mim, a questão da 1ª GG é apenas histórica, curiosidade intelectual, cultura, etc., já a questão de África, principalmente a Guiné, tem muito de emocional e então mesmo para além do respeito e consideração pelos homens que no "mato" e mesmo no Hospital não se poupavam a esforços para resolver, tratar e/ou aliviar os sofrimentos e padecimentos de quem deles precisava, é a figura das "enfermeiras paraquedistas" que mais sensibiliza, pelas suas acções práticas e efeitos psicológicos.
Acresce ainda o facto de já conhecer "ao vivo" uma boa meia dúzia dessas corajosas Mulheres e com isso ainda ter cimentado mais a minha admiração.
Hélder Sousa
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