sexta-feira, 29 de junho de 2012

P244: "MANGA DE EMOÇÕES"


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O VIGÉSIMO ENCONTRO DA TABANCA DO CENTRO
    
“ MANGA DE EMOÇÕES”

À volta da mesa reuniram-se trinta e cinco Camarigos com o pretexto de atacarem o famoso “Cozido da D. Preciosa”!

Foi um encontro diferente dos outros, pela ausência do nosso Homem Grande, Miguel Pessoa e da sua querida Giselda que faltaram pela primeira vez por motivos que todos nós conhecemos!
Claro que a sua falta foi por todos lamentada e nos breves discursos houve sempre uma palavra de incentivo e a expressão dos desejos de que tudo vai correr pelo melhor, quando o “nosso” Miguel, amanhã mesmo, for submetido a uma intervenção cirúrgica!
 Mas nem só de desencontros foi feito o convívio da nossa Tabanca do Centro!
 
Apareceu pela primeira vez entre nós o meu camarada Pedro Silva, comandante da C. Cav.8352, irmã da minha C.Cav.8351 e da C.Cav. 8350 do nosso camarigo e veterano nestas andanças, Manuel Reis.

Já não via o Pedro Silva há quarenta redondos anos, quando após formação no R.C.3 de Estremoz seguimos para a Guiné!
O mundo é pequeno, mas grande é a amizade que une na sua esmagadora maioria os combatentes!
Conversámos, prometemos voltar a encontrar-nos, convidei-o para os almoços da Tabanca do Centro e convidei-o ainda a integrar a Tabanca Grande, a responsável maior por todos estes reencontros que vão acontecendo!
Disse-lhe ainda que gostaria de o ler no relato que por certo fará da passagem da sua Companhia pela Guiné no Blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné!
 Não percas tempo Pedro e começa a contar a esta grande família a história da tua Companhia. Serás o primeiro a aparecer mas com toda a certeza outros camaradas da tua C. Cav. 8352 te seguirão.
Arranja lá as duas fotografias da praxe e fogo à peça que a malta agradece!
Manga de ronco também aconteceu com o aniversário do nosso Camarigo  Vítor Caseiro, um dos “habitué” dos nossos encontros e que com ele arrastou uma claque de periquitos!

Foi bom ouvir os periquitos no final manifestarem o seu agrado pelo convívio e enaltecerem o ambiente que encontraram na Tabanca do Centro!
Prometeram regressar! 

O aniversário do nosso Camarigo Vítor Caseiro coincidiu com a data da nossa reunião!
Se o nosso camarada teve a gentileza de oferecer um porta chaves a cada um dos presentes, a Tabanca não se lhe ficou atrás!

Das mãos da nossa querida e simpática Camariga Antonieta Sardinha e das de uma sua amiga também presente na reunião, Leonor Alípio de seu nome, saiu um espectacular bolo de aniversário que levou os presentes a aplaudir e a fotografar esta verdadeira obra de arte! 
 Também aqui o nosso Miguel Pessoa e o seu anjo da guarda Giselda Pessoa foram lembrados, pois as autoras do bolo, Antonieta e Leonor, desceram ao pormenor de incluírem no bolo o “casal maravilha”.

E a nossa preciosa anfitriã, também de nome Preciosa não se deixou ficar para trás, e juntou à festa de aniversário do Victor Caseiro um outro bolo de parabéns que também “foi à vida”.
Com mais palmas, mais vivas, mais gritos de alegria!



Correu tudo tão bem que até o
nosso general António Matos em vez de bombardear os arredores de Guileje, fez um brinde ao Manuel Reis...



Já passava das quatro da tarde quando o nosso Amado Chefe fez um interessante e intenso discurso agradecendo a presença de todos, lembrando mais uma vez o nosso Coronel Miguel Pessoa e desejando as maiores felicidades a todos os presentes.



Voltaremos em Setembro a reunir as tropas que agora vamos entrar em estágio!

Texto de Vasco da Gama
Fotografia de José Eduardo Oliveira
Ordens de Mexia Alves.
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

P243: VIV'Ó MIGUEL PESSOA!!!

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Duas palavras para informar que o Miguel Pessoa ligou, com a voz "entaramelada" pois ainda está no recobro, mas, segundo a Giselda, a operação correu bem, está tudo bem, e agora é a recuperação, coisa que para o Miguel, já habituado a estas andanças, (há coisas melhores para se fazer, claro!), será um "instante" com a ajuda da sua "enfermeira particular" Giselda, e dos seus amigos que aqui reiteram a sua amizade e votos de boas e rápidas melhoras.

Viva o Miguel! Viva a Giselda!

Viva a Tabanca do Centro!


Nota:
Até vai a verde que é a cor preferida do Miguel!
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terça-feira, 26 de junho de 2012

P242: Amado Chefe e o Infausto

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Amado Chefe

Camarigos da Tabanca do Centro

Camarigos de todas as Tabancas







Acabei de receber telefonema do nosso Miguel Pessoa informando-me que “vai à faca” na próxima quinta-feira dia 28 de Junho e resolver em definitivo sequelas que o infausto acidente lhe provocou.


















Não cuidei de lhe pedir autorização para dar à estampa esta notícia, habituado que estou a lidar com ele praticamente todos os dias e ser conhecedor da harmonia, paz e amizade que reina entre todos os camarigos desta Tabanca do Centro, onde o nosso Miguel Pessoa desempenha papel importantíssimo.








Sei da sua modéstia, apanágio dos grandes Homens, mas não podia  deixar de aqui vir comunicar-vos, para que cada um à sua maneira faça uma “forcinha” na esperança de que tudo corra pelo melhor!



E há-de correr!








Em meu nome e em nome da Tabanca do Centro, aqui te deixo um grande abraço e se me não ofereço para ajuda é porque tens junto de ti um anjo chamado Giselda, para quem segue um beijinho de todo o pessoal.












Vasco Augusto Rodrigues da Gama



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sexta-feira, 22 de junho de 2012

P240: UMA INFAUSTA NOTÍCIA

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Ontem, (dia de alegria pela nossa vitória no futebol), logo a seguir ao jogo, telefonou-me o Miguel Pessoa, dizendo que estava no hospital, pois tinha caído com alguma violência e fracturado o ombro, exactamente o mesmo da história por ele já aqui contada.

O Miguel é daquelas pessoas que nos habituamos a ter sempre presente, e que nos faz uma falta imensa, não só por todo o seu trabalho em prol dos outros, em equipa, mas sobretudo e principalmente pela sua amizade pura, “desinteresseira” e sempre empenhada.

Há uns tempos e na preparação de um dos encontros da Tabanca do Centro, disse-lhe que, por diversos motivos, poderia não estar presente.
Respondeu-me que assim não podia ser, pois que sem mim, não era a mesma coisa!

Levei-o à conta da amizade, mas hoje, com toda a sinceridade, tenho que admitir que sem a presença do Miguel, o nosso encontro de dia 27 não será, de modo nenhum, a mesma coisa.

Faz-nos falta o seu humor, a sua amizade, e muito, muito, a sua presença discreta, mas sempre atenta, não deixando passar os pormenores, para que tudo corra bem.

E o que dizer da Karas, e das reportagens fotográficas, que ainda mal me sentei ao computador, vindo do encontro, e já o Miguel me está a enviar todo esse trabalho, que faz com um gosto e uma alegria, que julgo todos percebem.

O Miguel, homem “habituado” a “cair” dos aviões, vai muito rapidamente ultrapassar este infeliz infortúnio, embora este tipo de fracturas, seja de cura demorada.

Toda a Tabanca do Centro, sem excepção, está à volta do Miguel a desejar-lhe rápidas melhoras e a dizer-lhe que, tudo o que precisar, é só dizer.



E, claro, Giselda, conta connosco para o que precisares.

E os camarigos vão ter que ter paciência, mas a reportagem do próximo encontro, será sem dúvida muito mais pobre, sem o trabalho do Miguel.

Um grande e amigo abraço, Miguel, de toda a Tabanca do Centro



Nota:
Dado o acontecido, e perante a mais que certa hipótese de o Miguel não pode estar connosco no dia 27, “nomeio superiormente” como fotografo oficial do 20º Encontro da Tabanca do Centro o Jero, e como cronista oficial do mesmo Encontro o Vasco da Gama.
Determino e mando publicar!
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

P238: RECORDAÇÕES DA MEMÓRIA

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Escassos dias antes de embarcar para a Guiné, em Dezembro de 1971, e como estava aquartelado no RAP 2, Vila Nova de Gaia, o meu irmão António, (que morava em Santo Tirso na altura), veio buscar-me ao Porto para ir almoçar a casa dele.

O meu irmão António é meu padrinho de Baptismo e foi o único para além de mim, entre os irmãos, que esteve na guerra de África, mais precisamente no Norte de Angola entre 1962 e 1965, salvo o erro.

Para além de outros factores, esse facto de termos estado na guerra une-nos de uma forma especial, como une todos aqueles que passaram por tal “experiência”.

Recentemente o António enviou-me umas fotografias desse dia de encontro e já despedida, que agora aqui partilho com todos vós.

Também nessa altura, o meu irmão escreveu um poema de despedida, que muito me tocou e aqui coloco.

Era realmente um pouco “imberbe” quando demandei terras da Guiné, ainda por cima com a pesada responsabilidade de comandar homens numa guerra.

Ajudou-me no entanto a compreender as prioridades da vida e fez de mim, (apesar de alguns futuros desmandos), um homem mais responsável.

A guerra não faz bem nenhum a ninguém, e devia ser e é absolutamente desnecessária!
O mesmo não digo da tropa, que ajuda a maior parte das vezes os jovens adolescentes a encontrarem, em primeiro lugar uma igualdade de tratamento que nos torna mais iguais e mais unidos, uma certa forma de disciplina, sempre muito necessária, sobretudo nos dias de hoje, e um respeito pelos outros, que já não se nota na sociedade nos tempos que vão correndo.

Tem coisas que não interessam?

Sem dúvida que tem, mas a mim e a muitos ajudou-nos a crescer e a enfrentarmos a vida com mais denodo e persistência.

Sei de muito jovem, (da minha família por exemplo), a quem faria muito bem passar três meses de recruta num qualquer quartel!

Um abraço para todos

Joaquim Mexia Alves
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

P237: AINDA O 10 DE JUNHO


Nunca tinha ido ao 10 de Junho, mas há sempre uma primeira vez...

Não mais voltarei!

Nas comemorações de Belém, o realce para as palavras do Professor Doutor Manuel Antunes, chefe da equipa cirúrgica que me operou há cinco meses em Coimbra.

Não o conheci então pessoalmente, ausente que estava para um congresso.

Ouvi-o com toda a atenção e o que disse tocou-me, não só pela forma simples como falou, mas pelo desassombro de verdades inteiras ditas sem vacilar.

O seu discurso, que em boa hora aqui foi trazido, foi o único momento alto ao expressar claramente o que muitos de nós sentem!

Claro que também gostei de reencontrar alguns amigos do Blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné! Talvez uns dez? Mas esses estão aqui todos os dias no nosso ponto de encontro.

Não voltarei!

A indiferença de uma maioria significativa dos assistentes ao que se passava no "palco", as conversas barulhentas, os copos bebidos enquanto a cerimónia decorria, o frete de alguns  expresso no “vamos é almoçar”, justificam a tristeza que se me colou!

Dizem-me que o desinteresse crescente por este dia se manifesta no número cada vez mais escasso de presenças de antigos combatentes.

O senhor professor doutor Manuel Antunes ainda lembrou a forma como os antigos combatentes são continuamente desconsiderados e maltratados!
Pior ainda é o desprezo que esta sociedade dedica aos estropiados, aos escorraçados pelas próprias famílias, aos fardos pesados que são os combatentes doentes e que esmolam, se embriagam e refugiam na droga por esse Portugal fora, perante a indiferença de quase todos!

Não voltarei!
Todos os anos há um arremedo de crítica à forma ignara como somos tratados pelos sucessivos governos. É cíclico… depois o silêncio e o “ não fazer nada”…até que lá vem um a sugerir que….”
Assim não vamos lá!
Assim não voltarei!
Será que não existe um espaço onde possamos criar, desde já,  uma vaga de fundo, uma mobilização forte capaz de mostrar à sociedade que os antigos combatentes são pessoas dignas de respeito e de admiração?

Haverá algum sítio mais capaz do que o Blogue da Tabanca Grande, com a dimensão de um Batalhão e com tantos milhares de visitantes para dar o pontapé de saída, ou não cabem nos seus princípios tais desideratos? 

Isto não é fazer política, é honrar os milhares de mortos, de feridos e de deficientes que a guerra causou à nossa geração!

Será muito difícil nas reuniões das nossas companhias fazermos passar a mensagem de que devemos ir em força em tal dia dizer que estamos vivos e que exigimos o respeito a que temos direito?
Porventura já falei demasiado e tudo o que disse cairá em saco roto! A ser assim, não!
Não mais voltarei!

                                                                                             Vasco da Gama

segunda-feira, 11 de junho de 2012

P236: VEM AÍ O NOSSO 20º ENCONTRO

Camarigos, o nosso convívio de Junho tem a particularidade de ser o último almoço antes do interregno de verão em que, devido à menor disponibilidade do pessoal nos meses de Julho e Agosto, não se realizam os nossos habituais encontros. Depois, só para Setembro!...
Por isso, não deixem de aproveitar esta última oprtunidade de conviver... e vamos lá inscrever-nos!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

P235: ACIDENTES EM TERRA – 2 (e último…)


COM UM BRAÇO ÀS COSTAS…

“Miguel, agora que te lembraste disso e o revelaste, aproveita a embalagem e conta os 'outros' acidentes, sim, porque é perfeitamente expectável que tenhas mais histórias...”
Este comentário do nosso camarigo Helder Sousa ao texto que publiquei há uns dias no blogue – intitulado “Acidentes em terra” – pareceu-me conter uma pequena provocação do tipo “Bom, se não as há, inventa-as”… Confesso que tenho uma certa falta de imaginação para inventar histórias, mas teria material suficiente para relatar alguns “acidentes de percurso” por que tenho passado ao longo da minha vida. Não é em vão que tenho uns tantos meses de permanência em hospitais, espalhados por vários episódios. Considero-os no entanto como perfeitamente vulgares e não lhes dou grande importância – o facto é que saí mais ou menos bem de todos e não me deixaram mossas muito visíveis, embora com o passar dos anos e a mudança do tempo cada vez sinta mais dores nas partes afectadas.

Mas houve uma cena de que me lembro com grande nitidez e que vai ser o tema deste pequeno texto de hoje. Chamei-lhe “Acidentes em terra - 2” e ao contrário do que o título pode sugerir, não entrámos numa série de vários episódios. Este é o 2º - e último... e o sub-título (“Com um braço às costas…) parece-me bastante adequado.
A história não tem nada de especial, apenas sendo curioso um pequeno episódio passado no decorrer da minha recuperação para o hospital. Mas, começando pelo princípio, o acidente – parvo como quase todos os acidentes – ocorreu há largos anos atrás (44 precisamente…) no decorrer de uma aula de ginástica, estava eu no 3º ano do curso de Aeronáutica da Academia Militar. Por uma razão qualquer, quando me equilibrava sobre uma barra colocada a cerca de metro e meio de chão perdi o equilíbrio e saí disparado em direcção ao solo. Eu, que das aulas de judo tinha retirado alguns ensinamentos na arte de cair bem, estupidamente resolvi dispensar essas minhas capacidades e estiquei o braço direito para o solo, na tentativa de amortecer a queda. Claro que não amorteci nada e o contacto com o solo foi duro, tendo o pessoal presente ficado estarrecido com o TLAC! que a minha aterragem tinha provocado. Não era caso para menos, pois quando tentei levantar-me verifiquei que tinha o braço direito virado ao contrário… Aliás o aspecto não parecia nada bom, com um osso a forçar a pele, um pouco abaixo do ombro direito, sendo necessário que me segurassem o braço pois não podia deixá-lo pendente, dadas as dores que isso provocava.

Embora só mais tarde o soubesse, posso desde já dizer que naquela queda tinha sofrido uma luxação escapulo-umeral (*), um termo interessante para explicar que tinha havido uma troca de posição entre a clavícula e a omoplata. É claro que a coisa só se resolvia com uma ida ao hospital. Lá apareceu um jeep com condutor, mais um cabo para me segurar o braço… e lá arrancámos em direcção ao Hospital Militar na Estrela, com as dores que me iam afligindo pelo caminho, devido à trepidação do veículo. Para cúmulo o jeep, chegado à rua Alexandre Herculano resolve ir-se abaixo, sendo necessário descermos todos enquanto o condutor e o cabo de serviço ao meu braço tentavam empurrar o carro e pô-lo outra vez a trabalhar. Abandonado à minha sorte enquanto os dois militares tentavam convencer o jipe a trabalhar, e não suportando as dores que o braço pendente me provocava, lá resolvi com o braço bom colocar o aleijado em cima do guarda-lamas dianteiro e acompanhar a lenta deslocação do jipe enquanto este era empurrado... Imagino a figura caricata que fizemos!
Lembro-me que finalmente a situação se resolveu e lá pudemos prosseguir para o hospital sem mais problemas. Claro que cadete não era peça importante do sistema, mesmo com o braço virado, por isso ainda tive que esperar que resolvessem o grave problema de um furúnculo que afectava o bem-estar da esposa de um senhor oficial superior. Chegada a minha vez lá me explicaram o que me tinha sucedido, tendo sido informado que teria que levar uma anestesia para voltarem a pôr-me o braço no sítio. Naturalmente não assisti a essa parte - quando acordei recebi o relato do cabo que me tinha acompanhado, ainda traumatizado pelo que tinha visto - estou a imaginar o médico a fincar o pé na minha axila e com as duas mãos dar um forte esticão de forma a colocar o meu braço na posição original…

A esta distância não me recordo de ter grandes dores a partir daí; mas começava com a minha recuperação o período mais difícil que passei ao longo deste acidente. É que, para garantir que os ossos se mantinham no sítio e os tendões recuperavam, tiveram que me enfaixar o braço colado ao corpo, situação que se manteve por quase dois meses. Já estávamos a chegar ao verão, o calor começava a apertar e a colagem do braço ao corpo provocou uma necrose da pele (**). De quinze em quinze dias lá me desenfaixavam o braço e com Cetavlon retiravam-me todo o tecido morto. Foi realmente a parte de que me lembro mais, por ter sido prolongada… e desagradável. Mas recuperei fisicamente a tempo de concluir esse ano com aproveitamento (talvez se possa dizer “com um braço às costas”…) e arrancar para o meu tirocínio como Aspirante na Base de Sintra.

      ou  http://drcunha.com.br/blog/?p=44

(**) Na necrose causada por úlcera de pressão a pele fica avermelhada e edemaciada, quando se faz pressão com os dedos empalidece mas não volta ao normal após retirada a pressão. Isso ocorre pelo metabolismo anaeróbio (sem oxigénio), e sem o meio de sobrevivência do tecido ele morre (necrose). É muito importante saber a causa para adequar o tratamento, geralmente é feito com a retirada deste tecido necrosado e uso de medicação no local para favorecer a cicatrização, o uso de antibiótico para conter ou evitar infecção também é muito importante

M P