sexta-feira, 29 de abril de 2011

P87: Dia de "Ronco" - A camariga Giselda faz anos!

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"Roubada" à Tabanca Grande


















O "Casal Maravilha"






Do nosso "Almirante" Vasco da Gama
















Constatando o sorriso constante da Giselda







PARABÉNS CAMARIGA GISELDA PESSOA
EU TE SAÚDO

GENTILEZA E ORIGINALIDADE, apela o Comandante da Tabanca Grande aos seus companheiros de viagem, sabendo quão difícil é preencher estes preceitos nos dias que vão correndo.
Será?

Ser gentil, nobre, elegante ou amável para a Giselda não é difícil, ela personifica a Gentileza.

Ser original, singular, fora do vulgar num escrito para a Giselda torna-se muito mais difícil, quando a unanimidade no reconhecimento das suas qualidades pessoais é regra na nossa Tabanca.

Ser-se conhecida, respeitada e estimada por todos nós esgota o rol de adjectivos que qualquer escriba pode lançar no papel.

Fotografias novas da Giselda, suplica o Comandante Luís, que o nosso stock, o da Tabanca, está esgotado!
Aqui, qual aprendiz Pessoano(*) na arte de fotografar, salto eu!

Manga delas eu tiro nas reuniões mensais da Tabanca do Centro e que envio para o pessoal retratado a fim de poderem comparar as barriguinhas, as carequinhas, os cabelinhos brancos.

No meio deste meu afã ainda ontem, dia 27 de Abril de 2011, retratei as senhoras da nossa Tabanca do Centro sempre em jovialidade crescente.
Recente, muito recente, é pois a fotografia da Giselda que envio para o nosso Blogue e ao ser-lhe vedado o uso de camuflado com as asas e os pára-quedas, se apresentou de camisola branca com uma águia altaneira, símbolo de quem é capaz de voar a grandes altitudes e de dar esperança tanto aos combatentes da Guiné nos anos idos como aos milhões de portugueses que vão esperando, esperando, esperando…

Se nova é a fotografia, antiga é a amizade, o respeito e o carinho.

Que se eternizem os sentimentos, peço, ao desejar-te um grande dia de parabéns na companhia dos teus e expectante pelo trabalho do teu/nosso cartoonista.

Do meu Buarcos lindo cheio de tanto sol e com o mar mais liso que o rio que desagua para as bandas da Figueira, te deixo um beijinho meu e da Celeste.

(*) seguidor de mestre Miguel Pessoa

Vasco A. R. da Gama




Nota:


Texto gentilmente "subtraído" à Tabanca Grande.



Para a Giselda


Salvé, 29 de Abril!!!

Há pessoas cuja discrição, a simpatia e a boa disposição, se tornam vivamente presentes num convívio, num encontro, mesmo sem nos darmos conta.
A Giselda é seguramente uma dessas pessoas.

Discreta, simpática, sempre com um sorriso, ouvindo com paciência todos aqueles que a ela se chegam para contar as suas histórias, é uma presença constante e imprescindível nos nossos encontros, nos nossos convívios.

Na Tabanca do Centro, se por acaso não pode estar presente, (o que me parece aconteceu uma só vez), com a companhia do Miguel, claro, a sua, as suas ausências, são de imediato notadas e torna-se obviamente muito presente… as suas ausências!

Poderia ficar aqui a escrever interminavelmente sobre a Giselda, sobre o Miguel, sobre o casal que constituem, mas com certeza ia incomodar a discrição com que mostram a sua amizade a todos nós.

Por isso, Giselda, (e Miguel também, pois claro), um grande e camarigo abraço de parabéns neste dia de aniversário, que espero bem, seja muito bem passado.

Por mim, vou-me lembrar de ti, Giselda, e de ti Miguel, neste dia, e pedir a Deus que vos mantenha sempre como sois, amigos do seu amigo, disponíveis e bem dispostos.

Monte Real, 29 de Abril de 2011
Joaquim Mexia Alves






Nota:



Estes votos de parabéns são obviamente de todos os atabancados na Tabanca do Centro, que têm a dita de contar com a companhia da Giselda e do Miguel nos seus encontros.


Claro que cada um pode espressar pessoalmente os seus votos na caixa dos comentários.




Um pedido de desculpa:

É que eu, que coloco estes textos e fotografias, não tenho, nem de longe nem de perto, a arte e o engenho dos nossos camarigos editores da Tabanca Grande.


Por isso desculpem lá, qualquer coisinha!


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segunda-feira, 11 de abril de 2011

P86: 11º ENCONTRO DA TABANCA DO CENTRO

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O 11º Encontro da Tabanca do Centro vai ter lugar no dia 27 de Abril, pelas 13 horas e 30 minutos, na Pensão Montanha, em Monte Real.


Porque nos pediram para mudar a ementa, desta vez o almoço será ... Cozido à Portuguesa!


O local de reunião, será como sempre no Café Central de Monte Real, pelas 13 horas.


As inscrições devem ser feitas até às 12 horas e 30 minutos aqui na caixa de comentários, ou por tabanca.centro@gmail.com do dia 25 de Abril, impreterivelmente.


Insisto que temos de dar destino aos dinheiros já existentes, para apoio exclusivo a ex-combatentes.



Nota:

A fotografia é do Miguel Pessoa e retrata o verdaeiro "cozido à portuguesa" da Preciosa!

Para que não haja dúvidas!

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domingo, 3 de abril de 2011

P85: Carta Aberta ao Senhor Presidente da República sobre o "Dia dos Combatentes"

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Exmo. Senhor Presidente da República
Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva

Escrevo esta carta aberta a V. Exa., pois na sua qualidade de Presidente da República é também o Comandante Supremo das Forças Armadas de Portugal.

Aproxima-se o dia 10 de Junho, e como sempre acontecerão as respectivas celebrações e actividades, que se vão tornando no tempo e na história, cada vez mais afastadas daquilo que deveriam efectivamente ser.

Com efeito, hoje já não faz sentido o chamado “Dia de Camões e das Comunidades”, por razões tão óbvias que nem precisam ser enumeradas

O dia 10 de Junho, que deveríamos entender como o Dia de Portugal, esteve sempre ligado, na sua mais original génese, aos Combatentes de Portugal, que ao longo da História da Nação foram dando o melhor de si para a servir.

E é perfeitamente legitimo que assim seja, porque uma Nação que se honra da sua História, sempre deve homenagear os seus filhos que por essa História se entregaram com risco, e muitas vezes entrega da própria vida.

A maior parte das nações que de um modo geral Portugal considera aliadas ou amigas, têm em cada ano, um dia especialmente dedicado aos seus Combatentes, independentemente das razões ou legitimidade das guerras travadas.

Assim, em nações como a Grã-Bretanha ou os Estados Unidos da América, (para citar apenas estas duas), esse dia é comemorado com “pompa e circunstância” e os Combatentes são a figura principal das celebrações desse dia, sem distinção, conotações políticas, ou quaisquer outras, mas apenas respeitando e homenageando aqueles que serviram a Pátria com as suas próprias vidas.

Se o 10 de Junho não é entendido nesta dimensão, (e é óbvio pelo passado recente que o não é), duas coisas há a fazer:

- Ou fazer do 10 de Junho esse dia de homenagem e respeito aos Combatentes.

- Ou criar um novo dia específico para essa homenagem, na certeza porém, de que o 10 de Junho nos moldes em que é celebrado agora, perderá rapidamente a anuência e empenho dos Portugueses que agora, apesar de tudo, ainda minimamente tem.

Não se perguntarão as autoridades de Portugal, o porquê de, ainda havendo tantos Combatentes das guerras recentemente travadas por Portugal, ser tão diminuta a afluência às celebrações do 10 de Junho?

A resposta é sem dúvida muito fácil.
É que os Combatentes não se revêem na forma como esse dia é celebrado e muito menos ainda na forma como são tratados nesse dia e em todos os dias.

Escrevo a V. Exa. por mim, mas também por muitos que ouço e pensam como eu.

Não se trata agora de subsídios, ou outras “compensações” financeiras, seja por que motivos forem, mas sim, única e exclusivamente, de respeito e consideração por aqueles que, tendo deixado tudo, (voluntária ou involuntariamente), não deixaram de servir Portugal, a maior parte das vezes em condições de terrível sobrevivência.

Foram gerações sacrificadas, mas generosas, como V. Exa. muito bem disse no seu recente discurso na “Cerimónia de Homenagem aos Combatentes no 50º Aniversário do início da Guerra em África”, e que, mesmo não tendo na sua maior parte “ido à guerra” de modo voluntário, não deixaram de cumprir até á exaustão com tudo o que lhes foi exigido, e em condições de inigualáveis dificuldades, prestigiaram Portugal e todos aqueles que pela Nação combateram desde a sua própria Fundação.
Pode parecer uma escrita épica, ou desajustada das “realidades” de hoje, mas é verdadeira para todos aqueles que se orgulham de ser Portugueses e se orgulham da sua História.

E isto, repito, nada tem a ver com política, ou formas de interpretar as guerras, mas sim como o respeito que sempre deve existir por aqueles que se deram pelos outros.

Nós, Combatentes, não queremos ser anónimos, nem envergonhados, (que o não somos), mas queremos sim, (tal como nos países acima referidos), desfilar, de pé, de cadeira de rodas, ou conduzidos por outros, seja qual for a nossa condição, acompanhados pelos estandartes e símbolos, sob os quais servimos Portugal.

Não nos movem quaisquer razões político/partidárias, nem conotações com qualquer regime, mas sim, a razão de querermos desfilar em Belém, pois queremos desfilar em homenagem e honrando aqueles que estão inscritos naquele Monumento aos Combatentes, e que deram tudo o que tinham a Portugal, ou seja, a sua própria vida.

Não queremos discursos de circunstância que ninguém ouve, nem queremos discursos de instituições mais ou menos estatizadas, queremos sim ouvir algum ou alguns de nós, que nos encham a alma, o coração, bem como o Comandante Supremo das Forças Armadas, para nos sentirmos vivos, para nos sentirmos respeitados, para sentirmos que a «Pátria nos contempla», não para nosso orgulho, mas para nosso respeito, e para que as gerações vindouras saibam que Portugal honra os seus filhos.

Senhor Presidente da República, está nas suas mãos ouvir os Combatentes!

Não, como acima refiro, as instituições mais ou menos “estatizadas” de Combatentes, mas ouvindo os Combatentes, que até pela força do seu passado, com muita facilidade se organizarão para responder a um seu convite.

Estamos, como V. Exa bem sabe, pois também fez uma comissão em Moçambique, a ficar cada vez mais velhos, já para além dos 60 anos, pelo que é tempo de se corrigir o desprezo a que foram e são votados os Combatentes de África.

E não só os de África, mas os de todos os tempos que serviram Portugal.

Desfilaremos, transportando com tanto orgulho o estandarte das nossas unidades militares da guerra em África, como com o estandarte dos nossos irmãos mais velhos da guerra na Europa, ou em qualquer parte do mundo.

Portugal precisa, mais do que nunca, de se olhar, de olhar as suas gentes, de redescobrir a generosidade com que os Portugueses sempre se deram pela sua Nação, para não corremos o risco de cada vez mais nos fecharmos em nós próprios apenas para “lambermos as nossas feridas”.

Homenageando, respeitando e enaltecendo os Combatentes, homenageamos, respeitamos e enaltecemos a vontade inabalável dos Portugueses.

Homenageando, respeitando e enaltecendo aquelas gerações, fazemos também com que as gerações de agora e as vindouras, sintam orgulho e vontade de pertencerem à Nação que «deu novos mundos ao mundo».

Está nas suas mãos, Senhor Presidente da República, marcar uma viragem importante e imprescindível nas celebrações do 10 de Junho, e assim, dar aos Portugueses e ao mundo, uma nova imagem de Portugal que honra os seus filhos, porque só por eles existe e é Nação.

Com os meus respeitosos cumprimentos

Joaquim Manuel de Magalhães Mexia Alves
Alferes Miliciano de Operações Especiais na disponibilidade.
Guiné 1971/1973


Sugestão:
Se concordas com a proposta desta carta e queres dar o teu contributo, podes fazê-lo copiando a carta, dando a tua concordância no fim da mesma, e enviá-la ao Presidente da República servindo-te do item "Escreva ao Presidente", no site da Presidência da República.
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

P84: 10º Encontro da Tabanca do Centro - Aniversário do António Graça de Abreu

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Caros editores da Tabanca Grande, e em especial ao colaborador mor da Tabanca do Centro, de seu nome Mexia Alves o qual tive o prazer de conhecer neste 10º encontro daTabanca do Centro

UM GRANDE BEM HAJA A TODOS

Foi um enorme prazer ter partilhado esse encontro com camaradas até então desconhecidos para mim, pois era a primeira vez.
Foi a primeira vez, mas não será a ultima, pois há boa camaradagem, boa comida, e será para continuar, para levarmos bem longe as nossas já tão desprezadas vozes.
Somos pessoas não gratas para muitos, e se não fizermos nada, ficamos esquecidos e postos a um canto.
Há muitos camaradas nossos sofrendo a bom sofrer, devido à guerra que não escolhemos, e fomos obrigados a fazer.

Há que haver um grito bem mais alto, que aquele que se tem houvido até aqui.
Os nossos filhos e netos têm que ter maior conhecimento desta guerra que fomos obrigados a fazer, e das consequências que ela nos trouxe.

Um grande Bem Haja a todos

Domingos Santos
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